Em 27 de setembro de 1982, recebeu a denominação de Parque Municipal Joaquim Teodoro de Oliveira (Dec/ 59/82) e sensíveis melhorias em 1995, na gestão do prefeito Rubens Bueno.
Essa revitalização possibilitou que o Parque Municipal passasse a dispor de oportunidades de lazer nos aspectos de saúde e culturais, de recreação esportiva, contemplativa, integrada à visão conservacionista e educativa em relação ao meio ambiente, com pista e pontes de caminhadas, anfiteatro ao ar livre, lanchonete, jardins, trapiche, água de mina natural na Fonte do Macaco, churrasqueiras públicas no bosque de entrada, playground, aparelhos de ginásticas e pedalinhos.
Formado pela água represada do rio do Campo, o maior inimigo do lago central é o assoreamento devido a escassez de matas ciliares em toda extensão do abastecedouro fluvial, que também fornece água à população através da Sanepar, que montou, no Parque, um Museu Ecológico no local das antigas fossas finais de despejo do esgoto urbano.
As deficiências da Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente da prefeitura de Campo Mourão peca em muito pela conservação da área. São vários os espaços úteis e não aproveitados pela administração mourãoense, os quais podem ser mais utilizados do ponto de vista ecológico, fauna, flora, cultura e recreação. O abandono saliente do Parque denota falta de manutenção e de profissionais qualificados, aptos a trabalharem nestas áreas.
A freqüência de público e estímulo ao turismo, ao aprazível local, pode ser aumentada significativamente com a implementação de novos atrativos e a melhoria dos já existentes no Parque, sujeito a certos impactos negativos causados pela má conservação e por atividades humanas despreparadas.
Em relação ao turismo, se faz necessária uma infra-estrutura adequada, com projetos elaborados por profissionais da área, deixando, assim, um modelo à outras cidades que possuem parques ou reservas ambientais sem diversidades de atrativos.
Dentre as melhorias gerais ao público devem ter em mente: a estruturação da praça de alimentação, mais equipamentos de lazer, ajardinamentos laterais da Pista de Cooper, mais incrementos no playground e aparelhos de ginástica, quadras poli-esportivas nas áreas vazias e intensificação de manifestações sócio-culturais pela estrutura teatral existente no local.
Deve-se melhorar a qualidade da água da bacia do rio do Campo, reflorestar as margens com árvores nativas e exóticas, proibir severamente a caça e a pesca (clandestinas) dos animais, aves e peixes silvestres que, aos poucos, estão repovoando a reserva de mata e alagados do rio do Campo, dentro da área delimitada do Parque, mais uma atração a olhos vistos.
É urgente, mais fiscalização e melhorias já!
Tudo em nome do lazer, do eco-turismo, da saúde, da satisfação dos visitantes e da população Mourãoense, desde que preencham as exigências ativas das crianças, jovens e adultos atentos às normas legais de preservação desse rico patrimônio mourãoense.
A fauna volta, devagar, à paz natural, em torno do Lago urbano de Campo Mourão
Fotos by Carlos Henrique Bathke
Fotos by Carlos Henrique Bathke
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