Amani Spachinski de Oliveira nasceu
em Limeira, Município de Pinhão – PR, dia 26 de maio de 1952. Filho de Maria de
Lourdes Spachinski e Rozendo Mendes de Oliveira. Casou em São José, Distrito de
Santa Maria do Oeste – PR, com Rita de Cássia
Cartelli de Oliveira com a qual teve dois filhos: Victor de Néri e Vinícius
Emanuel, além de dois netos: Miguel e Nicolas. Em busca de emprego, morou em
Cascavel e em Nova Tebas - PR de onde veio a residir
definitivamente em Campo Mourão PR, onde foi diretor do SENAC – Serviço Nacional
de Aprendizagem Comercial. Seu casamento foi abençoado por Dom Mauro Aparecido,
com aprovação de Dom Virgílio de Pauli e interseção do padre Ademar Lins, junto
ao Vaticano.
O casal Spachinski de Oliveira em Campo Mourão - PR
Amani Spachinski o primeiro à esquerda, em pé
Começo – Quando garoto, em Guarapuava, o jovem Amani foi engraxate,
jornaleiro, vendedor ambulante, confeiteiro, balconista, mecânico de máquinas
agrícolas, de motocicletas, de automóveis e caminhões até meados de 1970,
quando ingressou no Seminário Diocesano Paulo VI de Londrina com 18 anos de
idade, cidade onde também cursou o Ginásio e o Colegial (incompleto). Em Ponta
Grossa, no Seminário Diocesano São José, concluiu o segundo grau, fez Filosofia
Pura e Teologia.
Lutou sozinho, por todos os meios, pela sua sobrevivência e estudos. Foi sempre muito determinado e acreditava em seu potencial mental e cultural, apesar da saúde gravemente abalada por várias vezes, mas que também superou pela fé e por acreditar piamente na medicina. “Cheguei a receber a extrema-unção e meus familiares avisados do meu estado terminal, mas olha eu aqui”, contava sorridente. Dos casos que ‘escapou” o mais grave foi um tumor (câncer) na bexiga, do qual se livrou, “mas me custou a audição” revelou Amani.
Amani Spachinski foi padre por três anos
Lutou sozinho, por todos os meios, pela sua sobrevivência e estudos. Foi sempre muito determinado e acreditava em seu potencial mental e cultural, apesar da saúde gravemente abalada por várias vezes, mas que também superou pela fé e por acreditar piamente na medicina. “Cheguei a receber a extrema-unção e meus familiares avisados do meu estado terminal, mas olha eu aqui”, contava sorridente. Dos casos que ‘escapou” o mais grave foi um tumor (câncer) na bexiga, do qual se livrou, “mas me custou a audição” revelou Amani.
Padre - Em 1980 foi ordenado padre católico apostólico romano pelo Bispo Dom
Frederico Helmel e exerceu o ministério sacerdotal em Pitanga – PR. Em 1983, após três anos de sacerdócio na
paróquia de Pitanga, “deixei a batina
a fim de me casar e constituir minha família, pois me sentia muito solitário na
condição de padre, mesmo com desempenho a contento, desta missão sublime”, confessou.
Professor - Em 1987 iniciou o Curso de Letras e Literatura na Universidade
Estadual de Guarapuava (antiga FAFIG). Em 1988, fez reconhecimento do Curso de
Filosofia na FACITOL em Toledo - PR e complementação na FAFI em Palmas.
Concluiu o curso em 1990 e habilitou-se em: Filosofia, Sociologia e Psicologia.
Foi especialista em Filosofia e Psicopedagogia e doutorando em História.
Amani e os amigos professores Joani Teixeira e Agenor Khrul
Profissões - Trabalhou na chefia de Recursos Humanos na empresa de transportes
coletivos do Paraná (Eucatur). Exerceu a função de Secretário Municipal de
Saúde em duas prefeituras, diretor de Hospital Municipal e de Escola Estadual,
orientador técnico, instrutor de cursos e gerente de Unidade do SENAC em
Campo Mourão onde, também, exerceu os cargos de professor de Filosofia com
vistas aos cursos Médio e Superior, no Colégio Estadual Marechal Rondon e no Seminário
Nossa Senhora do Guadalupe, ambos em Campo Mourão.
