Ely Rodrigues e o terrivel “pal de arara”... ...
A Imprensa de Campo Mourão ressentia-se da falta de um elo de ligação dentro do Poder Excutivo.
Na gestão José Pochapski, radialistas e jornalistas fundaram o Clube da Imprensa de Campo Mourão, presidido por Wille Bathke Jr, que contava na direção, com apoio dos companheiros: Dickson Fragoso Veras, Aroldo Tissot, Alceu Morais, Antonio Luiz de Matos, Ely Rodrigues Daniel, Antonio Reinicz, Osvaldo Broza, Donizetti Melo, Denival Pinto, Renato Dominici, Antonio Kienen, dentre outros.
Cobrado, Pochapski pediu que o Clube indicasse o primeiro assessor de imprensa a ser contratado pela Prefeitura.
Reunidos, os colegas indicaram o iniciante Ely Rodrigues Daniel - o garoto de Peabiru - que no seu primeiro release informou à Imprensa: ‘no almoxarifado da prefeitura foram feitos dois pal de arara que serão doados à delegacia de policia de Campo Mourão”.
A informação bombástica do instrumento de tortura, em Campo Mourão, começou a ser divulgada por toda a mídia, com sérias críticas ao prefeito e ao delegado.
Este por sua vez – diante do noiticiário – chamou a imprensa e mostrou dois cavaletes que sustentavam uma Rural Willys, velha e sem rodas, e disse: “o que a prefeitura nos forneceu foi isso aí, nada de pau-de-arara.”, mas não nos permitiu a entrada no prédio a fim de uma verificação na ‘sala de tortura’ e nem autorizou entrevistas com os detentos. Isso deixou os repórteres em dúvida.
Este por sua vez – diante do noiticiário – chamou a imprensa e mostrou dois cavaletes que sustentavam uma Rural Willys, velha e sem rodas, e disse: “o que a prefeitura nos forneceu foi isso aí, nada de pau-de-arara.”, mas não nos permitiu a entrada no prédio a fim de uma verificação na ‘sala de tortura’ e nem autorizou entrevistas com os detentos. Isso deixou os repórteres em dúvida.
Diante do fato, o Ely pediu demissão e a nova indicação recaiu sobre o novato Antonio Luiz de Matos. Em seguida a direção da Rádio Humaitá proibiu seus locutores e repórteres de integrarem ou freqüentarem as atividades do Clube da Imprensa de Campo Mourão.
Enquanto Ely foi nomeado o primeiro Assessor de Imprensa da Prefeitura, Olivino Custódio por indicação do vereador Antonio Abrão dos Santos (Pai da Emancipação de Luiziana), convidou Wille Bathke Junior a fim de responder – também primeiro na área - pela Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Campo Mourão.
Pelos mesmos motivos impostos ao Ely, o Wille não acatou a proibição da direção da Humaitá e foi demitido sumariamente. Assumiu a função no Poder Legislativo e a de redator-chefe do jornal Tribuna do Interior, então dirigido pelo ‘triunvirato dos caborteiros e línguas-preta’: Pedro Herssen, Edevaldo Louzano e Pedro da Veiga.
Adinor Cordeiro de Souza publicava as famosas Jiboiadas (piadas da cidade, com personagens reais), Joani Teixeira escrevia O Sigiloso (denúncias de bastidores), Terezinha Semiguem a página Societè – flashes da sociedade mourãoense, Noeli Boquai era a responsável pelo setor Financeiro e João Nereu relações públicas. Sidirlei Sauer (Sid Boca Santa) iniciava como ajudante na oficina de impressão do jornal.
Qualquer dia vou te contar mais uma do Ely ocorrida no antigo casébre do Lar do Menor Dom Bosco, quando a sede era no Lar Paraná. Essa é de chorar !!
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