Queridos amigos e parentes
Depois de morto, pra quê
jogar conversa e dinheiro fora ?!
Precisamos demonstrar o que
sentimos uns pelo outros enquanto estamos vivos porque quando morremos acabou e
não vamos ver nem ouvir ou sentir amor de ninguém ou por alguém nem por ninguém.
Essa é a verdade.
Devemos amar e nos
preocupar com os vivos e não com os mortos.
Geralmente quando estamos
doentes, nem amigos e nem parentes aparecem para saber se precisamos de ajuda.
Depois que morremos vira
aquela palhaçada de meus sentimentos... meus pêsames, missa de
sétimo dia que algum trouxa paga ao padre, etc. e tal.
Morremos, daí aparecem pessoas
que oferecem urnas caríssimas, caixão chic, coroas com dedicatórias nada a ver, velas coloridas e perfumadas, além de flores em profusão para disfarçar o mau cheiro... títulos, homenagens... um monte de asneira e baboseiras, pois morto não fala, não ouve nem vê. Vivo sim.
Faz-me um favor. Não vá
ao meu velório e nem ao meu sepultamento, senão vou sentar no caixão e te rogar
uma praga.
E olha que praga de
defunto pega, viu?! É pior que de madrinha!
Até à eternidade então ! Chore não, viu ?.
Brevemente nos
reencontraremos.
Onde? Não sei !!
Falam que existe limbo,
purgatório, inferno e céu!
Será? Eu ainda não vi !!
Depois que morrermos,
descobriremos.
Mas eu acredito que ainda
irei ao teu velório, daí você me conta onde está e para onde foi. Combinados?
Então
aceite meu abraço frouxo
e um beijo gelado no cangote.
Inda Ñmorri

Desencarnação logo após a morte.
O corpo é o cavalo da alma que pesa 23 gramas.
O começo do fim
Morte a certeza da Vida
inversos
inversos
Quando vier a
Primavera,
E eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes
que na Primavera passada.
A realidade não precisa de nós.
.
E eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes
que na Primavera passada.
A realidade não precisa de nós.
.
Podem rezar latim sobre o
meu caixão,
se quiserem.
Se quiserem,
podem dançar e cantar à roda dele.
.
Não tenho preferências
para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Paciência.
se quiserem.
Se quiserem,
podem dançar e cantar à roda dele.
.
Não tenho preferências
para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Paciência.
.
Aparece-me agora, que ainda
reconheço
a anêmona aberta na tua face
e em redor dos muros o vento inimigo...
Apressa-te, que amanhã morro e não te digo...
aquilo.
.
a anêmona aberta na tua face
e em redor dos muros o vento inimigo...
Apressa-te, que amanhã morro e não te digo...
aquilo.
.
Os que amei, onde estão?
Idos, dispersos,
Arrastados no giro dos tufões,
Levados, como em sonho, entre visões,
.
Idos, dispersos,
Arrastados no giro dos tufões,
Levados, como em sonho, entre visões,
.
Não choreis nunca os mortos
esquecidos
Na funda escuridão das sepulturas.
Deixai crescer, à solta, as ervas duras
Sobre os seus corpos vãos, adormecidos.
.
E quando o Sol, entre brasidos, agonizar...
guardai, longe, as doçuras
Das vossas orações, calmas e puras,
Para os que vivem, nudos e vencidos,
revividos, renascidos.
Na funda escuridão das sepulturas.
Deixai crescer, à solta, as ervas duras
Sobre os seus corpos vãos, adormecidos.
.
E quando o Sol, entre brasidos, agonizar...
guardai, longe, as doçuras
Das vossas orações, calmas e puras,
Para os que vivem, nudos e vencidos,
revividos, renascidos.
.
Se depois que eu morrer,
quiserem escrever minha biografia,
Não há nada mais simples
Tem só duas datas —
A da minha nascença e a da minha falência
o resto foi, é consequência.
,
Um dia deu-me um sono
igual a qualquer criança.
quiserem escrever minha biografia,
Não há nada mais simples
Tem só duas datas —
A da minha nascença e a da minha falência
o resto foi, é consequência.
,
Um dia deu-me um sono
igual a qualquer criança.
Fechei os olhos e dormi.
Além disso, fui e nunca mais vivi.
Além disso, fui e nunca mais vivi.
Creio que morri. (Inda Ñmorri)
O começo do fim
Antes de virar pó, nosso corpo,
em etapas, passa por outras 'mortes'.
0 minuto
Ao contrário do que dizem, ao morrer, ninguém “cai duro no chão.”
O sistema nervoso, simplesmente, não libera mais os neurotransmissores que contraem os músculos, o cadáver fica totalmente flácido, igual boneco de pano.
5 minutos
O corpo deixa de responder a estímulos externos. Não há mais respiração nem batimentos cardíacos. Morreu em definitivo.
1 hora
É hora do sangue parar. Primeiro coagula o conteúdo das veias por onde o corria mais lentamente. O líquido das artérias segue a gravidade e busca o chão e a pele fica azulada.
2 horas
Sem circulação não há metabolismo. Sem metabolismo, não há calor. O corpo, que estava a 36,5°C, começa a resfriar, 1°C por hora, até entrar em equilíbrio com o ambiente.
