23/02/2018

O Folclórico Sonhador Zamir de Campo Mourão



 
Zamir  José Teixeira de Campo Mourão 
à Brasilia, Rio Branco e Curitiba

Zamir veio criança desde Palmeira - PR, com sua família, morar em Mamborê depois Campo Mourão em definitivo, onde seu pai, Manoel Vitor Teixeira, era dedicado ao ramo de madeiras, proprietário da Serraria Laranjal, à direita da estrada, na saída de Campo Mourão > Barreiro das Frutas, onde está o Parque Municipal Joaquim Teodoro de Oliveira.

Palmeira - PR
Trabalhava com seu pai. Começou a estudar aos cinco anos e concluiu estudos no Ginásio Campo Mourão. Polêmico, cedo entrou na política local  elegendo-se vereador dos mais votados, por três mandatos consecutivos. Era atuante, à sua maneira peculiar, astuto e inteligente. Mantinha um conjunto de balões inflados (pula-pula) para lazer das crianças enquanto as mães faziam compras na cidade.
Eleições do Zamir

5ª LEGISLATURA: (1964 -1968)
Em 05/12/63 - foi empossado com os novos Vereadores:

1.          ALFONSO GERMANO HRUSCHKA, com 511 votos - PTB.
2.          AUGUSTINHO VECCHI, com 481 votos - PDC.
3.          EPHIGÊNIO JOSÉ CARNEIRO, com 508 votos - PDC.
4.          FIORAVANTE JOÃO FERRI, com 341 votos, PSD.
5.          GETÚLIO FERRARI, com 335 votos - PTB.
6.          JOSÉ BARBOSA DA SILVA, com 286 votos - UDN.
7.          JOSÉ COSTA MARIA, com 465 votos, PTB.
8.          ROSALINO MANSUETO SALVADORI, com 571 votos - PDC.
9.          SÍLVIO LEGNANI, com 264 votos, UDN.
10.     ZAMIR JOSÉ TEIXEIRA, com 401 votos, pelo PDC.

6ª LEGISLATURA: (1969 -1972)
Em 31/01/69, foi o segundo mais votado e tomou posse pela segunda vez. 

1.          ALFONSO GERMANO HRUSCHKA, com 1.185 - ARENA.
2.          AUGUSTO DE OLIVEIRA CARNEIRO, com 1.011 - ARENA.
3.          EPHIGÊNIO JOSÉ CARNEIRO, com 490 votos - ARENA.
4.          FIORAVANTE JOÃO FERRI, com 595 votos, ARENA.
5.          FIORAVANTE PEPINELLI, com 322 votos, ARENA.
6.          GETÚLIO FERRARI, com 801 votos, ARENA.
7.          IRIS ANTÔNIO MAZZUCHETTI, com 1.351 votos - ARENA.
8.          JOSÉ BARBOSA DA SILVA, com 327 votos - ARENA.
9.          NELSON TEODORO DE OLIVEIRA, com 803 votos - ARENA.
10.     SÉRGIO SEBASTIÃO MIGUEL, com 786 votos - ARENA.
11.     ZAMIR JOSÉ TEIXEIRA, com 1.073 votos - ARENA. 

7ª LEGISLATURA: (1973-1976)
Em 31/01/73, saiu-se como o terceiro mais votado:

1.          ALDO JOSÉ KAUL, com 613 votos, ARENA.
2.          ANTONIO MALUF, com 678 votos, ARENA.
3.          DELORDES DALEFFE, com 930 votos, ARENA.
4.          FRANCISCO IRINEU BRZEZINSKI, 1.337 votos - ARENA.
5.          JORGE ELIZARDO GARCIA ÁRIAS,  704 votos, ARENA.
6.          JOSÉ BOIKO, com 760 votos - ARENA.
7.          JOSÉ COSTA MARIA, com 699 votos, ARENA.
8.          MARIA ENILDA DE OLIVEIRA POL, 1.456 - ARENA.
9.          OLÍMPIO BATISTA DE ARAÚJO, com 493 votos, ARENA.
10.     SÉRGIO SEBASTIÃO MIGUEL, com 642 votos, ARENA.
11.     ZAMIR JOSÉ TEIXEIRA, com 1.319 votos - ARENA. 

No Acre = Com a bagagem de vereador concorreu ao Senado em 1985 pelo Movimento Democrático Brasileiro - MDB e a Presidente da República em 1989, pelo Partido Comunitário Nacional - PCN, com o nº 31, captou 187.155 votos.
Quando candidato a presidente, formou um quadro de assessores de Campo Mourão, em Rio Branco. A um deles ele disse: você vai ser o homem da mala, eu não posso fazer isso! Ele ia na frente, nas campanhas de rua, e o da mala atrás, enquanto o Zamir pedia votos e  mandava: Dá 50 aqui pra minha comadre... 20 pra essa moça bonita!... e assim foi. Mas não se elegeu. Na prática eram 23 nomes, incluso o seu, que tinha por lema de campanha: 

Historias & Lendas
Desafiado a definir a mulher acreana disse: "Tenho mais de 20 mil comadres de carteirinha, nessa terra. A mulher acreana é bonita, é competente e se deixarem, vira presidente!!.. rindo.
https://youtu.be/GPearxWenDA - < clic aqui - Vídeo 1


Resultado de imagem para terreno na lua 
Loteamento na Lua - Para quem não sabe, Zamir Teixeira foi um “empresário” que apareceu no Acre há cinco décadas passadas.Vendia terrenos na Lua. Migrou para a política e por pouco não destronou o ex-senador Nabor Junior (foto) da vida pública, antes da hora. Zamir disputou a vaga com Nabor, pelo MDB e deu trabalho ao candidato governista da ARENA.
  
 Nabor Júnior
Nabor

 
De porteira fechada -  Pseudo detentor de uma grande posse de terra  no cerrado central, mandou pintar os cupinzeiros de branco. Tinha muitos na área a perder de vista. Oferecia uma fazenda de gado, de porteira fechada com mais de mil cabeças de bovinos, e levava o interessado, de avião tec-teco. La de cima mostrava a fazenda e a grande quantidade de 'nelores zebuínos' e, assim, fechou negócio várias vezes com compradores diferentes. 

Cristo do Zamir - No Preventório de Rio Branco - capital do Acre - está plantado o “Cristo Redentor do Zamir”. No pedestal da estátua está escrito, à esquerda: "Não se instale no Atlântico - Instale-se no Pacífico" e, á direita, a frase: "Grupo Kennedy-Onassis - duas décadas no Acre". A obra foi construída nos idos 80 pelo Zamir, que chegou a ser eleito "senador suplente" do Acre. 

Zamir é pai de filhos gêmeos: Kennedy e Onassis, que a imprensa os mostrava  em fotos juntamente com "réplica verdadeira" de um anel de papa e da imagem de Nossa Senhora Aparecida, material sagrado ganho de sua santidade, por Zamir, segundo ele próprio afirma.


Imagem relacionadaImagem relacionada
John Kennedy foi presidente dos EEUU assassinado em Dalas e  Aristóteles Onassis, milionário grego que casou com 
Jacqueline Kennedy, viúva do falecido. 

Lembranças - Em sua inolvidável  passagem pelo Acre deixou obras como a do Cristo Redentor e da Usina da Alcobrás, agora revitalizada com injeção de mais dinheiro público voltada a produção de etanol, rebatizada como Álcool Verde, além da entidade assistencialista Fundação dos Irmãos Acreanos que iniciou  a distribuição de alimentos através do Programa Nacional Fome Zero  "que eu lancei com apoio da dona Kiola, mãe do José Sarney - o  qual assessorei - de empresários e de meu pai, que faziam as compras e mandavam para a fundação. Nós embalávamos e distribuíamos às famílias cadastradas. Veja bem: não aceitávamos dinheiro, só mantimentos", revelou. 

Osvaldinho: Quase sempre que vou à Curitiba, encontro o Zamir na Boca Maldita. Dá última vez  fez questão  de pagar a minha engraxada de sapato.
Me recordo que ele devia e o cara veio cobrar, disposto a matar o Zamir.
Papo vai, papo vem ele acabou fazendo um acordo - não pagou - e terminou comprando (fiado) o revolver do credor.


 
Teste drive = Na maioria dos lançamentos de automóveis ele comparecia; Se dizia bom de bolso e interessado em comprar. Pedia para fazer um teste-drive e se lhe agradasse, compraria. Os testes eram em Curitiba e São Paulo. Ele se mandava  da capital e foi assim que esnobou em Campo Mourão ao desfilar com um Sinca Chambord preto zerinho, e de outra feita, com um Camaro verde azeitona, supra sumo da época. A todos dizia. "Olha a maravilha que comprei !! No dia seguinte, sumia para de onde veio, assim do nada. Isto sem contar que fazia revoada na cidade com um helicóptero do governo federal. Seu campo de pouso era nos terrenos vazios da rua Francisco Albuquerque esquina com a av. Mendes de Camargo.

Chuva de granizo - No dia seguinte à chuva de pedras que dizimou os telhados de Campo Mourão, soube que o prefeito (Horacio Amaral) estava em Maringá comprando telhas. Foi até a Camponesa no Jd Modelo/Santa Cruz e estacionou. Desceu e ficou na beira da rodovia quase perto do posto da Policia Rodoviária, Quando avistou o primeiro caminhão carregado de telhas, deu sinal para parar. Disse que estava com problemas no carro e pediu carona. Quando chegou na cidade - pela Índio Bandeira - acenava para o povo e mostrava a carroceria com as telhas como quem diz: olha o que consegui e estou doando a vocês.

Projetos - Quando vereador em Campo Mourão, por 12 anos (64 a 76),  Zamir era "piolho" da Prefeitura. Visitava todas as secretarias e departamentos quase que diariamente e especulava sobre as obras, serviços, agenda de trabalho, etc e etc. Munido destas informações elaborava projetos e requerimentos de benfeitorias para a comunidade, como se as idéias fossem suas, e os submetia a votação do plenário que, indubitavelmente,  os aprovava. É evidente que todas as obras 'requeridas' por ele foram realizadas visto que já estavam programadas e orçadas pelo prefeito.

Aqui e láApenas para reafirmar: Zamir José Teixeira foi três vezes vereador em Campo Mourão. No Acre, onde aportou com 32 anos, foi eleito suplente de senador e candidato a presidente da República em 1989.  

Presidente da mineradora MKO,  com sede em Curitiba, Zamir assinou contrato de exportação de minérios para a China, ano passado. Continua intermediando acordo entre os governos do Brasil, China e Peru  para construção de uma ferrovia que ligara o Acre ao Peru. Ele cobra essa estrada de ferro desde 1991 quando apresentou projeto ao então presidente Collor de Mello.

Comitiva pró-Ferrovia 

mostra benefícios da obra



Representantes  da China, Peru e Brasil estão em viajem pelo Brasil  para mostrar a viabilidade do projeto de construção da Ferrovia Transoceânica que sairá do Oceano Atlântico, desde o Rio de Janeiro e se estenderá por 4,4 mil quilômetros até o Oceano Pacífico, no Peru. Deverá passar pelos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Acre e Cordilheira dos Andes. A meta, segundo dizem nas palestras, é de reduzir distâncias e custos de transporte entre os países envolvidos, sendo os aspectos financeiros, econômicos, de preservação do meio ambiente, de produção, demanda, mercado e de logística  entre outros, como ponto base para a arrojada construção férrea.

O grupo, durante as  apresentações, deixa clara  a importância da consolidação da ferrovia em prol da economia nas importações e exportações. “A construção do eixo de comércio, entre os países sul-americanos, inclusive o Brasil, envolverá transações bilionárias de produtos destinados a mais de 1,6 bilhão de pessoas – "um quarto da população do planeta”, apontou o engenheiro chinês, Yang Jinjun, junto aos colegas peruanos: Enrique Aldave e Jorge Jesus Urtiz. 

)wibaju(

Sugerimos ver esses vídeos:


https://youtu.be/SO1-jUYgJuU?t=33


https://youtu.be/D_Q943jDzbM?t=27

Galeria de Fotos  
Imagem relacionada

 
Zamir vereador em Campo Mourão por 12 anos

Getúlio Ferrari,  Joel Albuquerque, José Luiz Gurgel, Zamir e Galassini,
na visita do presidente Figueiredo a Campo Mourão - 1982


 
Zamir José Teixeira: breve biografia




Enfim, com  ajuda do dos canais de pesquisas segue a lista dos presidenciáveis daquela eleição histórica, seguido por algumas informações que guardo dna memória. Não achei a ordem da cédula, por isso vai na ordem da “classificação final” , do mais ao menos votado.

20 – Fernando Collor de Mello – PRN: Chegou com o estigma de “caçador de marajás”. Abria seu discurso com “minha gente” e prometia um “Brasil novo”. Convenceu os brasileiros de que seria uma jovem e feliz solução, especialmente após o debate do segundo turno exibido no Jornal Nacional, e acabou eleito em primeiro lugar, no segundo turno. 

13 – Luís Inácio Lula da Silva – PT: Esse Lula, que aparecia na TV após a “criativa” vinheta da “Rede Povo” contagiou gerações com o “Lula lá, brilha uma estrela”, 

12 – Leonel Brizola – PDT: O terceiro colocado anunciava como prioridade de seu  governo: rever a concessão da TV Globo. Mas se perdeu no tempo, saindo até como vice do Lula em 98. 
45 – Mário Covas – PSDB: Os tucanos eram uma dissidência recém-inaugurada do PMDB, e ninguém poderia prever que nos anos seguintes protagonizariam com o PT essa “polaridade fantasiosa” – já que os dois partidos se revelaram praticamente iguais. 
11 – Paulo Maluf – PDS: … Ele mesmo, o homem cujo e-mail era maluf@mas.faz, o homem do “estupramasnãomata”, do leve-leite, do piscinão, do cingapura, da jacu-pêssego,  Maluf, todos lembram, era o “candidato da situação” na eleição indireta de Tancredo.
22 – Guilherme Afif Domingos – PL:  Candidato do: “juntos chegaremos lá” era o grande meme daquela campanha. Afif, usou artifícios como esse e o “dois patinhos na lagoa”, correspondentes ao número, para subir nas pesquisas e se credenciar, ainda que por pouco tempo, como o “anti-Collor”. Não emplacou. 
15 – Ulysses Guimarães – PMDB: Era uma questão de honra. O homem que promulgou a constituição brasileira e um dos mais emblemáticos personagens da política nacional tinha que concorrer, ainda que estivesse bem longe de ser eleito. O grande mistério da vida de Ulysses, no entanto, foi a tragédia envolvendo seu desaparecimento em 1992, após o acidente de helicóptero que, certamente, o matou, mas nunca encontraram seu corpo. 
23 – Roberto Freire – PCB:  Apesar de ser um político com idéias de extrema esquerda, Freire trazia  boas idéias mas sem assustar tanto como o Lula. Terminou com alguns mil votos, mas até hoje é um dos nomes mais populares da política nacional.
25 – Aureliano Chaves – PFL: Esse dificilmente chegaria longe, já que era vice do Figueiredo e ainda tinha uma imagem colada ao regime militar. Mas era bonachão e simpático. Faleceu em 2002.
51 – Ronaldo Caiado – PSD: Apareceu como um sujeito bonitão, vindo de Goiás, montado em seu cavalo e atacando veementemente o Lula. Logo lembraram de suas ligações com os ruralistas e a sua orientação conservadora. Pouco tempo depois, lá estava Caiado no PFL, onde hoje é deputado federal.
14 – Affonso Camargo – PTB: Esse também tinha uma musiquinha longa e bonitinha, e se vendia como o “pai do vale-transporte” e “criador do bilhete único”. Realmente, a lei que criou o benefício é dele. Saltou de partido várias vezes,  até ser eleito deputado federal pelo PSDB.
56 – Enéas Ferreira Carneiro – PRONA: Em sua primeira aparição ao mundo, o legendário Enéas dizia a que veio em menos de trinta segundos. Aos poucos fez barulho que rendeu 1,5 milhão de votos para deputado federal em 2002. Para presidente não deu. 
42 – José Alcides Marronzinho – PSP: Mrronzinho aparecia amordaçado e ameaçava falar o que nenhum outro era capaz! Era a voz dos pobres na eleição.
54 – Paulo Gontijo – PP: Esse  aparecia só a sombra, a abreviação PG e um enorme slogan inspirado em JK: 100 anos em cinco. 
31 – Zamir José Teixeira – PCN: Zamir José Teixeira.
27 – Lívia Maria de Abreu – PN: Aparecia em uma cozinha, dizendo que era capaz de colocar ordem na casa. 
55 – Eudes Mattar – PLP: A única vantagem desse cidadão era poder dizer a todos o quanto era facinho votar nele: Eudes Mattar era o último nome da lista. 
43 – Fernando Gabeira – PV: Gabeira, o homem que expulsou Severino Cavalcanti e que tem a árdua missão de salvar o Partido Verde da extinção. Naquele ano, o melhor era a “musiquinha” (?). “Gabeira Presidente do Brasil”, dito como se fosse um mantra indígena, a gente  trocava “gabeira” por “caveira”.
33 – Celso Brant – PMN: Outro que parecia um cara muito legal, mas não foi pra frente. Foi fundador do PMN, o mesmo que revelou o bizarro Samuel Silva… Era professor em Minas Gerais até falecer, em 2004.
16 – Antônio Pedreira – PPB: Xingava o Collor, o Lula, o Brizola… Quase não tinha programa, de tanto direito de resposta que aparecia. Tudo papagaiada: o nome dele voltou ao noticiário no início do escândalo dos correios, que culminou com a descoberta do mensalão. 
57 – Manuel Horta – PDC do B: Conseguiu a proeza histórica de ser o último entre os votados.  
26 – Armando Corrêa – PMB: Era pastor evangélico, aparecia com uma voz suave e serena em sua propaganda cujo slogan era “Acooorda Brasil”, associado a um despertador. O fim do partido, fundado por ele, foi melancólico: sua vaga na disputa eleitoral acabou sendo vendida por uma bela grana. 
26 – Sílvio Santos – PFL- Estava louco pra ser presidente. Ganharia com o pé nas costas, não fosse a sequência de lambanças.  Era do PFL, mas a legenda não queria saber do apresentador e fechou com Aureliano Chaves. Mas com uma ajuda do próprio partido, descobriu que Armando Correa topava tudo por dinheiro e se lançou candidato. Numa noite, o dono do SBT apareceu como o 26, perguntando ao povo se sabia o que era Justiça Social. Depois do quadro “porta da esperança”, como as cédulas já estavam impressas, dizia que “para votar em Sílvio Santos, tinha que marcar Corrêa 26”. Pena que o TSE acabou com a farra.. Impugnou.

Resultado da Votação - 1989

20 611 011
30,47%
35 089 998
53,03%
11 622 673
17,18%
31 076 364
46,97%
11 168 228
16,51%

7 790 392
11,51%
5 986 575
8,85%
3 272 462
4,83%
3 204 932
4,73%
769 123
1,13%
600 838
0,88%
Camilo Calazans (PDN)
488 846
0,72%
Paiva Muniz (PTB)
379 286
0,56%
Lenine Madeira (PRONA)
360 561
0,53%
Reinau Valim (PSP)
238 435
0,33%
Paulo Gontijo (PP)
Luís Paulino (PP)
198 719
0,29%
Zamir José Teixeira (PCN)
William Pereira da Silva (PCN)
187 155
0,27%
Ardwin Retto Grunewald (PN)
179 922
0,26%
Eudes Oliveira Mattar (PLP)
Daniel Lazzeroni Júnior (PLP)
162 350
0,24%
Maurício Lobo Abreu (PV)
125 842
0,18%
José Natan Emídio Neto (PMN)
109 909
0,16%
Antônio dos Santos Pedreira (PPB)
José Fortunato da França (PPB)
86 114
0,12%
Manoel de Oliveira Horta (PDCdoB)
Jorge Coelho de Sá (PDCdoB)
83 286
0,12%
Armando Corrêa (PMB)
Agostinho Linhares de Souza (PMB)
4 363
0,01%

          Total de votos válidos

67 631 012
93,57%
66 166 362
94,17%
→                Votos em branco
1 176 413
1,63%
986 446
1,40%
→                     Votos nulos
3 473 484
4,81%
3 107 893
4,42%
Total
72 280 909
88,07%
70 260 701
85,61%

Abstenções

9 793 809
11,93%
11 814 017
14,39%

Total de eleitores inscritos

82 074 718
100,00%
82 074 718
100,00%






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Faixa presidencial

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