Por Dilmércio Daleffe
Transcrito por Wille
Bathke Jr
Dilmar Daleffe, filho caçula de Dionisio e Amabile Legnani Daleffe, irmão de Delordes, Delso, Dalério, Denir e Dirce, nasceu pobre em 1946, oriundo de família italiana nos fundões de Urussanga – SC. A família veio a Campo
Mourão onde aportou em meados de 1956. Era inverno. Pai e filhos, responsáveis, começaram a luta em busca de dias melhores, com empresa de ônibus Expresso do Campo Ltda. Mais
adiante abriram a Auto Peças Londres e, depois, Auto Peças Cometa, a oficina e a retificadora (onde hoje está a Dipar), com o complexo instalado na rua Mato Grosso entre as avenidas Índio Bandeira e Manoel Mendes de Camargo. "Meu pai Dilmar, certa vez, emocionado, me contou sobre sua infância
difícil. Me pediu que valorizasse o dinheiro, já que quando criança, passou por
grandes dificuldades. “Eu só escrevia a lápis. Porque quando chegava o final de
ano meu pai fazia a gente apagar todo o caderno para que o usasse novamente no
ano seguinte”, dizia o menino pobre, segundo depoimento do filho, jornalista, Dilmercio Daleffe.
Cigarro - Aos 14 anos de idade, foi influenciado por amigos e, então,
o cigarro apareceu em sua vida. Os anos passaram e com a sociedade entre os
irmãos, Dilmar ficou a frente da Dipar. Sempre gostou de trabalhar e se
dedicava completamente por isso. Sua liderança era visível.
Casamento - "Casou na década de 60 com Maura e teve quatro filhos – Delcimara, Denilson, Denise e eu (Dilmercio). Com uma relação conturbada, a separação veio em 83. Foram anos difíceis pra todos nós. Mas a vida seguia. E junto a ela, o cigarro e as eternas dores no estômago. Definitivamente, meu pai não conseguia largar o vício da nicotina tóxica das carteiras de cigarro. Depois de um casamento terminado, ele conheceu Sandra e com ela terminou seus dias. Danilo é o nosso menino caçula, o irmão de 17 anos, ao qual, agora, vamos nos dedicar para que seja um homem bem sucedido".
Casamento - "Casou na década de 60 com Maura e teve quatro filhos – Delcimara, Denilson, Denise e eu (Dilmercio). Com uma relação conturbada, a separação veio em 83. Foram anos difíceis pra todos nós. Mas a vida seguia. E junto a ela, o cigarro e as eternas dores no estômago. Definitivamente, meu pai não conseguia largar o vício da nicotina tóxica das carteiras de cigarro.
Santa Casa de Campo Mourão - PR
Santa
Casa - "Na década de 80 reuniu-se com outras pessoas da cidade a fim de dar um novo
direcionamento a saúde pública municipal. Ele queria mais dignidade na atenção à sua
população, principalmente a classe carente, mesmo não sendo médico, prefeito, ou qualquer outra coisa com poder de mando e recursos dos impostos que pagamos. Aliás,
desculpe, ele era sim, alguém importante, mas apenas um cidadão. Acolheu Campo Mourão com tanto carinho,
que passou a ser um propagador e desbravador de idéias e, mais que isso, de ações efetivas. Ele
sentia que deveria fazer sua parte e colaborar com a saúde popular da cidade.
Aliás, poucas pessoas sabem, mas seu sonho sempre foi ser médico. Mas os
recursos da família, quando jovem, não colaboraram para que isso acontecesse", revela Dilmércio.
Voluntarioso - Em 1968 foi eleito presidente da União Mourãoense dos Estudantes Secundaristas (Umes).
Sempre idealista convicto nunca parou de lutar pelos seus objetivos em prol da coletividade.
Junto aos amigos, conseguiu a doação do terreno onde é hoje a Santa Casa. Depois disso, fez campanha e arrecadou tijolos, cimento, pedra, cal e areia. Tudo servia e era bem vindo. Esse foi o primeiro passo direcionado a construir o novo Hospital Santa Casa.
