19/08/2017

Curiosidades sobre Vinho - Wibaju

VINHO, do grego clássico:  oínos, ou do latim: vinum, que tanto significam: "vinho" ou "videira". Genericamente é uma bebida alcoólica produzida pelo sumo da uva, fermentado.
O vinho possui uma longa história que remonta mais de 6000 anos. Acredita-se que sua origem vem dos atuais territórios da Georgia, Turquia e Irã, enquanto que o seu aparecimento na Europa ocorreu no mesmo período, nas atuais Bulgária e Grécia. Também foi muito comum nas antigas civilizações Grega e Romana.
O vinho tem desempenhado papel importante em várias religiões desde tempos antigos. O deus grego Dionísio e o deus romano Baco representavam o vinho, e ainda hoje o vinho tem papel central em cerimônias religiosas cristãs e judaícas - nas celebrações da Eucarístia e do Kidush.
Na uniuão européia, o vinho é legalmente definido como produto obtido exclusivamente por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas, ou de mostos. 
No Brasil é considerado vinho a bebida obtida pela fermentação alcoólica de mosto de uva sã, fresca e madura, sendo proibida a aplicação do termo a produtos obtidos a partir de outras matérias-primas ou de outras frutas.
A constituição química das uvas permite que estas fermentem sem que sejam adicionados açúcares, ácidos, enzimas ou outros nutrientes.
Apesar de existirem outros frutos como a maçã ou algumas bagas que também possam ser fermentadas, os "vinhos" resultantes são designados em função do fruto a partir do qual são obtidos. 
Por exemplos: vinho-de-maçã, vinho-de-laranja. Estes são mais conhecidos por vinhos de frutas.
A fermentação das uvas é feita por vários tipos de leveduras que consomem os açúcares presentes nas uvas transformando-as em álcool.

Coisas sobre Vinho: 
O cheiro e característica de cada tipo de uva são chamados de “aroma”. O aroma completo, de todos os vinhos, chama-se “bouquet”.
2.Na Grécia antiga, em ocasiões onde ia-se beber vinho, o anfitrião dava o primeiro gole para provar que aquele não estava envenenado e, sim, saudável. Daí a expressão “saúde!”. Em Roma, começou-se a usar a palavra “toasting” (torrada), até hoje usada em países de língua inglesa. Isso porque eles colocavam um pedaço de torrada para tirar gostos estranhos e acidez do vinho.
3.A degustação olfativa é uma parte importante do processo de degustar vinho. Nesta parte as mulheres saem na frente porque elas têm um melhor senso de olfato, principalmente na idade adulta reprodutiva.
4.O vinho traz relaxamento. Beber quantidades moderadas antes do ato sexual pode trazer um sexo mais prazeroso às mulheres. Pesquisa italiana afirma que as mulheres que bebem duas taças de vinho por dia têm uma atividade sexual mais agradável do que as que não bebem.

