O primeiro Pereira no Brasil
Era filho de Afonso Pereira e de sua segunda mulher, Catarina
Coutinho, nascido no Condado de Marialva - PT.
Casou com Margarida Pereira de Lacerda, filha de Reimão Pereira
de Lacerda e de Isabel Pereira.
Capitão - militar de carreira - que era, serviu em possessões da
coroa portuguesa na África, na Índia e no Brasil. Participou a frente de muitos
combates, com invejável arrojo e coragem.
Em função das suas rudes experiências e empenho na expansão dos
domínios portugueses na África e Índia, tornou-se exemplo de obstinação e
rigidez, sem muita disciplina, o que lhe valeu o apelido de ‘Rusticão’.
Foi Capitão de Goa desde 27 de
janeiro de 1521; membro do Conselho de João III e obteve, em 5 de abril de
1531, a doação da Capitania da Baía de Todos os Santos, no Brasil, sendo um dos
donatários entre os quais foi dividido o Brasil na primeira tentativa de
colonização.
Mas, Pereira Coutinho, veio e tomou
posse somente em 1536 e ali fundou o Arraial do Pereira, sua residência,
nas imediações onde hoje está a Ladeira da Barra, em Salvador - BA.
Os colonos o ajudaram a fundar uma povoação, a Vila Pereira; desbravaram a terra e fizeram cultivo da cana açucareira com grande êxito. Em pouco tempo já havia 2 engenhos em plena produção. Na época decidiram plantar tabaco e algodão além da cana doce, que aumentou a renda da povoação que progredia a olhos vistos.
Os colonos o ajudaram a fundar uma povoação, a Vila Pereira; desbravaram a terra e fizeram cultivo da cana açucareira com grande êxito. Em pouco tempo já havia 2 engenhos em plena produção. Na época decidiram plantar tabaco e algodão além da cana doce, que aumentou a renda da povoação que progredia a olhos vistos.
Durante alguns anos tudo correu muito bem na capitania de
Pereira Coutinho. A maioria dos seus colonos casou com índias catequizadas sob
consentimento dos caciques, abençoados por padres jesuítas e constituíram
numerosas famílias de caboclos.
Os primeiros conflitos ocorreram contra nativos que se recusavam
a aceitar as ordens do Capitão e provocaram revoltas. Não se
submetiam à escravidão e nem aceitavam trabalhar para os cunhados colonos.
De índole violenta, militar linha
dura, desprezava os Tupinambás com os quais se envolvia constantemente em
escaramuças na tentativa de torna-los escravos a seu mando. Era dominador e
levava tudo a ferro e fogo, mas não conseguiu seu intento.
Tudo se agravou quando um soldado português matou a tiro, um
indígena filho de chefe de grande tribo da região.
O Capitão não tinha guarnição suficiente para suportar
uma revolta violenta e ao ver o engenho e as casas da Vila Velha atacadas
e em chamas, fugiram todos para Porto Seguro.
Em 1549, crente que os ânimos estavam serenados, na tentativa de retornar a
Salvador e reativar seus investimentos, a embarcação em que viajava foi
danificada nos traiçoeiros recifes de Pinaúnas, ao sul da ilha de Itaparica.
Pereira Coutinho e seus homens
conseguiram atingir a praia, mas logo foram capturados pelos indígenas que
odiavam o Capitão. Foram todos mortos.


Banquete
antropofágico Tupinambá
Preso e fortemente amarrado, o
donatário foi despido e deixado por último. Foi sacrificado e devorado numa festa
antropofágica, depois de ser morto a pancadas por um curumim (menino) que
empunhava um pesado tacape (porrete com pedra na ponta).
Em confronto anterior, o jovem algoz
viu seu irmão ser morto pelo chefe português e consumou a feroz vingança - a
mando do cacique - sem piedade.
Ao saber da grave situação, o rei decidiu enviar ao Brasil uma autoridade mais forte, um representante da própria Corte acompanhado por arcabuzeiros (soldados armados) e de funcionários com um governador-geral à frente.

O governo
foi instalado na Bahia de Todos o Santos e o nobre Tomé de Souza designado
o primeiro Governador-Geral, que chegou ao Brasil em 29 de Março de 1549.
Logo que tomou posse da governança fundou, oficialmente, em nome do rei de Portugal, a cidade de São Salvador, na Bahia de Todos os Santos, a primeira capital do Brasil.
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