“Minha avó, Eulália Carneiro de Campos,
professora Nezinha - como era carinhosamente chamada - nos contava de que
maneira 'conheceu' o Índio Bandeira e do medo que sentia dele”.
Temor esse, causado pela crendice de que ele ‘comia’ criancinhas, igual a cuca e o bicho-papão.
“Quando ela veio morar no Campo e soube da
fama do Índio, escondia meu tio mais velho, José Pereira Carneiro (Zé Mineiro), enquanto
bebê. Ela o envolvia em muitos panos por medo que o Capitão o devorasse ou fizesse algum mal a
ele e, assim, quase o matava sufocado”.
“Depois, o vovô Manoel Luiz Pereira (Nenê Mineiro)
riu quando soube da historia dela, pois segundo ele o Capitão era de paz e queria ver Campo
Mourão povoado de brancos e se tornar cidade grande”.
"Sempre gostei de ficar ao pé da minha avó Nenzinha ouvindo
as histórias de antigamente, de quando ela era jovem e Campo Mourão também”, concluiu
Reni Marisa Poleski.
Obs: na época as mães falavam isso aos seus
filhos, com o propósito deles não saírem de casa para a rua, atoa. Motivavam o medo e, os infantos inocentes, acreditavam.
N.A. - Na minha infância, em Curitiba, nossa avó materna, Santina, nos metia medo com o tal de homem da capa-preta que, segundo ela, fazia o mesmo que o bicho-papão.
Adivinhe se a gente não tinha medo?!
><
👏👏👏👏👏
ResponderExcluir