NAÇÃO GUARANI
E POVOAMENTO DE CAMPO MOURÃO
E POVOAMENTO DE CAMPO MOURÃO
AS DISPUTAS PELA POSSE DA TERRA DO CONTINENTE
SUL-AMERICANO ENTRE ESPANHÓIS E PORTUGUESES, COMEÇOU EM 1494 COM O TRATADO DE
TORDESILHAS.
OS ESPANHÓIS ENTRAVAM POR SANTA CATARINA E SUBIAM
PELA BACIA DO PRATA E OS PORTUGUESES PELO LITORAL BRASILEIRO A PARTIR DA BAHIA
DE SÃO SALVADOR, DEPOIS SÃO VICENTE (SÃO PAULO) DE ONDE PARTIAM AS FAMOSAS
“ENTRADAS” E “BANDEIRAS”.
OS 11 NÁUFRAGOS DA EXPEDIÇÃO DE SOLÍS (1516) FORAM
OS PRIMEIROS EUROPEUS A RESIDIR EM SANTA CATARINA E OS DEGREDADOS (MARGINAIS
PORTUGUESES) OS PRIMEIROS A SE ESTABELECER NA BAHIA A PARTIR DE PORTO SEGURO.
A ENTRADA DOS BRANCOS POR TERRA, SENTIDO LESTE/ OESTE, COMEÇOU COM GARCIA (1523) E DEPOIS,
CABEZA DE VACA (1541), O SEGUNDO GOVERNADOR (ADELANTADO) DE ASSUNÇÃO,
QUE TOMOU POSSE DO TERRITÓRIO DESDE O ATLÂNTICO (SANTA CATARINA) ATÉ AS BARRANCAS DO RIO PARANÁ (ESTADO DO
PARANÁ) E PARAGUAI.
A VASTA REGIÃO CONHECIDA PRIMEIRO COMO “PROVÍNCIA
DEL RIO DE LA PLATA” (ARGENTINA/URUGUAI) PASSOU A SER DOMÍNIO DA COROA
ESPANHOLA E LOGO EM SEGUIDA SE ESTABELECEU A “PROVÍNCIA DEL GUAIRÁ” ENTRE OS
LIMITES DOS RIOS TIBAGI/ PARANÁ/ IGUAÇU E PARANAPANEMA. NO CENTRO DESTA
PROVÍNCIA ESTAVA O GROSSO DA NAÇÃO GUARANI E A REGIÃO DOS CAMPOS (CAMPO
MOURÃO). A PROVÍNCIA DEL GUAIRÁ SE LIMITAVA AO NORTE PELO
“PARAPANÉ”, AO SUL PELO “IGUASSU”, A LESTE PELAS SERRAS DE “GUARAYRÚ” E A
OESTE PELO “PARANÔ, CRUZADA PELO TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO.
PONTOS DE REFERÊNCIA (NORTEADORES/GUIAS):
AS
MONTANHAS DE “YBYTYREMBETÁ”, “PEÑA PÔBRE”
PRÓXIMA A FOZ DO IGUAÇU E O “SALTO DEL GUAIRÁ” QUE FICAVA A CERCA DE 30
LÉGUAS DE “PEÑA PÔBRE”. DESTA PEDRA, A DUAS LÉGUAS, ESTÁ A FOZ DO
“PIQUYRY” E A DOZE LÉGUAS DESEMBOCA O “HUYBAY".
A REGIÃO ERA PERCORRIDA PELOS EUROPEUS, GUIADOS
PELOS NATIVOS DA NAÇÃO GUARANI, ATRAVÉS DO CAMINHO DO PEBERU, PELO TRONCO
PRINCIPAL, QUE PASSAVA PELA REGIÃO DOS
CAMPOS (CAMPO MOURÃO). TINHA 200 LÉGUAS (1.200 KMS) EM TERRITÓRIO BRASILEIRO, COM OITO PALMOS DE LARGURA
(CERCA DE DOIS METROS) RECOBERTO POR UMA GRAMA MIÚDA, DESDE SAN VICENTE ATÉ O RIO
PARANÁ (GUAIRÁ). O SEGUNDO TRONCO QUE IA DE SANTA CATARINA À FOZ DEL IGUASSU,
TAMBÉM PASSAVA PELA REGIÃO DOS CAMPOS.
