27/07/2018

Eclipse Em Campo Mourão


  

Eclipse Em Campo Mourão

O eclipse lunar total mais longo do século XXI avistamos a Leste de Campo Mourão – PR,  dia 27 de julho de 2018, com direito breve à Blood Moon (Lua de Sangue) durante cerca de 1h 43min. A região mergulhou em completa escuridão além de céu nebuloso, o que prejudicou bastante a visibilidade do transcurso espetacular.

O fenômeno causado pela sombra do alinhamento Sol/Terra/Lua começou por volta das 19 hs e terminou às 20 h 43 min. Durou 103 minutos.
Depois de 'engolida', a Lua reapareceu com uma cor vermelha amarr'onzada. Pouco depois retomou sua cor natural – amarela prateada -  em forma de Lua Nova.
Este eclipse lunar total de julho de 2018, ocorreu no mesmo dia em que o planeta Marte alcançou sua oposição orbital, com brilho mais intenso no céu noturno. O eclipse lunar total de julho ocorreu no mesmo dia em que o planeta Marte alcançou sua oposição, quando brilhou melhor à noite porque estará mais próximo da Terra. Depois da oposição, quando Marte for mais brilhante, chegará a esse ponto mais visível a olho nu dia 31 julho 18, depois da aproximação elíptica. 

Imagem relacionada   
Marte mais próximo da Terra é visível a olho nu, a noite,
em Campo Mourão - PR

A distância média entre a Terra e Marte é de 225 milhões de quilômetros. Considerando que ambos os planetas circulam em órbitas elípticas, podem se aproximar até um mínimo de 54,6 milhões de km e se afastar até 335 milhões de quilômetros, enquanto que a distância média da Terra até Lua é de 384.400 km, em linha reta

Imagem relacionada
O eclipse lunar total não foi visível na América do Norte embora muito do Hemisfério Oriental da Terra viu em parte ou todo o eevento ciclíco.
Por completo o eclipse foi visto na África, Oriente Médio, países da Ásia Central e América do Sul.
Noticiários deram conta que o eclipse começou a Oeste da Austrália e terminou a Leste da América do Sul.
A Lua fica avermelhada durante os eclipses, porque parte da luz do Sol que atravessa a atmosfera da Terra é dobrada em torno da borda do nosso planeta e reflete na superfície lunar. O ar que respiramos também dispersa mais luz de comprimento de onda.


5 de junho de 2020 - Próximo Eclipse lunar  - será visível na Europa, África, Ásia e Austrália.


 
As Quatro Fases da Lua

Eclipses
Na visão de povos antigos

Nos dias de hoje esses fenômenos não causam espanto, mas, no passado, quando muitas culturas não compreendiam o que provocava os fatores  celestes, o escurecimento gradual do Sol ou da Lua muitas vezes causava pânico entre populações das mais diferentes crenças primárias mundiais.

A palavra eclipse é de origem grega: ekleipsis — que significa “abandono” e está relacionada com a idéia de que o Sol abandonava a Terra e a deixava na escuridão.
Esses eventos costumavam ser considerados prenúncios de calamidades e desastres, e muitos povos associavam os fatos às atividades de deuses e demônios.
Vejamos algumas destas crendices e suposições desde que existe a humanidade:

1 – Mesopotâmia


De acordo com os registros históricos, na época da Antiga Mesopotâmia, os eclipses serviam como previsão da morte iminente de monarcas poderosos. Além disso, a população acreditava que esses eventos antecipavam a vinda do deus Ramman — divindade da tormenta — que era responsável por trazer enchentes que afetariam a produção de alimentos.

 

2 – Índia

  

Existe uma interessante passagem sobre os eclipses solares em um antigo poema indiano chamado “Mahabharata”. Nela, o demônio Rahu acaba sendo decapitado pelo deus Vishnu depois de o Sol contar a ele que a entidade havia bebido uma poção misteriosa para conquistar a imortalidade. Rahu se irrita, caça o Sol e o devora! Mas a vingança é apenas temporária, já que é apenas uma questão de tempo até que o Sol passe pela garganta do demônio e seu pescoço queimado com liberdade ao astro que volte a aparecer em toda sua intensidade luminosa. 

3 – Aborígenes

Na Austrália, os aborígines tinham atitude mais temerosas em respeito aos eclipses. Isso porque, eram tidos como eventos negativos, associados aos maus presságios, doenças, feitiçaria,  guerra e morte. Os anciãos e curandeiros tentavam reverter os efeitos negativos através de rituais que envolviam atirar objetos sagrados em direção ao Sol e entoar cânticos nativos para acalmar o astro-rei. 

4 - Vikings

Na mitologia nórdica, os vikings acreditavam que os eclipses eram provocados por um lobo celeste chamado Sköll — filho de Fenrir, que engolia o Sol, e quando essa criatura surgia e começava a sua “refeição”, a população tentava espantá-la fazendo a maior quantidade possível de barulho, para que ela, assustada, largasse o astro e fosse embora.

5 – Maias

De acordo com os historiadores, existem glifos maias sugerindo que esse povo acreditava que os eclipses eram provocados por uma serpente gigante que temporariamente engolia o Sol — fazendo a escuridão reinar no céu. 

6 – Astecas 

No século 16, o frade espanhol, Bernardino de Sahagún — que atuava como missionário na região central do México — presenciou um grande tumulto quando a população testemunhou a ocorrência de um eclipse solar. Segundo os relatos do religioso, as pessoas gritavam apavoradas e a desordem reinou durante a escuridão causada pelo fenômeno. Ele também contou que os azarados que tinham a pele mais clara do que os demais eram oferecidos como sacrifício aos deuses e que os astecas acreditavam que, se o eclipse fosse completo, a luz nunca mais voltaria. Com isso, os demônios da noite eterna viriam à Terra e devorariam todos os homens.

7 - Incas 
Resultado de imagem para incas e eclipse

 

Os Incas acreditavam que o Sol e a Lua são muito apaixonados e dificilmente se encontram. Mas este momento apaixonante de amor entre o dois acontece durante o eclipse. Mas ninguém os vê porque 'namoram' no escuro, por um breve momento. Dizem que a Lua reaparece ruborizada  porque é recatada e tímida. Volta encabulada, enquanto que o Sol volta soltando chispas de felicidade.

Mais lendas curiosas

  • Os chineses e os armênios associavam os eclipses com a ação de dragões que engoliam o Sol;
  • Para os húngaros, esses eventos eram obra de um pássaro gigante;
  • No Vietnã, quem devora o Sol é um sapo;
  • Já os iugoslavos creditavam o sumiço do Sol a um terrível lobisomem chamado Vukodlak;
  • Os tártaros que ocupavam a parte leste da Sibéria culpavam um vampiro — que havia tentado engolir o astro, mas acabou queimando a língua, devolvendo o Sol ao povo. 
  • Os coreanos acreditavam que os eclipses eram obra do rei da Escuridão, que mandava seus cães de fogo para roubar o Sol;
  • Para o povo Batammaliba, que vive no Togo e em Benin, na África, os eclipses acontecem quando o Sol e a Lua brigam no céu, portanto, nessas ocasiões, a população não só encoraja os dois astros a fazerem as pazes  bem  como, aproveitam a breve ocasião, se reunir e resolvem os problemas, caso os tenham entre si.
Imagem relacionada  
Eclipse total no Egito

8
  A Terra vista da Lua

wibaju 
27/07/2018

Nenhum comentário:

Postar um comentário