Em 1989 fincou, naquele terreno, a pedra fundamental e, daí em diante, não mais parou. "Meu pai dedicou mais de 20 anos de sua vida àquela instituição. O valor que dou a ele é, sobretudo, ao trabalho voluntário. Gastou muito, mas não recebeu nada. Nenhum reconhecimento na época, por aquela magnifica obra", comenta, orgulhoso, Dilmercio.
Idealista - "Mas o que move alguém a trabalhar apenas por ideais nos dias de hoje? -No caso de Dilmar, isso era do seu espírito, da sua alma, dele mesmo. Era um cidadão de verdade. Um guerreiro de sua própria comunidade, de sua própria causa", observou.
Boicotado - "Certa vez decidiu sair a vereador. Já havia falado aos quatro ventos que seria um vereador sem salário e que, ainda, lutaria para que os demais edis abrissem mão do dinheiro injusto. Ele sempre afirmou que vereador não é profissão e, por esta única razão, não deveria receber dinheiro por isso. Mas acreditem: um dos candidatos impugnou sua candidatura. Nem me lembro mais como isso aconteceu. Mas por certo, aquilo não era pra ele. Acredito que também revolucionaria a Câmara", acredita o filho.
Voluntarioso - Em 1968 foi eleito presidente da União Mourãoense dos Estudantes Secundaristas (Umes).
Sempre idealista convicto nunca parou de lutar pelos seus objetivos em prol da coletividade.
Junto aos amigos, conseguiu a doação do terreno onde é hoje a Santa Casa. Depois disso, fez campanha e arrecadou tijolos, cimento, pedra, cal e areia. Tudo servia e era bem vindo. Esse foi o primeiro passo direcionado a construir o novo Hospital Santa Casa.
Em 1989 fincou, naquele terreno, a pedra fundamental e, daí em diante, não mais parou. "Meu pai dedicou mais de 20 anos de sua vida àquela instituição. O valor que dou a ele é, sobretudo, ao trabalho voluntário. Gastou muito, mas não recebeu nada. Nenhum reconhecimento na época, por aquela magnifica obra", comenta, orgulhoso, Dilmercio.
Idealista - "Mas o que move alguém a trabalhar apenas por ideais nos dias de hoje? -No caso de Dilmar, isso era do seu espírito, da sua alma, dele mesmo. Era um cidadão de verdade. Um guerreiro de sua própria comunidade, de sua própria causa", observou.
Boicotado - "Certa vez decidiu sair a vereador. Já havia falado aos quatro ventos que seria um vereador sem salário e que, ainda, lutaria para que os demais edis abrissem mão do dinheiro injusto. Ele sempre afirmou que vereador não é profissão e, por esta única razão, não deveria receber dinheiro por isso. Mas acreditem: um dos candidatos impugnou sua candidatura. Nem me lembro mais como isso aconteceu. Mas por certo, aquilo não era pra ele. Acredito que também revolucionaria a Câmara", acredita o filho.
Ser normal - Essa
luta de Dilmar, pela construção da Santa Casa, o tornou diferente dos demais
humanos desta cidade. Não que ele tenha sido um “alienígena”,
um ser com poderes sobrenaturais. "Não mesmo. Mas junto a outras poucas pessoas, dentre elas os médicos Oswaldo Mauro e Laércio Daleffe, os companheiros João Teodoro de Oliveira Sobrinho e Lenilda de Assis, trabalhou apenas pelo bem da saúde da sociedade". O
dinheiro, não era nada perto do que aquele sonho representava. Diferentemente
de hoje. Infelizmente, o dinheiro domina tudo e até corrompe pela ganância.
Traição - "Durante os últimos meses, ele abriu-se poucas vezes. Numa delas, falou sobre a maior tristeza de sua vida: a saída da Santa Casa. Disse ter saído pela porta dos fundos, principalmente, diante das articulações políticas movidas por interesses escusos. Mesmo tendo feito tudo que fez, foi tratado como bandido. Nós sabemos quem foram os responsáveis pelo movimento. O mais engraçado é que todos eles, absolutamente todos, estão envolvidos em falcatruas e respondem a processos na Justiça. Pergunto agora: quem são os bandidos? Porque fizeram Dilmar deixar sua obra? O que ganharam com isso?" - desabafa Dilmercio.
