Brasão do
Município de Quarto Centenário
Criado através da Lei 052/98 de 22 de
abril de 1998.
Emancipação:
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29 de
Abril de 1992
|
População
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4.848
habitantes (censo 2007)
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Área
territorial
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321,875
km²
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Perfil
Econômico
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Baseado
na Agricultura
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Número de Eleitores
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3.734 eleitores (fonte TSE)
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Padroeira - 13/05
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Nossa
Senhora de Fátima
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Prato
Típico
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Costela
no chão – (em Abril)
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Gentílico
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Quarto-centenariense
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Longitude
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-53.07º
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Latitude
|
-24.27º
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PIB
2006
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R$
11.447,00
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Ensino
Fundamental
|
859
estudantes
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Ensino
Médio
|
244
estudantes
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Índice
de Pobreza
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40,2%
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Bandeira de Quarto Centenário do Oeste - PR
Os paulistas fundadores do povoado lhe deram o nome de Quarto Centenário em alusão aos quatrocentos anos da
fundação de São Paulo representados pelas quatro estrelas (100 anos cada uma)
na bandeira municipal. Naquele tempo o que mais se ouvia nos rádios a pilha era o 'dobrado' de Mario Zam e seu acordeon: "IV Centenário".
Evolução - O patrimônio de Quarto Centenário começou a ser povoado em meados de outubro de 1954. Pertencia ao Município de Goioerê. Foi elevado a Distrito Judiciário pela Lei Estadual 4.930 de 23 de setembro de 1964.
Emancipação - A Lei Estadual 9.959 de 29 de abril de 1992, publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná em 30 de abril de 1992, criou o Município de Quarto Centenário, desmembrado de Goioerê.
Evolução - O patrimônio de Quarto Centenário começou a ser povoado em meados de outubro de 1954. Pertencia ao Município de Goioerê. Foi elevado a Distrito Judiciário pela Lei Estadual 4.930 de 23 de setembro de 1964.
Emancipação - A Lei Estadual 9.959 de 29 de abril de 1992, publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná em 30 de abril de 1992, criou o Município de Quarto Centenário, desmembrado de Goioerê.
Do princípio - A localidade chamava-se
“Barro Branco” devido ao tipo de solo argiloso e, mais tarde, “Gato Preto”
apelido do proprietário do único botequim que ali existia.
Alguns anos depois, em homenagem aos 400
anos de São Paulo, Barro Branco começou a ser chamado de Quarto Centenário,
nome dado pela família do pioneiro Casemiro Gonçalves Moleiro, latifundiário
que loteou e vendeu parte de sua terra e, assim, deu início a povoação do
Distrito de Quarto Centenário.
A colonização efetiva começou por volta
de 1953, quando lavradores em busca de terra fértil chegaram à região. Abriram
as primeiras clareiras na floresta densa, fizeram ‘coivaras’ (queimadas) e plantaram as
primeiras roças. Fixaram-se perto dos rios e riachos naturais: Água Bela, Comissário, Piquiri, Caracol,
Ribeirão dos Dez, Água Ronco Feio, Água do Caeté e Rio Jacutinga.
Pioneiros - Entre os primeiros ocupantes da terra de Quarto Centenário está o nome de Vital Jacinto de Souza (1954) que, com a esposa e 12 filhos, veio de Florestópolis (Porecatú – PR). Vital aportou na Fazenda XIV, de Júlio Kagivara, a cinco quilômetros de Quarto Centenário.
Pioneiros - Entre os primeiros ocupantes da terra de Quarto Centenário está o nome de Vital Jacinto de Souza (1954) que, com a esposa e 12 filhos, veio de Florestópolis (Porecatú – PR). Vital aportou na Fazenda XIV, de Júlio Kagivara, a cinco quilômetros de Quarto Centenário.
Depois dele, se estabeleceram: João
Gonçalves Mendes, Amário Soares da Cunha, Diomar Favaro, Maria Marlúcia de Lima
e Silva, Antonio Soares da Cunha, João Ambrósio da Silva, Reinaldo Krachiski e
Jeová Abílio Ramos.
Daí pra frente, novos grupos de
posseiros, vindos de toda parte do Brasil, chegaram e iniciaram a colonização
da terra. A mata derrubada e queimada, deu lugar às primeiras plantações de
arroz, feijão, milho, mandioca, café e, principalmente, a hortelã (menta).
As primeiras lavouras de hortelã em alta
escala comercial foram colhidas no final da década de 50, com grandes safras e
produção de óleo destilado comercializado em Maringá ou nas próprias fazendas,
a peso de ouro. "Rendiam malas de dinheiro" revelou Reinaldo Krachiski..
A região era muito rica em animais e aves: perdizes, pombas, jaguatirica, cateto, quati,
capivara, anta, tatu, cutia, marrecos, inhambus, codorna, etc. Os rios cristalinos, de água pura, ofereciam grande variedade de peixes que faziam parte da
alimentação dos colonizadores.
Com o crescimento do patrimônio, bem mais
adiante, surgiram as cacimbas (poços de água) e a luz elétrica a motor diesel que por muitos anos foi a usina na comunidade. Os meios de transportes, nessa época, eram: o cavalo,
muares, tropas de cargueiros e o carro-de-boi.
Nossa Senhora de Fátima padroeira de Quarto Centenário - PR
Padroeira - As primeiras missas anuais eram realizadas, simultaneamente, com batizados e casamentos, celebradas por padre de Campo
Mourão e mais tarde pelo Pe José Sauer, de Goioerê. A Padroeira local é Nossa Senhora de
Fátima e a Paróquia da santa foi construída no final da década de 70 pelo bispo D. Eliseu Simões Mendes. Nos anos
seguintes as missas foram celebradas pelo Pe Luis de Paoli.
Evolução - Na década de 70 um grande fluxo
migratório ocorreu na região formando-se vilas e povoados em torno da cidade, dentre os quais citamos: Bandeirantes d’Oeste, Jóia e Fontoura, além das
comunidades rurais de: Água da Figueira, Garcia, Malogutti, Porto V, Porto II,
Figueira II, Gleba 32, Jacutinga e Porto III.
Vista aérea de Quarto Centenário - PR
Urbanização - A partir de 1970 o desenvolvimento
foi impulsionado com mudanças dignas de registro. Foi construída a primeira
Escola Estadual, instalado o primeiro Posto de Saúde e a primeira Escola Municipal. Quase ao
mesmo tempo: o posto de combustível, armazéns de secos e molhados, bares e lojas, o que tornou melhor a vida de seus habitantes.
As vias e logradouros públicos foram alargados e urbanizados.
Desfile em Quarto Centenário - PR
Canoagem no Rio Piquiri - Quarto Centenário - PR
Principal rio de Quarto Centenário - Piquiri
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