NAQUELA ÉPOCA A PROVÍNCIA DEL GUAIRÁ ERA A MAIS
POVOADA. SOMENTE AQUI, NA REGIÃO DOS
CAMPOS DE COARACYBERÁ (CACIQUE), EXISTIAM MAIS DE 200 MIL ÍNDIOS. ERA O CENTRO
DA NAÇÃO GUARANI (IDADE NEOLÍTICA, DA PEDRA) E ENTRONCAMENTO DO PEABERU.
POVOAÇÕES:
POVOAÇÕES:
AS MARGENS TRILHAS DO PEABERU E DAS VIAS FLUVIAIS,
COMEÇARAM A SER ESTABELECIDAS VILAS DE SUBSISTÊNCIA.
A PRIMEIRA, NA PROVÍNCIA DEL GUAIRÁ, FOI A VILLA DE
ONTIVEROS (1554), ENTRE AS DESEMBOCADURAS DO IGUAÇU E DO PIQUIRI. ONTIVEROS FOI
PROJETADA COMO PORTO PARA AS NAUS ESPANHOLAS QUE SUBIAM PELA BACIA DO MAR DEL
PLATA/RIO PARANÁ E, PONTO AVANÇADO DE VIGILÂNCIA CONTRA ATAQUES DOS
PORTUGUESES, PARA RECHAÇAR OS CAÇADORES E VENDEDORES DE ÍNDIOS CAPTURADOS PARA SEREM ESCRAVIZADOS.
A SEGUNDA FOI A CIUDAD REAL (1556), FUNDADA PELO
CAPITÃO RUY DIAZ DE MELGAREJO. FICAVA A 3 LÉGUAS DE ONTIVEROS. ERA UM PONTO ESTRATÉGICO QUE DAVA ACESSO AO
PEABERU E DEMANDAVA BRASIL ADENTRO.
A
TERCEIRA FOI A VILLA RICA DEL ESPIRITU SANTO (1570) NOS CAMPOS DE COARACYBERÁ,
A 60 LÉGUAS DE CIUDAD REAL, FUNDADA POR RUY DIAZ DE MELGAREJO E, EM 1575
TRANSFERIDA POR RUY DIAZ DE GUSMAN, PARA A FOZ DO RIO CORUMBATAI (FÊNIX) QUE
DESÁGUA NO IVAÍ. VILA RICA ESTAVA NO CORAÇÃO DA PROVÍNCIA, EM LUGAR ALTO,
POVOADO E FÉRTIL.
DEPOIS DESTAS TRÊS FUNDAÇÕES SUCEDERAM-SE AS DE
LORETO E SANTO INÁCIO, ANGELES, JESUS MARIA, ENCARNACION DO TIBAGI, SANTO
ANTÔNIO, SÃO MIGUEL DE IBITURUNA...ETC.
AO
TODO FORAM REGISTRADAS A EXISTÊNCIA DE 13 VILAS E REDUÇÕES JESUÍTICAS –TODAS ESPANHOLAS– DENTRO DOS LIMITES DA
PROVÍNCIA DEL GUAIRÁ, QUE A PARTIR DE 1629,
COMEÇARAM A SER DESTRUÍDAS PELOS BANDEIRANTES PAULISTAS.
VILLA RICA DEL ESPIRICTU SANCTU
FUNDAÇÕES:
Foram conhecidas 3 vilas espanholas e 13 reduções jesuíticas na
Província del Guayrá, que tinha seu ponto mais central na região dos Campos
(Campo Mourão). Duas destas vilas progrediram de forma
organizada e produtiva: Ciudad Real (Guaíra) e Villa
Rica del Espirictu Sanctu (Fênix).
