Todas as Nossas Senhoras
Extraímos uma mínima parte das narrativas de Adalbrair Albuquerque do livro que está no final das escritas e que pretende lançar brevemente: "Vi Campo Mourão Crescer".
Dos milagres recebidos pela 'menina' que chegou a Campo Mourão, com 2 aninhos de idade, selecionamos dois que envolveram o médico Manoel Andrade e a filha da Adalbrair, a linda e querida Veronita (mistura dos nomes das avós: Verônica do Rego e Anita Albuquerque).Vamos aos fatos então?
"Tenho muita fé" - diz Adalbrair. "Sou abençoada e recebi dois milagres da amada Mãe de Cristo. Se não fosse por ela, hoje minha querida filha Veronita e eu, não estaríamos vivas conversando com vocês. Nesse mundo é preciso ter fé, caso contrário não sobrevivemos".
O que vou narrar agora, aconteceu durante e depois do meu primeiro parto. Nunca imaginei que é difícil e tão dolorido. Jamais simpatizei com cesariana. Com certeza as crianças nascidas naturalmente e as mães que amamentam têm, ambas, uma super saúde. Eu fui mãe duas vezes assim, de parto normal, e amamentei todos igual a minha mãe fez comigo e meus mais de dez irmãos e enteados que ela alimentou".
"Mas o dia da Vero nascer, chegou. Mamãe disse que não faria meu parto, mas me aconselhou bastante, ensinou como me comportar e me acompanhou ao Hospital São Pedro, dos médicos muito queridos, doutores José Carlos Ferreira e Manoel Andrade. Quando chegamos o doutor Manoel já estava me esperando de jaleco branco e a sala de cirurgia arrumada com esmero.
Hospital S. Pedro na Av M.M. Camargo x R Roberto Brzezinski
Mamãe, parteira inigualável e super experiente que era, dessa vez amoleceu, não parecia aquela mulher meiga e durona. Estava visivelmente nervosa. Não parava de esfregar as mãos. Preferiu orar e ficar na sala de espera. 'Não queria ver minha filha sofrer', confessou depois.
Fui colocada na cama hospitalar em posição de ganhar nenê. O tempo foi passando, as dores aumentavam muito e comecei a quase não suportar mais. Eu vi o doutor Manoel tenso, preocupado cada vez mais e tentando me ajudar, me acalmando com palavras, por demais atencioso e profissional. Só me lembro que ele falou: 'a criança é muito grande', daí a dificuldade em nascer. Já se iam quase duas horas, forrrça, forrçaa, dores eee nada. Aí ele falou: 'não tem dilatação... desisto menina, não vou dar conta' e quanto a minha vida e da Veronita, creio que, entregou a Deus. Virou as costas, triste e falou que ia comunicar a mamãe... mas foi o tempo dele colocar a mão na maçaneta, porta pouco aberta, eu falei quase gritando: volte doutor, não desista, o nenê está nascendo!!
Ele rodopiou e voltou rápido. Em menos de um minuto minha filha nasceu, bem lindinha. Chorou à luz da vida. Saudável. Foi uma alegria geral entre risos, abraços, parabéns, tudo que você possa imaginar de bom, além do alívio, claro. Até esqueci a dor (risos).
Ele rodopiou e voltou rápido. Em menos de um minuto minha filha nasceu, bem lindinha. Chorou à luz da vida. Saudável. Foi uma alegria geral entre risos, abraços, parabéns, tudo que você possa imaginar de bom, além do alívio, claro. Até esqueci a dor (risos).
O doutor Manoel só parou de me cuidar depois que fez todos os procedimentos até o pós-banho. Mamãe foi a primeira a entrar, com um baita sorriso no rosto fez questão de ser a primeira a pegar a neta nos braços. Deu banho e vestiu-a, ainda choromingando. Só depois de corujar, me entregou e dei de mamar à Veronita que, antes, chorou bonitinha quando deu a primeira respirada do ar deste mundo bendito. Mas não contei do milagre a ninguém, mas vou revelar agora.
Foi assim:
Foi assim:
Isso aconteceu naquele momento em que o doutor ia deixando a sala - como quem pensa: ''vão morrer''.
Nesse instante vi Nossa Senhora, em pé, mãos irradiando luz na minha frente, que me disse, rápida e suavemente:
'Mande ele voltar, vou te ajudar!!
Eu acho que gritei: volllte doutor, a criança está nascendo!!
E ele voltou como um raio, sorriu. Foi aí que não demorou nada, as dores passaram e minha filha nasceu graças a Deus, à Nossa Senhora e ao bendito doutor Manoel."
