15/02/2019

Perigos dos Animais de estimação


*Animais - O termo animal se refere a todos os seres vivos que sentem e se movem por seu próprio impulso, mas que se diferenciam dos seres humanos simplesmente pela falta de razão, ou seja, em sua maioria, os animais não pensam. Apresentam sentidos entre os quais: olfato, visão, audição, a um nível bem superior de desenvolvimento dos seres humanos  utilizados para a localização da caça de seus alimentos na natureza, que aguçam seus instintos de sobrevida.

 


Lambidas curam? 
Com um pouco de bom senso chegamos à conclusão de que lambidas do seu cão, principalmente em suas feridas, não é uma boa decisão. A saliva dos cães possui propriedades antibacterianas e infectantes, diferentes das autodefesas do ser humano. 
Observando ações cotidianas que um cão realiza, podemos concluir que também contraem bactérias ao lamber excrementos,  carne em decomposição, urina de outros cães além de limpar seus genitais com a boca e de outros cães e cachorras também. 
Estas são algumas das ações que podem deixar um perigoso depósito de bactérias em sua língua e que, ao lamber uma ferida humana aberta podem infectar e conseguir o efeito contrário do que se pretendia.
Não é bom um cão te lamber e, muito menos lamber ferida sua, pois mais do que curar pode te infectar. Além disso, a umidade não é favorável a cicatrização de machucados. Quanto mais exposta ao ar e quanto antes secar, mais facilidades a pele terá para se regenerar e curar uma ferida.



Cuidados - A demonstração de afeto canina pode transmitir enzimas e bactérias que, nos humanos, causam doenças entre as quais,  a gastrenterite e a salmonelose. 

Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como idosos ou pessoas que utilizam medicamentos tipo imunossupressores, podem ser ainda mais vulneráveis às bactérias caninas. 

A lambida de cães transmite graves doenças. Em contato com boca, nariz ou olhos humanos a saliva do animal pode causar infecções, gastroenterite ou colecistite, principalmente em crianças e recém nascidos.

A boca dos cães possui uma flora bacteriana potencialmente patogênica para os seres humanos, que podem causar diversas doenças se vencida a barreira de proteção da pele, afirma o médico infectologista Alexandre Naime Barbosa, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp Botucatu).

Vacinação - A melhor maneira de impedir que doenças sejam transmitidas pelas lambidas é manter as vacinas dos animais em dia. Os cães mais jovens também precisam tomar medicamentos que evitam vermes e larvas e é recomendável impedir que os cães tenham contato com fezes (recolhendo os excrementos dos animais, por exemplo). Outra precaução importante é lavar as mãos com água e sabão após o contato com os animais. 

Opinião médica - Os profissionais da medicina afirmam que os animais de estimação trazem importantes benefícios psicológicos aos donos e que, quando as precauções são tomadas, o risco da transmissão de infecções de cães para humanos é baixo. 
O convívio com animais de estimação pode ser estreito desde que os cães sejam levados ao veterinário com frequência para que o profissional possa orientar sobre cuidados com higiene e tratamento de doenças. Assim, a convivência entre humanos e animais  pode ser benéfica, afirma Barbosa. 


Como saber se tem alergia
A alergia acontece porque os animais eliminam pelos, pele descamada e resíduos que não conseguimos ver a olho nu, mas que inalamos durante a respiração. Quando existe alergia aos animais, pode ser necessário fazer um tratamento com o uso de anti-histamínicos indicados pelo seu médico, mas a melhor forma de evitar crises é não ter contacto com os animais ou tê-los dentro de casa, já que não há cura para esta alergia. 
Pessoas alérgicas que desejam ter um animal de estimação podem optar por espécies que causam menos mal, como peixes, tartarugas, porquinho da índia e coelhos, ou preferir raças de cachorros que costumam causar menos reações, dentre as quais: Terrier americano sem pelo, Yorkshire terrier ou Cão d'água português, por exemplo.

População de cães e gatos 
O IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística estimou a população de cachorros em domicílios brasileiros em mais de 52 milhões, o que dá uma média de 1,8 cachorro por domicílio. 
A OMS - Organização Mundial da Saúde estima que só no Brasil existem mais de 30 milhões de animais abandonados, somando-se: mais de 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães.
Em cidades de grande porte, entre cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% abandonados. 
Outro dado mais alarmante mostra que, no Brasil existem mais cachorros de estimação do que crianças. São casais sem filho mas tem um animal que mora com eles.



Doenças de Gatos: alergia respiratória, toxoplasmose, micose de pele, bartonella henselae, esporotricose, síndrome da larva migrans visceral, lombriga e ancilostomíase.

Evitar contaminação por gatos - Levar o gato ao veterinário com regularidade a fim de que ele possa ser vacinado e receba o tratamento adequado.
Lave as mãos com água e sabão sempre após tocar ou brincar com gato.
Tenha cuidado ao manipular as fezes do gato. Utilize luvas ou um saco plástico para pegar nelas e levá-las ao lixo devidamente ensacadas. Não jogue no vaso sanitário.
Troque a areia do gato diariamente e desinfete o local. 
Lave bem os locais onde o gato tem o hábito de ficar; Não dormir na mesma cama que o gato,  nem deixá-lo ficar no sofá ou cadeira onde você senta.
Apesar de não apreciar, gato também precisa de banho, mas o ideal é levá-lo ao veterinário até que ele se habitue à água. Uma boa estratégia é cobrir suas orelhas durante o banho porque os gatos receiam que o líquido possa entrar em seus ouvidos e causar-lhe infecção e surdez.

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*Para saber se o seu animal de estimação é saudável  
leve-o ao veterinário de seis em seis meses.

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