Esta última é a que mais nos diz respeito e teve
duas fundações. A primeira em 1570 por
Ruy Diaz de Melgarejo, a 60 léguas da Ciudad Real e, a segunda, em 1575, por
Ruy Diaz de Gusmán, a 40 léguas mais adiante, na confluência dos rios
Corumbatai e Ivai.
Villa Rica, assim denominada, porque acreditava-se
na existência de ouro e pedras preciosas na região e, do Espírito Santo porque
foi fundada no primeiro dia de Páscoa (Pentecostes).
Melgarejo veio com 40 homens e 53 cavalos carregados de mantimentos e munições, na primeira tentativa de se estabelecer em
território do cacique Coaracyberá, à margem esquerda do Ivai e do Caminho do
Peaberu.
Melgarejo partiu da Ciudad Real em fevereiro de 1570
e no mês de maio fundou Villa Rica. Mandou edificar uma Igreja, ao lado dela
fincou uma cruz. Sob suas ordens foi construído um forte de madeira de pinho,
que media 260 pés de frente e 30 de largura.
Repartiu a terra para a construção de casas e
distribuiu chácaras e índios para o plantio e produção de alimentos. Nomeou
como alcáide, Luiz Osório, amigo de Cabeza de Vaca e destacou 24 arcabuzeiros
para guarnecer o local.
Todavia o cacique Coaracyberá se opunha à invasão
espanhola e com seus guerreiros guaranis começou a fustigar os moradores da
Villa que, em 1575, sob as ordens de Ruy Diaz de Gusmán, levantaram acampamento
e se estabeleceram na foz do Rio Corumbatai, na região de Fênix.
Villa Rica del Espirictu Sanctu situava-se no
coração da Província del Guayrá, em lugar alto, povoado e fértil e, no início
tinha cerca de 50 a 100 habitantes europeus.
Os jesuítas chegaram à região somente em 1601 para estabelecerem as
reduções.
1611- Região de Campo Mourão desconhecida.
Caminhos brasileiros e fundações com uma referência a Villa Rica
A Villa Rica durou e prosperou até 1629 quando os
bandeirantes paulistas começaram a invadir o domínio espanhol e destruíram as 13 reduções. Villa Rica
abandonada depois do cerco de vários dias, foi saqueada e queimada
completamente no final do mês de agosto de
1632, pela tropa comandada por Antonio Raposo Tavares.
OCUPAÇÃO DOS CAMPOS DO
PARANÁ.
O ESPANHOL CABEZA DE VACA, POR VOLTA DE 1542, TENTOU
CRIAR A PROVÍNCIA DE VERA ENGLOBANDO PARANÁ E SANTA CATARINA PELO INTERESSE DE
AUMENTAR O DOMÍNIO ESPANHOL E TER UMA SAÍDA DO PARAGUAI AO OCEANO ATLÂNTICO.
O GOVERNO PORTUGUÊS TINHA INTERESSE DE AMPLIAR SEU
DOMÍNIO TERRITORIAL ALÉM DA LINHA DO TRATADO DE TORDESILHAS E CAPTURAR ÍNDIOS
PARA O TRABALHO ESCRAVO.
DO LADO ESPANHOL EXISTIAM OS “ENCOMENDEROS” E DO
LADO PORTUGUÊS, OS BANDEIRANTES.
ATÉ 1853, PARANÁ E SANTA CATARINA PERTENCIAM À
PROVÍNCIA DE PIRATININGA. PARANÁ E SANTA CATARINA FICAVAM ENTRE AS PROVÍNCIAS
DE SÃO PAULO E DE SÃO PEDRO (RIO GRANDE DO SUL).
OS ESPANHÓIS ENTRARAM EM TERRAS PARANAENSES ATÉ ONDE
DEU. DEPOIS VIERAM OS BANDEIRANTES E DEU NO QUE DEU.