Traição - "Durante os últimos meses, ele abriu-se poucas vezes. Numa delas, falou sobre a maior tristeza de sua vida: a saída da Santa Casa. Disse ter saído pela porta dos fundos, principalmente, diante das articulações políticas movidas por interesses escusos. Mesmo tendo feito tudo que fez, foi tratado como bandido. Nós sabemos quem foram os responsáveis pelo movimento. O mais engraçado é que todos eles, absolutamente todos, estão envolvidos em falcatruas e respondem a processos na Justiça. Pergunto agora: quem são os bandidos? Porque fizeram Dilmar deixar sua obra? O que ganharam com isso?" - desabafa Dilmercio.
Tempestade - É preciso dizer que enquanto Dilmar era
presidente da Santa Casa conseguiu unir médicos, enfermeiros, administradores,
zeladores. Todos em torno daquele sonho. Ele mesmo ia até a recepção e ajudava
a atender os doentes. Muitas são as histórias de pessoas ajudadas por ele. "Mas
um episódio tem que ser relatado. Não sei o ano, mas ainda quando a instituição
estava no antigo Hospital Anchieta, uma chuva abundante inundou o hospital. A água era
tanta que rachaduras começaram a surgir. Um engenheiro da prefeitura foi
chamado e disse que o prédio podia ruir. Então, Dilmar começou a gritaria e a correria.
Acionou funcionários e médicos com carro. Eles levaram os pacientes.
Carroceiros foram chamados para levar a mobília. Tudo aconteceu em duas horas,
sob forte chuva, goteiras, pressão, medo da casa cair e muita emoção". Nesse clima, no mesmo dia, a Santa Casa foi instalada, provisoriamente e as pressas, no Hospital e Maternidade São José e lá ficou até ser inaugurada, em 2002,
onde está até hoje".
Só pra Ajudar - "Meu pai era um cara especial, movido por belas ações. Não sabia dizer
não. Vendedores passavam pela Dipar e sabiam que ali, o alvo era fácil. E ele
comprava de tudo, mesmo não precisando de nada, somente para ajudar. Adquiria
cabos de vassoura, rapadura, queijos caseiros, salgadinhos, amendoim torrado, sabão caseiro... ajudava
mendigos, campanhas absurdas e ação entre amigos. Tudo para ajudar. Até mesmo no
jogo do bicho, quando ganhava, repartia com os funcionários. “Magrão”, também orava e agradecia por
sua equipe da Dipar. O líder, Carlão, era pra ele uma espécie de filho mais
velho e está na empresa há 40 anos e Marlene (funcionária antiga) uma filha mais velha".
Bondade extrema - "Quando criança, a primeira boa ação que
presenciei de meu pai foi em dezembro de 1980. Era véspera de Natal e a Dipar
estava aberta à noite. Estávamos dentro da loja –ainda
na Capitão Índio Bandeira (antiga Autopeças Paulista) –quando escutamos uma freada seguida de
um estrondo. Uma criança havia sido atropelada. Dilmar pulou o balcão e sem
pensar pegou o corpo, colocou no banco de trás de seu Ford Gálaxy e sumiu até
Maringá em alta velocidade. Apenas 30 minutos salvaram a criança. Esta história, apesar de
heroica, não era contada por ele. Permaneceu apenas com ele. A família do
menino atropelado sempre o visitou em vésperas de Natal, como forma de
agradecer, mas o herói preferiu o anonimato", revelou Dilmercio.
Não cresceu - "Meu pai sempre foi um
menino peralta. Apesar de suas responsabilidades de gente grande, agia como um eterno adolescente.
Contava piadas sem graça – e ele sabia disso. Fazia pegadinhas – do
tipo colocar um cigarro explosivo na carteira dos outros. Ele adorava rir e mantinha, sempre, um sorriso nos lábios e se mostrava um cara, permanentemente, alegre". Nunca vi o Dilmar triste ou carrancudo.