3 horas
O corpo fica rígido quando as reservas de ATP dos músculos acabam. Quanto mais musculosa for a pessoa, mais reservas de energia ela terá e mais vai demorar para endurecer. A primeira parte do corpo que enrijece é o rosto, que tem músculos menores. Depois, endurecem os ombros, braços e tórax.
De 5 a 8 horas
Sem oxigênio, as células das paredes dos vasos necrosam e ficam frágeis, principalmente nos capilares dos dedos, que são mais finos. Acontece a hipóstase: o sangue sai dos vasos e impregna os tecidos.
8 horas
O corpo continua a enrijecer. Os músculos das pernas finalmente se contraem. Por causa disso, os dedos do cadáver podem estar levemente fechados e os joelhos, pouco dobrados. As funerárias costumam quebrar os ossos, principalmente das pernas, para ajustar o defunto no caixão. Para amenizar o mau cheiro do corpo, cobrem-no com pétalas de rosas e flores.
12 horas
O corpo é como uma toalha molhada. Depois de um tempo, a água evapora e os tecidos se retraem. Os olhos ficam fundos, os lábios escuros, pelos e unhas parecem crescer, mas é a pele que se retraiu.
24 horas
Um adulto de 75 quilos pode perder até 1,3 quilo de sua massa nas primeiras 24 horas, graças à evaporação de água (nada dos famosos 23 g que a ficção diz ser o peso da alma). Se o cadáver estiver no calor, ao ar livre, pode ficar seco, como carcaças de animais no deserto.
2 dias
Já enterrado as bactérias continuam a liberar gases, o que faz com que o corpo estufe igual um balão. O cheiro piora por causa da decomposição das proteínas e, um líquido avermelhado, resultado do rompimento dos alvéolos pulmonares, pode vazar pela boca e narinas.
3 dias
O corpo, que até então estava rígido, volta à flacidez. Isso porque os tecidos musculares já estão se decompondo. A ordem é a mesma do endurecimento: primeiro a cabeça, depois braços, tronco e, por fim, as pernas.
Mais de 7 dias
A gordura do corpo em decomposição reage com sais do solo (como o potássio) e o cadáver fica macio e escorregadio, como um sabão. Em seguida, o corpo começa a desaparecer até sobrar apenas terra e ossos.
em etapas, passa por outras 'mortes'.
0 minuto
Ao contrário do que dizem, ao morrer, ninguém “cai duro no chão.”
O sistema nervoso, simplesmente, não libera mais os neurotransmissores que contraem os músculos, o cadáver fica totalmente flácido, igual boneco de pano.
5 minutos
O corpo deixa de responder a estímulos externos. Não há mais respiração nem batimentos cardíacos. Morreu em definitivo.
1 hora
É hora do sangue parar. Primeiro coagula o conteúdo das veias por onde o corria mais lentamente. O líquido das artérias segue a gravidade e busca o chão e a pele fica azulada.
2 horas
Sem circulação não há metabolismo. Sem metabolismo, não há calor. O corpo, que estava a 36,5°C, começa a resfriar, 1°C por hora, até entrar em equilíbrio com o ambiente.
3 horas
O corpo fica rígido quando as reservas de ATP dos músculos acabam. Quanto mais musculosa for a pessoa, mais reservas de energia ela terá e mais vai demorar para endurecer. A primeira parte do corpo que enrijece é o rosto, que tem músculos menores. Depois, endurecem os ombros, braços e tórax.
De 5 a 8 horas
Sem oxigênio, as células das paredes dos vasos necrosam e ficam frágeis, principalmente nos capilares dos dedos, que são mais finos. Acontece a hipóstase: o sangue sai dos vasos e impregna os tecidos.
8 horas
O corpo continua a enrijecer. Os músculos das pernas finalmente se contraem. Por causa disso, os dedos do cadáver podem estar levemente fechados e os joelhos, pouco dobrados. As funerárias costumam quebrar os ossos, principalmente das pernas, para ajustar o defunto no caixão. Para amenizar o mau cheiro do corpo, cobrem-no com pétalas de rosas e flores.
12 horas
O corpo é como uma toalha molhada. Depois de um tempo, a água evapora e os tecidos se retraem. Os olhos ficam fundos, os lábios escuros, pelos e unhas parecem crescer, mas é a pele que se retraiu.
24 horas
Um adulto de 75 quilos pode perder até 1,3 quilo de sua massa nas primeiras 24 horas, graças à evaporação de água (nada dos famosos 23 g que a ficção diz ser o peso da alma). Se o cadáver estiver no calor, ao ar livre, pode ficar seco, como carcaças de animais no deserto.
2 dias
Já enterrado as bactérias continuam a liberar gases, o que faz com que o corpo estufe igual um balão. O cheiro piora por causa da decomposição das proteínas e, um líquido avermelhado, resultado do rompimento dos alvéolos pulmonares, pode vazar pela boca e narinas.
3 dias
O corpo, que até então estava rígido, volta à flacidez. Isso porque os tecidos musculares já estão se decompondo. A ordem é a mesma do endurecimento: primeiro a cabeça, depois braços, tronco e, por fim, as pernas.
Mais de 7 dias
A gordura do corpo em decomposição reage com sais do solo (como o potássio) e o cadáver fica macio e escorregadio, como um sabão. Em seguida, o corpo começa a desaparecer até sobrar apenas terra e ossos.

Ahai !!... ahiii !!
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