ATÉ POR VOLTA DE 1764/65, APENAS OS AVENTUREIROS
ENTRAVAM PELOS SERTÕES PARANAENSES EM BUSCA DE RIQUEZAS E ÍNDIOS.
OFICIALMENTE, COMEÇARAM A SE ORGANIZAR EXPEDIÇÕES
MILITARES, A PARTIR DE 1765, PARA DEMARCAR A POSSE DA TERRA PARANAENSE E SONDAR
A POSSIBILIDADE DE INVADIR O PARAGUAI. ESTAS EXPEDIÇÕES FORAM ORDENADAS PELO GOVERNADOR DA
PROVÍNCIA DE SÃO PAULO, D. LUÍZ ANTÔNIO DE SOUZA BOTELHO MOURÃO E EXECUTADAS
PELO SEU PRIMO, CORONEL AFONSO BOTELHO
DE SAMPAIO E SOUZA, SEDIADO COM SUAS TROPAS NOS CAMPOS DE CURITIBA E SÃO JOSÉ
DOS PINHAIS.
AO TODO – QUE SE TEM CONHECIMENTO – FORAM 11
EXPEDIÇÕES MILITARES QUE PERCORRERAM O ESTADO DE SANTA DO PARANÁ,
ESPECIALMENTE OS CAMPOS DE GUARAPUAVA, OS SERTÕES DO TIBAGI E A REGIÃO DOS
CAMPOS (CAMPO MOURÃO).
DE 1770 A 1774 O TERRITÓRIO PARANAENSE ESTAVA PARCIALMENTE RECONHECIDO. DEPOIS DA REGIÃO DE CURITIBA, AS EXPEDIÇÕES MILITARES OCUPARAM A
REGIÃO DE GUARAPUAVA E FINALMENTE A REGIÃO DOS CAMPOS DO MOURÃO ATÉ AS
BARRANCAS DO PARANÁ.
EM DEZEMBRO DE 1769, O CAPITÃO ESTEVÃO RIBEIRO
BAYÃO COMUNICOU A DESCOBERTA DOS CAMPOS DO MOURÃO. EM 1770 A SEGUNDA EXPEDIÇÃO
DESCOBRIU OS RESTOS DA VILA RICA (CAP.
FRANCISCO LOPES DA SILVA).
EM 19 DE SETEMBRO DE 1770, O TENENTE BRUNO COSTA,
COMUNICOU O DESCOBRIMENTO DOS CAMPOS DE GUARAPUAVA. EM 1810 (27 DE JUNHO) FOI
INAUGURADO O FORTE DE ATALAIA NA REGIÃO DE GUARAPUAVA.
INTERESSADOS EM CAMPOS DO MOURÃO
EM 1880 FOI REGISTRADO O PRIMEIRO MOVIMENTO DE
POSSEIROS PARA COLONIZAR A REGIÃO DOS CAMPOS DO MOURÃO.
EM 1880 CAMPOS DO MOURÃO, POR INSISTÊNCIA DO ÍNDIO BANDEIRA, FOI VISITADA PELO INDIGENÍSTA GUARAPUAVANO,
NORBERTO MENDES CORDEIRO – CONHECIDO COMO COMENDADOR NORBERTO MARCONDES - QUE
APORTOU NA REGIÃO DO CAMPO DO ABARRANCAMENTO (CAMPO BANDEIRA). NA VOLTA À GUARAPUAVA ESPALHOU A NOTÍCIA DAS BOAS TERRAS DOS CAMPOS DO MOURÃO E REUNIU UM GRUPO DE PECUARISTAS A FIM DE, JUNTOS, REQUEREREM A POSSE DE 60 MIL HECTARES DE
TERRA, DIVIDIDA EM 30 QUINHÕES DE 2 MIL HECTARES CADA UM, NOS CAMPOS DO MOURÃO.