O Cigarro - "Mas a história de Dilmar também é marcada por contradições. Imagine idealizar um hospital, construí-lo para a comunidade e, ao mesmo tempo, esquecer-se de sua própria saúde. Foi isso o que aconteceu. Teimoso e com medo de buscar exames –possivelmente que o obrigassem a largar o cigarro – meu pai jamais havia feito uma simples endoscopia. Quando fez, agora em janeiro, já era tarde demais. Tivesse feito cinco anos antes, ele estaria aqui ainda".
Ostracismo - "O passado de um homem
pode ser esquecido. Principalmente, se ele não fez nada por sua comunidade, pelo seu povo. A
maioria das pessoas passará em branco. Eu, certamente, não serei nem sombra de meu
pai. Mas a história do “Magrão” continuará viva. Ele fez sua parte. Plantou sementes que resultaram em bons frutos. Tudo voluntariamente. Valores assim poderiam continuar. Mas
ninguém tem a coragem de levantar a bandeira. O dinheiro é mais forte. Por isso
a corrupção, por isso as falcatruas, a falta de caráter e desvios de conduta", lamentou.
Maldição - "Também não posso ver
meu pai sem a figura maldita do cigarro. Ele praticamente nasceu segurando a
sua cruz. Foram as substâncias tóxicas do “Carlton” que tiraram sua vida precocemente. O
cigarro causou sua dor, proporcionou um câncer, uma cama de hospital, tirou sua
vida. Ele sabia disso, mas jamais conseguiu se livrar da maldição. Disse uma
vez pra mim: “Quem fuma, foi
amaldiçoado”. Quantos mais serão amaldiçoados? Quantas camas de hospital
teremos que enfrentar por causa do maldito cigarro?" alerta.
Palavras de Dilmercio: “Pai,
saiba que onde tiver, perpetuaremos sua história. Graças a Deus podemos sentir
orgulho de você. Quantos filhos podem ter orgulho de seus pais? Nós temos
motivos de sobra. Me ensinou muito. Peço desculpas pelos erros que cometi. Me
redimo de muitos episódios e vejo que não sou nada perto de você. Talvez algum
dia, vire até nome de rua. Pode ser, não pode? Não sei se gostaria. Mas ainda é
pouco perto do que fez. Mas daqui onde estou, mando aquele recado que ele
sempre me disse: Campo Mourão
não merece ter gente sem caráter e sem atitude pra liderá-la – em
todas as áreas. Pra fazer a cidade melhorar e crescer, exige-se que, primeiro,
seja um cidadão. Tem que ter atitude; olhar, corrigir problemas e cuidar mais
dos outros do que a si próprio”, finalizou
Dilmercio Daleffe.
1980 - As obras tiveram início em abril de 1990 e a meta era triplicar a oferta de leitos hospitalares, além de dotar Campo Mourão e região de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Instituto do Câncer e suprir outras graves deficiências existentes na área da saúde pública na região. Três famílias doaram o terreno inicial de 30 mil metros quadrados e a construção transformou-se em verdadeiro desafio. Algumas empresas doaram materiais de construção e parcela da população contribuiu com entregas de tijolos. Várias campanhas espontâneas surgiram a fim de somar recursos. Quando os blocos já se encontravam em fase adiantada de edificação, as obras foram paralisadas em função da falta de verbas, que se esgotaram rapidamente diante da complexidade da grande construção beneficente.
Apoio - Na década de 90, com novas adaptações ao projeto original, a prefeitura viabilizou a captação de recursos públicos destinados a retomada e conclusão do complexo hospitalar, além da aquisição de equipamentos e mobiliário. Dilmar Daleffe esteve à frente da Santa Casa durante todo esse período e somente deixou a presidência em 2007 (exatos 27 anos), quando já funcionava há algum tempo, nas atuais instalações.