 5.No vinho tinto, a cor avermelhada se dá por causa da extração de pigmentos presentes na casca da uva. Vinhos brancos são fermentados sem a casca, e por isso são brancos. Nem todo vinho branco é feito de uva branca. Aliás, o champanhe é feito de Chardonnay e Pinot Noir, em sua maioria. A segunda é uma uva tinta.
6.Em todo o velho testamento, o único livro que não contém referência alguma ao vinho é o livro de Jonas.
7.Mulheres romanas não podiam beber vinho. O  assassinato delas era permitido caso o marido pegasse a mulher dando aquela roubada na adega de casa.
8.A primeira ilustração contendo menção ao vinho tem 5000 anos, em um painel Sumério conhecido como “Standard of Ur”.
9.Há estudos científicos em evolução que sugerem que beber vinho diminuiu o risco de ataque cardíaco, Alzheimer e derrame.
10.Vinho tinto tem mais antioxidante do que o vinho branco.
11.Girar a taça, ajuda a oxigenar o vinho e a liberar mais aromas. Porisso é importante por apenas 1/3 de vinho na taça.
12. A taça tem a curvatura que vai fechando mais na boca pra poder reter os aromas do vinho.
13.O Código de Hammurabi (1800 a.C) incluía uma lei que punia os vendedores de vinho fraudulentos. A pena? Morrer afogado, mas não em vinho, e sim em um rio.
14.Os romanos descobriram que misturando chumbo com vinho ajudava a manter a bebida boa por mais tempo, além de dar um gosto mais doce e certa textura. Envenenamentos crônicos por chumbo são citados até hoje como um dos componentes influenciadores na queda do império romano.
15. O pior lugar pra acondicionar o seu vinho, é, claro, a cozinha. Isso se dá pelo calor liberado pelos eletrodomésticos forno e fogão.
16. As pessoas costumam harmonizar vinho e comida porque ambos produzem uma sinergia que transforma doi sabores em um terceiro. 
17.O vinho limpa as papilas gustativas da boca, ou seja, quando você for comer a próxima garfada, vai sentir o prazer como se fosse a primeira.
18.Durante a Lei Seca nos Estados Unidos, caracteriza o período de 1920 a 1933 durante o qual a fabricação, transporte e venda de bebidas alcoólicas para consumo foram banidas nacionalmente, como estipulou a 18ª emenda da Constituição dos Estados Unidos. Durante essa época tentou-se tirar dos livros escolares qualquer menção ao vinho, e também provar que o vinho tão citado na bíblia era, na verdade, suco de uva sem a fermentação alcoólica.
19.Sempre segure a taça com vinho pela haste, nunca pelo bojo, caso contrário você aquecerá o vinho com o calor de suas mãos.
21. Apesar da descrição de “válido por prazo indeterminado se acondicionado de modo correto”, em todas as garrafas de vinho, essa não é uma verdade.
22. Ao contrário do que se pensa, cheirar a rolha revela muito pouco sobre o vinho. Quando o sommelier entregar a rolha pra você, procure pela data ou outras informações de identidade. Cheirar a rolha pode até ajudar a identificar um vinho oxidado, mas não é suficiente. Procure, na verdade, por rachaduras, perfurações, umidade, rolha seca, ou rolha quebrada. São bons indicativos de que um vinho pode estar indo embora.
23. Em 1988 uma italiana iniciou a primeira organização feminina devotada ao vinho, a Le Donne Del Vino. O objetivo era encorajar as mulheres a participarem mais da produção italiana do vinho. 
24.O vinho tem um efeito maior em mulheres do que em homens. Elas têm em menor quantidade uma enzima necessária para transformar o álcool absorvido pelo organismo.
25.No centro do círculo intelectual e social Grego existiam os simpósios, que literalmente significam: “beber junto”. De fato, simpósios refletiam o gosto dos gregos em misturar álcool com discussões filosóficas.
26.Com pouca freqüência um vinho pode apresentar odor de papelão molhado. Este fato se dá por causa de um fungo que atinge a rolha e contamina todo o conteúdo da garrafa.
 27. Quando a tumba do faraó Tutancâmon foi descoberta em 1922, os vários farros de vinhos encontrados ao lado da  múmia eram específicos tanto que poderiam passar pela legislação atual de vários países vinícolas. Neles constam os anos da safra, o nome do produtor e comentários como este: “vinho muito bom”.
28.Você tem dificuldade de entender os vinhos franceses porque eles são nomeados de acordo com sua região e não com a variedade de uva que o compõe.
31.A União Europeia decidiu que o vinho espumante produzido fora de Champagne (região), não pode ser chamado de Champagne. Portanto, nosso vinho espumante se chama “espumante”, e não champagne.
32. A análise de um vinho passa por três processos: visualolfativo gustativo. Ou seja, você vê, cheira e depois sim, degusta e bebe.
33. A videira mais antiga da Europa está localizada na cidade de Maribor (Eslovênia), e tem mais de 500 anos (cinco séculos) de produção.

Estudiosos do Vinho
Muitos homens da ciência, cada um ao seu tempo, dedicaram-se a estudar assuntos relacionados ao vinho. E todos eles contribuíram, de maneira significativa, no desenvolvimento desse universo. Vejamos alguns exemplos:  
Hipócrates (460 -370 a.C.), o pai da medicina, incorporou o vinho no tratamento da maioria das doenças agudas e crônicas. Fez várias observações sobre as propriedades do vinho, que são citadas em textos de história da medicina.
Cláudio Galeno (131-201),  médico romano de origem grega abordou, em sua obra, o uso do vinho como anticéptico e antídoto de venenos.Ele elaborou uma lista de remédios, conhecidos como “galênicos”, a maioria a base de vinho.
Arnaldus de Villanova (1235-1311), médico e professor da Universidade de Montpellier, escreveu o primeiro livro impresso sobre o vinho, “Liber de Vinis”, no qual cita as propriedades curativas de vinhos aromatizados com ervas, em uma infinidade de doenças.
Dom Pierre Pérignon (1638-1715), monge francês é, oficialmente, considerado o inventor do Champagne. Também foi ele quem adaptou a cortiça para que ela suportasse a pressão de gás carbônico dentro das garrafas de vinhos espumantes.
Antoine de Lavoisier (1743-1794) ao identificar o que acontece quimicamente durante a fermentação, o cientista, pai da química moderna,  ajudou enólogos a compreenderem melhor o seu ofício. 
Louis Pasteur (1822-1895), da França, foi determinante para a enologia moderna ao demonstrar que a produção de vinho envolvia a ação de micro-organismos. A pasteurização permitiu eliminar bactérias que contaminavam e azedavam o vinho.
Émile Peynaud (1912-2004) com sua filosofia de controle de , tanto no vinhedo como na vinícola, ajudou a mudar o perfil estilístico, principalmente dos vinhos de Bordeaux, com influência, sobre muitos produtores do mundo todo.




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