Literato – Era presidente da AME - Associação Mourãoense de Escritores. Por
gostar de ler, entrou, ainda adolescente, no mundo da escrita, pelas portas da
poesia e do teatro. Começou cedo a escrever, mas não publicou suas obras
juvenis. Seu primeiro trabalho de sucesso foi a poesia “Vorte Querida Vorte”, depois a peça “Castelo Assombrado” e, desde
então, não mais parou de escrever versos e contos. Ainda como escritor,
participou de seis coletâneas poéticas e contos; escreveu os livros
paradidáticos: “A Busca de uma
Vida e um Mundo Melhor para se Viver”, “Introdução ao
Estudo da Filosofia” e o de poesias
místicas “Anseios D’Alma”.
Comunicação – Gostava de dar palestras e participar de conferências no campo da
Filosofia Clínica. Dirigiu as peças teatrais: “Natal de Esquina” e o “Auto da
Compadecida”, além de coordenar noites de apresentações humorísticas e festivais culturais. Foi
co-autor do 1.º FESPA – Festival da Paródia de Guarapuava em 1969/1970.
Campo Mourão - Em 1992, com a família, fixou residência em Campo Mourão de onde nunca mais saiu. Deu aulas de Filosofia, nos Cursos Médio e Superior. Foi membro da FHEPE - Fundação Horácio Amaral de Estudos e Pesquisas e ministrou centenas de palestras e cursos em escolas, empresas e comunidades de cunho educativo. Sempre sorridente e comunicativo era bem quisto e respeitado por todos, graças ao seu grau de inteligência e humildade.
Campo Mourão - Em 1992, com a família, fixou residência em Campo Mourão de onde nunca mais saiu. Deu aulas de Filosofia, nos Cursos Médio e Superior. Foi membro da FHEPE - Fundação Horácio Amaral de Estudos e Pesquisas e ministrou centenas de palestras e cursos em escolas, empresas e comunidades de cunho educativo. Sempre sorridente e comunicativo era bem quisto e respeitado por todos, graças ao seu grau de inteligência e humildade.
Fotos com Amani Spachinski de Oliveira:
Amani Spachinski de Oliveira
Homenagem à professora Rita de Cássia Carteli
Amani Spachinski de Oliveira e Rita de Cássia Carteli de Oliveira
Visita de Amani Spachinski à Espanha
Amani Spachinski era católico praticante
Amani poeta na Biblioteca e no Calçadão
Homenagem à professora Rita de Cássia Carteli
Dona Maria de Lurdes com o filho Amani
e os netos Victor e Venicius
Amani recebeu títulos e troféus como poeta e escritor
Os pais de Amani e Rita Carteli
Os filhos de Amani e Rita Carteli de Oliveira
Amani era apaixonado por palestras
Amani era caseiro e amava a família
Amani à noite anterior ao seu passamento, durante jantar de confraternização
entre AME e AML no momento que declamava "Meu grito..."
Morreu dia 25 de novembro de 2015, por volta das 18hs, de infarto, aos 63 anos, na Santa Casa, o professor Amani
Spachinski de Oliveira, que chegou a Campo Mourão em 1990 nomeado diretor
do Senac. Era casado com a
professora Rita de Cássia Carteli de Oliveira (professora e ex-secretária de Educação), pais de dois filhos e avós de dois netos. Está sepultado no Cemitério Municipal São Judas Tadeu.
Seu poema mais conhecido, dedicado à sua esposa, é “Meu grito de libertação”, que sempre declamou em ocasiões públicas: “Cansado desse silêncio tímido e tolo, resolvi gritar para a minha e para nossa libertação: Eu amo você!”. Declamava gritando mesmo, em alto e bom som, com toda força dos seus pulmões.
Seu poema mais conhecido, dedicado à sua esposa, é “Meu grito de libertação”, que sempre declamou em ocasiões públicas: “Cansado desse silêncio tímido e tolo, resolvi gritar para a minha e para nossa libertação: Eu amo você!”. Declamava gritando mesmo, em alto e bom som, com toda força dos seus pulmões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário