"Horácio Amaral, prefeito que me
antecedeu, gostava de usar chapéu social, de feltro, explica o advogado Renato Fernandes Silva.
Costumávamos jogar
esnuquinho no Bar do Batata (Nagib Malluf),na esquina, em frente à Câmara de Vereadores;bebericar e botar as fofocas em dia.
Certa feita um amigo resolveu fazer uma brincadeira.
Pegou o chapéu do Horário, que estava pendurado em um grande prego na parede, e por
dentro da tira que absorvia o suor, colocou uma fita larga de cetim e deu duas
voltas. Diminuiu o diâmetro da 'boca' dp chapéu (rindo discretamente).
Combinados,
os amigos foram se revezando na pegadinha.
-Horácio, você tá estranho!... outro: -o quê tem tua cabeça, Horácio?... outro: -Horácio, por quê tua cabeça cresceu?... Tá com dor de cabeça, não ??... rsss.
Ele apalpava a testa... a cabeça toda... já bem preocupado e dizia que estava normal: "não tenho nada, caramba!! O quê deu em vocês agpra ?? - Mas visível perturbado resolveu ir embora", explica Renato.
"Pegou o chapéu, tentou colocar,
mas não encaixava na cabeça... Aí apavorou e todo mundo sério. Saiu apavorado, nem deu tchau, não avisou ninguém e se mandou
pra Curitiba, em seu Corcel verde. Acreditou mesmo que sua cabeça cresceu. -Horácio, você tá estranho!... outro: -o quê tem tua cabeça, Horácio?... outro: -Horácio, por quê tua cabeça cresceu?... Tá com dor de cabeça, não ??... rsss.
Ele apalpava a testa... a cabeça toda... já bem preocupado e dizia que estava normal: "não tenho nada, caramba!! O quê deu em vocês agpra ?? - Mas visível perturbado resolveu ir embora", explica Renato.
Em Curitiba, foi examinado e constatado que não tinha nada.
Ao verificar o chapéu, descobriu a truta das fitas de cetim preto.
Depois de dois dias apareceu na Prefeitura, mas não foi mais tão cedo no Batata, com certeza pra evitar o sarro.
Quando ele deu o ar da sua graça, a gente perguntava, o quê era aquilo?
E ele, sem perder a pose, respondia:
'Era o chapéu que encolheu e fui a Curitiba comprar outro, certo?! (gargalhadas).
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