Santa
Casa e Acicam
Sob o comando de
Dilmar Daleffe, iniciou-se um movimento voluntário junto à comunidade local e
regional no sentido de viabilizar a edificação de um novo complexo hospitalar
destinado a abrigar a Santa Casa de Misericórdia de Campo Mourão que funcionava, precariamente, em casa
antiga de madeira, na rua Brasil, em frente ao Plaza, depois no antigo Hospital Anchieta e
posteriormente no Hospital São José, até se instalar no endereço atual (saída para Araruna).
1980 - As obras tiveram início em abril de 1990 e a meta era triplicar a oferta de leitos hospitalares, além de dotar Campo Mourão e região de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Instituto do Câncer e suprir outras graves deficiências existentes na área da saúde pública na região. Três famílias doaram o terreno inicial de 30 mil metros quadrados e a construção transformou-se em verdadeiro desafio. Algumas empresas doaram materiais de construção e parcela da população contribuiu com entregas de tijolos. Várias campanhas espontâneas surgiram a fim de somar recursos. Quando os blocos já se encontravam em fase adiantada de edificação, as obras foram paralisadas em função da falta de verbas, que se esgotaram rapidamente diante da complexidade da grande construção beneficente.
Hospital Santa Casa de Campo Mourão
Apoio - Na década de 90, com novas adaptações ao projeto original, a prefeitura viabilizou a captação de recursos públicos destinados a retomada e conclusão do complexo hospitalar, além da aquisição de equipamentos e mobiliário. Dilmar Daleffe esteve à frente da Santa Casa durante todo esse período e somente deixou a presidência em 2007 (exatos 27 anos), quando já funcionava há algum tempo, nas atuais instalações.
Acicam - Dilmar Daleffe, também foi presidente (não remunerado) da Associação Comercial e Industrial de Campo
Mourão (Acicam) durante o biênio 1985/87, período que deu início a construção da sede própria da entidade empresarial, na Av. Irmãos Pereira x Rua Araruna (Shopping Cidade). Foi mais uma inciativa voluntariosa e empreendedora de sua parte.
Na foto Dilmar Daleffe e o engenheiro Celso Tanaka colocam a placa na pedra fundamental do prédio da Acicam.
Reconhecido - A Câmara Municipal de
Campo Mourão aprovou dia 6/10/2014 (segunda-feira), projeto de lei que denomina a Unidade Básica de Saúde do Jardim Copacabana (Postinho), com o nome de Dilmar Daleffe, que faleceu em agosto do mesmo ano.
Recado de filho - Pai, em breve nos
reencontraremos e daremos risada de tudo que passou aqui em baixo!!! Sei que
queria agradecer muita gente que te ajudou. Faremos isso por ti. Dilmar viveu
intensamente 67 anos. No dia 27 de janeiro deste ano, descobriu o tumor. Uma
doença cruel e maldita que não permitiu que a enfrentássemos. Nos últimos 8
meses, acompanhei seus dramas, camas e tubos de hospitais. Foram horas, dias de
sofrimento. Uma angústia desumana que acabou as 4 horas da manhã do dia 09 de
agosto com um recado no celular. Um telefonema já previsto. O dia havia
chegado: 9 de Agosto de 2014. Aquele
sábado amanheceu nublado. O céu cinza anunciava algo diferente. Mas se assim
tinha que ser, foi. Mas agora você descansou e está em paz. Finalizou o jornalista Dilmércio Daleffe, na foto (à esquerda), com o pai e a família".
Uma das últimas fotos de Dilmar Daleffe em família
Campo Mourão - PR
Dilmar Daleffe foi agraciado com os Títulos de Cidadão Honorário de Campo Mourão e do Paraná.
O Posto de Saúde (Postinho) do Jd. Copacabana tem o seu nome.
Faleceu dia 9 de Agosto de 2014 e está sepultado no Cemitério Municipal São Judas Tadeu. em Campo Mourão - PR.
0o0
amei profundamente esse depoimento! Nossa, como eu gostaria de comentar pessoalmente com o autor, filho do fundador da Santa Casa! Meus Parabéns a esse senhor que tanto bem fez!
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