PRIMEIROS POSSEIROS:
PRIMEIROS POSSEIROS:
AS DUAS EXPEDIÇÕES MILITARES QUE ANDARAM POR AQUI, A
PRIMEIRA EM FINS DE 1769, COMANDADA PELO CAP.
ESTEVAM RIBEIRO BAYÃO E, A SEGUNDA, NO INÍCIO DE 1770, COMANDADA PELO
CAP. FRANCISCO LOPES DA SILVA TINHAM DUAS MISSÕES ESPECIAIS: UMA
ERA A DE RECONHECER OS SERTÕES ALÉM DO RIO TIBAGI E OS CAMPOS DE COARACYBERÁ E
DAR NOME AOS ACIDENTES GEOGRÁFICOS E A OUTRA, ERA A DE SONDAR AS
POSSIBILIDADES DE INVADIR O PARAGUAI E ANEXÁ-LO AO BRASIL E ESPIONAR POSSÍVEIS INVASORES ESPANHÓIS EM SOLO PARANAENSE.
AS TRÊS PRIMEIRAS POVOAÇÕES QUE SURGIRAM NO ESTADO
DO PARANÁ PELA ORDEM, FORAM: A VILA DE SANTANA (PARANAGUÁ), A VILA DE NOSSA
SENHORA DA LUZ DOS PINHAIS (CURITIBA) E O FORTIM DE ATALAIA (GUARAPUAVA). DEPOIS É QUE FORAM “DESCOBERTOS” OS CAMPOS DO MOURÃO (1769).
A PRIMEIRA NOTÍCIA QUE SE TEM DO INTERESSE EM OCUPAR
A REGIÃO DE CAMPOS DO MOURÃO DATA DE
1880 (MAIS DE 100 ANOS DEPOIS DAS EXPEDIÇÕES DE ESTEVAM BAYÃO E
FRANCISCO DA SILVA).
EM 1880 – ESTEVE POR AQUI, MAS NÃO FIXOU MORADIA, O GUARAPUAVANO, NORBERTO MENDES CORDEIRO,
O “COMENDADOR NORBERTO MARCONDES”, CONHECIDO PELO SEU INTERESSE EM “ESTUDAR”
OS USOS E COSTUMES DOS ÍNDIOS QUE HABITAVAM ESSA IMENSA REGIÃO A OESTE DO PARANÁ.
O ÍNDIO BANDEIRA, QUE MORAVA COM SUA TRIBO NO
“CAMPO DO ABARRANCAMENTO” (HOJE
CAMPO BANDEIRA), SEMPRE IA À GUARAPUAVA, CONHECEU O “COMENDADOR” E O CONVIDOU PARA VISITAR A
REGIÃO, E ELE VEIO. NA SUA VOLTA À GUARAPUAVA ESPALHOU A NOTÍCIA DAS BELEZAS DA
REGIÃO, DA VASTIDÃO DOS PASTOS NATIVOS NOS
“CAMPOS DO MOURÃO” E DA
TERRA PROPÍCIA À CRIAÇÃO DE GADO.
EM 1893, DIA 25 DE SETEMBRO, NO CARTÓRIO DE
IMÓVEIS DE GUARAPUAVA, FOI REQUERIDA E
REGISTRADA UMA POSSE COLETIVA DE 60 MIL HECTARES DE TERRA NA REGIÃO
DE “CAMPOS DO MOURÃO”. ERAM 60
MIL HECTARES DIVIDIDOS EM 30 QUINHÕES (PARTES) DE 2 MIL HECTARES CADA UM.