O segundo milagre - "Talvez tenha ocorrido na hora de puxar a Veronita, o bracinho direito dela deslocou todinho. Aquilo me dava um dó que ninguém imagina. Caído e sem movimento, bem bobo e ela um anjo inocente parece que não sentia nada daquilo.
E ele voltou como um raio, sorriu. Foi aí que não demorou nada, as dores passaram e minha filha nasceu graças a Deus, à Nossa Senhora e ao bendito doutor Manoel."
O segundo milagre - "Talvez tenha ocorrido na hora de puxar a Veronita, o bracinho direito dela deslocou todinho. Aquilo me dava um dó que ninguém imagina. Caído e sem movimento, bem bobo e ela um anjo inocente parece que não sentia nada daquilo.
Eu mais meu marido Joaquim estávamos morando e trabalhando na Fazenda Centenário, no desbravamento de Cascavel, e vim ao Campo fazer o parto porque aqui tinha mais recursos e, principalmente, segurança aliada ao carinho de minha mãe, irmãos e irmãs. Sempre fomos muito unidos e quando um passava dificuldades ou adoecia, todos ajudavam.
Após o nascimento... passada a semana de resguardo e do 'mal de sete dias'... estava eu dando o banho habitual na minha filhinha e senti que ela estava com febre bastante alta. Me concentrei, rezei muito e pedi a Nossa Senhora que, mais uma vez, por amor de seu amado Filho, Jesus, a salvasse.
Isso foi pela manhã. Queria que o Joaquim visse a filha antes de acontecer algo pior.
Embarcamos em um avião teco-teco e logo depois do meio-dia já estávamos em Cascavel que tinha um posto de saúde perto da Rodoviária. Fui meio correndo, com a nenê no colo, quase desfalecida e ardendo de febre. Eu apavorada, com medo de perdê-la. O médico me recebeu, mas disse que eu teria que marcar consulta e voltar no outro dia. Tinha bastante gente na fila de espera.
Embarcamos em um avião teco-teco e logo depois do meio-dia já estávamos em Cascavel que tinha um posto de saúde perto da Rodoviária. Fui meio correndo, com a nenê no colo, quase desfalecida e ardendo de febre. Eu apavorada, com medo de perdê-la. O médico me recebeu, mas disse que eu teria que marcar consulta e voltar no outro dia. Tinha bastante gente na fila de espera.
Apelei, chorei e mostrei a ele a situação da minha filhinha, que por certo ia morrer. Estava com quase 40º graus. Ele mediu, viu a gravidade do caso e nos atendeu na humilde salinha de exames naquele casebre de madeira.
Mandou eu tirar toda roupinha da Vero e a examinou com a competência de um bom profissional, inclusive ela inteirinha. Logo notou a falta de movimento no braço direito.
No final da consulta, até ele se admirou: a febre sumiu como um passe de mágica. Lembrei do pedido a Nossa Senhora - sei que Ela me atendeu - e mentalmente agradeci.
Contudo o milagre maior estava por vir.
Pasmem !!
Pasmem !!
Ele mandou eu vestir roupa na Vero, ir embora e voltar outra hora para engessar o bracinho dela.
Mas veja só: quando levei a blusinha para vesti-la... ela levantou oss doisss bracinhos... affh... eu quase cai... minhas pernas amoleceram, mas minha filha estava salva, sadia, perfeita, linda e maravilhosa até hoje. É minha amiga e companheira inseparável, graças a Deus e a Nossa Senhora".
Mas veja só: quando levei a blusinha para vesti-la... ela levantou oss doisss bracinhos... affh... eu quase cai... minhas pernas amoleceram, mas minha filha estava salva, sadia, perfeita, linda e maravilhosa até hoje. É minha amiga e companheira inseparável, graças a Deus e a Nossa Senhora".
"Perdão!".
"As coisas santas a gente não comenta, mas sempre que me ocorre alguma dificuldade eu não me acanho em pedir ajuda e proteção de Nossa Senhora por isso dei esse testemunho. Faço tudo com muita fé e nunca deixo de agradecer, nas minhas orações, quando deito e logo que acordo", concluiu Adalbrair que já recebeu outros milagres, inclusive o da Rosa Vermelha. Mas aí é outro capitulo do seu livro de memórias (Vi Campo Mourão Crescer), dos 2 aos quase 90 anos, super atualíssima.

Rogai por nós, óh Mãe querida!
Amém !!
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