Um olhar mais detido e observador já deve ter notado que, desde o início de janeiro deste ano (2017),
após quase 3 décadas, as Andorinhas estão de volta a Campo Mourão - PR, com suas encantadoras e misteriosas revoadas nos
finais de tarde, até o anoitecer, sobre o canteiro central da Av. Índio
Bandeira, entre as ruas Mato Grosso e Santa Catarina, onde repousam e alçam voo
no clarear do dia seguinte, em mais um belo espetáculo da Mãe Natureza.
Diz a lenda que as Andorinhas onde pousam, trazem prosperidade a cidade e a sua gente, que elas escolhem, não por
acaso.
Esta é a segunda vez que
elas querem descansar e fazer morada em Campo Mourão e, certamente, esperam ser
bem acolhidas, defendidas e protegidas pelas famílias mourãoenses que, juntas e unidas, fazem acontecer coisas boas, tais quais estas indefesas companheiras avezinhas.
O show de habilidade, coordenação, o voo elegante e sincronizado das ágeis Andorinhas é mais uma atração turística em Campo Mourão, no Centro Oeste do Paraná.
Entre 1970 e 1990 elas pousavam na praça Getúlio Vargas e foram 'expulsas' com foguetes e rojões, porque, dizem, prejudicavam os táxis e os negócios comerciais noturnos dos 'quiosques' espalhados pelo centro da cidade.
Entre 1970 e 1990 elas pousavam na praça Getúlio Vargas e foram 'expulsas' com foguetes e rojões, porque, dizem, prejudicavam os táxis e os negócios comerciais noturnos dos 'quiosques' espalhados pelo centro da cidade.
Andorinhas retornam a Campo Mourão depois de 30 anos
O Homem e a Andorinha
Esta
fábula de Esopo é talvez, ao mesmo tempo, a mais conhecida e
desconhecida pela maioria dos estudiosos da cultura grega, expandida pelo mundo
todo. Ainda assim ela é tão certa que nós conhecemos uma expressão idiomática que surgiu dela e a aplicamos em diversas situações em
nossas vidas, principalmente entre empreendedores e em nossas empresas. Elas comprovam que o mundo é uma cooperativa, onde todos devemos nos dar as mãos para vencer. No caso delas: as asas.
"Certa vez um homem gastou toda sua fortuna e não tinha nada mais que as roupas no corpo. Estava em desespero quando avistou uma desorientada e solitária Andorinha que voava com dificuldade numa triste manhã fria de Inverno.
"Certa vez um homem gastou toda sua fortuna e não tinha nada mais que as roupas no corpo. Estava em desespero quando avistou uma desorientada e solitária Andorinha que voava com dificuldade numa triste manhã fria de Inverno.
Ele,
quase congelado pensou, precipitadamente, que a Primavera estava no seu início
e vendeu o único casaco que o agasalhava, pois acreditou que a temperatura iria subir,
mas o clima ficou muito mais frio na manhã seguinte, ao ponto de matar a andorinha
de tão intenso.
Quando
o homem, quase paralisado pela baixa temperatura, avistou a andorinha morta, ele esbravejou: “por
culpa de você, sua enganadora, vou morrer pelado e congelado, também”.
Moral da história:
Para quem não sabia, é desta fábula que surgiu a frase que se tornou universalmente célebre: “Uma andorinha sozinha, não faz o verão.”
Para quem não sabia, é desta fábula que surgiu a frase que se tornou universalmente célebre: “Uma andorinha sozinha, não faz o verão.”
Em outras palavras, não podemos julgar fatos isolados que se antepõe contra nós.
Temos que ir a luta, de cara, e procurarmos saídas antes que um mal maior nos aconteça.
As
Andorinhas no Mundo ^o^
No
significado místico, a andorinha simboliza a esperança,
a boa sorte, o amor, a fertilidade, a luz, a ressurreição, a pureza, a primavera, a metamorfose e a renovação.
Na China, representa a fertilidade associada ao retorno das andorinhas junto a estação da primavera. Muitas lendas chinesas estão relacionadas a simbologia da fecundidade dessas aves. Um exemplo é a história de Mãe Hien-Ti que ingeriu muitos ovinhos de andorinha e gerou Confúcio, "o sábio filho da andorinha".
Na Mitologia Grega, a andorinha simboliza o eterno retorno e a ressurreição, de forma que Ísis, a deusa da maternidade, da fertilidade e da natureza, esposa de Osíris e mãe de Hórus, transformava-se em andorinha à noite, voa ao redor do sarcófago de Osíris e chora, eternamente, a sua morte, pois o amava demais.
Na China, representa a fertilidade associada ao retorno das andorinhas junto a estação da primavera. Muitas lendas chinesas estão relacionadas a simbologia da fecundidade dessas aves. Um exemplo é a história de Mãe Hien-Ti que ingeriu muitos ovinhos de andorinha e gerou Confúcio, "o sábio filho da andorinha".
Na Mitologia Grega, a andorinha simboliza o eterno retorno e a ressurreição, de forma que Ísis, a deusa da maternidade, da fertilidade e da natureza, esposa de Osíris e mãe de Hórus, transformava-se em andorinha à noite, voa ao redor do sarcófago de Osíris e chora, eternamente, a sua morte, pois o amava demais.
No
Mali, a andorinha simboliza a pureza e a manifestação de Faro, senhor das
águas, da palavra e da pureza associada à fertilidade da terra e da mulher. A
andorinha recolhe o sangue das vítimas oferecidas nos sacrifícios a Faro, e o
leva até os céus, de onde retorna em forma de chuva.
A
Andorinha é uma ave migratória monogâmica – de um único parceiro – a vida toda,
razão pela qual está associada ao amor. Conhecida por "ave da partida e do
regresso", possui uma característica notável: migra no inverno e retorna
no verão ao mesmo local e, muitas vezes, ao mesmo ninho. Viaja por mais de 20
quilômetros nos seus deslocamentos em busca de clima quente, alimento e perpetuação da bela especie.
As
migrações das andorinhas nos remetem ao conceito do símbolo do Yin Yang, baseado
nesse ritmo sazonal: no inverno (yin) elas se refugiam, enquanto no verão
(yang) elas saem a voar em bandos. Nesse sentido, essa ave simboliza as situações cíclicas, a
metamorfose, a renovação, a esperança e o renascer.
Tatuagens - A
tatuagem inspirada na andorinha foi uma das primeiras a se popularizar. Eram comuns entre
os marinheiros nas primeiras décadas do século XX. No entender dos marinheiros, a andorinha simboliza a
boa sorte, pois avistá-la representa a proximidade de terra firme. Além disso, acreditam que quando um marinheiro morre em alto mar, sua alma é levada para o céu pelas andorinhas, símbolos vivos da luz e da transformação da
vida nos planos material e espiritual.
Chuva –
acredita-se que o voo rasante da andorinha é prenúncio de chuva forte, que se aproxima a quilômetros de distância. A formação de chuva e a pressão atmosférica ‘empurra’ os insetos
para baixo, alimento preferido das andorinhas, daí a crendice que ela ‘anuncia’
tempestade com bastante antecedência. Uma andorinha, em pleno voo, consegue 'caçar' mais de 2
mil insetos por dia, o que as alimenta e beneficia a produção rural no mundo inteiro.
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