NESTE REGISTRO COLETIVO, DE 25 DE SETEMBRO DE 1893,
CONSTAM 25 ASSINATURAS COM OS NOMES DE:
LAURIANNA DE PAULA MARCONDES,
JOAQUIM GONÇALVES DA MOTTA,
ALFREDO DA SILVEIRA, DOMINGOS
MOREIRA GAMALIER, ROZENDO MOREIRA BAHLS,
PEDRO MOREIRA RUBILAR, JOÃO RIBEIRO SOARES, MANOEL DE JESUS E ARAÚJO,
JOSÉ HILÁRIO DOS SANTOS, MANOEL
LOURENÇO DA SILVA BASTOS, ANTONIO DE
OLIVEIRA ROCHA, HYGINO HONORATO DE
BITTENCOURT, CONSTANTINO DE SOUZA E
OLIVEIRA, HORÁCIO HILÁRIO PIMPÃO,
DOMINGOS INÁCIO DE ARAÚJO MARCONDES,
ANTONIO HONORATO DE ALMEIDA,
PEDRO MOREIRA RUBILAR FILHO, NORBERTO MENDES CORDEIRO (O COMENDADOR), MISSEL DAMÁSIO DE CAMARGO, CHARABIM CHRISPIM AYRES, GUILHERME DE PAULA XAVIER, JOSÉ SIMÕES DE OLIVEIRA, ANTONIO JOSÉ BARBOSA E BENTO DOS SANTOS
MOREIRA.
À ESTAS POSSES SE DAVA, NA ÉPOCA DO IMPÉRIO, O NOME DE SESMARIA E A TERRA ERA CONSIDERADA
DEVOLUTA (SEM DONO). SE APOSSAVA QUEM CHEGAVA E SE ESTABELECIA PRIMEIRO (POSSEIROS).
O INTERESSE DOS PECUARISTAS GUARAPUAVANOS ERA
ESTABELECER, NA REGIÃO DO “CAMPOS DO MOURÃO", UM PONTO DE PARADA E DESCANSO DAS TROPAS E
BOIADAS QUE SEGUIAM O RUMO SUL DE MATO GROSSO PELO ANTIGO PICADÃO, QUE DEU
ORIGEM À ESTRADA BOIADEIRA (TRECHO DA BR-487).
DENTRE OS REQUERENTES, QUE SE TEM NOTICIA, APENAS GUILHERME DE PAULA XAVIER OCUPOU
O SEU QUINHÃO POR CERCA DE UM ANO, EM CAMPOS DO MOURÃO, NA REGIÃO CONHECIDA COMO FAZENDA SANTA MARIA
(CAMA PATENTE) E RETORNOU EM DEFINITIVO ANOS DEPOIS. OUTRO QUE
TOMOU POSSE DA SUA TERRA NA REGIÃO CONHECIDA
COMO SÃO DOMINGOS/PRANCHINHA FOI O "RUSSO" JORGE WALTER, QUE SE FICOU POR POUCO TEMPO, MAS SE FIXOU EM SEU
QUINHÃO, ANOS DEPOIS.
ATÉ 1900 A REGIÃO DE CAMPOS DO MOURÃO ERA TOTALMENTE
DESPOVOADA. NÃO MORAVA POR AQUI UMA VIVA ALMA, A NÃO SER UNS POUCOS ÍNDIOS
REMANESCENTES DAS REDUÇÕES JESUÍTICAS, NOS TOLDOS DO CACIQUE BANDEIRA (CAMPO
BANDEIRA) E DO CACIQUE GEMBRÊ (JD SANTA CRUZ).
O PRIMEIRO A FIXAR RESIDÊNCIA EM CAMPO MOURÃO FOI O PAULISTA: JOZÉ LUIS PEREIRA E SEUS FAMILIARES, A PARTIR DE 16 DE SETEMBRO DE 19O3, À MARGEM DIREITA DO RIO 19, NO ATUAL JARDIM SANTA CRUZ. EM 1910 CHEGOU A FAMÍLIA MINEIRA DE: JOSÉ CUSTÓDIO DE OLIVEIRA QUE SE ESTABELECEU NA REGIÃO DO BARREIRO DAS FRUTAS (CAMPINA DOS TEODORO). DEPOIS VIERAM AS FAMÍLIAS DE GUILHERME DE PAULA XAVIER E A DE JORGE WALTER.
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