DETRAN-PR 80 ANOS
Corria o ano de 1949. A gente era criança, não entendia
muito bem o porque de certas coisas como, por exemplo, a morte prematura de
nossa mãe. Meu pai ficou meio perdido, viúvo, com cinco filhos para criar. Em
Curitiba, nesse tempo, tudo era difícil. Vivia-se, ainda, resquícios causados à
economia mundial, conseqüência da segunda guerra.
Foi quando nosso
pai entrou em concurso para guarda de trânsito e, dentre centenas de
candidatos, foi aprovado com louvor.
Lembro-me bem o dia em que ele, todo feliz e sorridente,
chegou em casa trajando uma farda verde, vistosa, com galões brancos e um apito niquelado. Ele contou como conseguiu e senti muito orgulho dele, aos meus nove
anos.
Ele passou a ser funcionário do Departamento de Serviço de
Trânsito – DST (Polícia Civil) e sempre era destacado para trabalhar na Rua XV, na área dos
semáforos manuais, bem antes da Rua das Flores.
Era seu colega de serviço nosso querido amigo, Antonio
Zaramella, que foi o primeiro representante
do DST em Campo Mourão. Ele fazia o que o Detran e a Ciretan fazem hoje, além de
fiscalizar o trânsito na rua.
Mas antes dele veio meu pai participar de concurso na
recém criada comarca de Campo Mourão. Primeiro foi nomeado Escrivão de Polícia Civil e depois foi efetivado (por concurso) nas funções de Escrivão do Crime e
Oficial do Registro Civil, nomeado pelo governador, Moisés Wille Lupion.
Quando seu Zaramella chegou, a primeira pessoa que procurou
foi seu amigo de farda, de Curitiba, Ville Bathke. Deu-se um encontro festivo e
informativo. O agora chefe do DST queria saber tudo sobre a pequena cidade dos
anos 50, principalmente dos comentários que ouvia na Capital, sobre a violência
que imperava na região em virtude das disputas por terra. Seu Ville tranquilizou o amigo Antonio e lhe disse que o lugar era bom de morar e logo ele teria muitas amizades, fora de perigo.
Campo Mourão sempre foi e é hospitaleira.
Campo Mourão sempre foi e é hospitaleira.
Eu tive a honra de ser primeiro secretário do Clube Recreativo
Mourãoense, quando seu Antonio Zaramella foi presidente - fundador da entidade social.
Habilitação
Quando completei 18 anos e retornei do Exército, me
inscrevi para tirar minha ‘carta’ (carteira de motorista). Uma vez por ano
vinha uma autoridade superior do DST para avaliar os testes dos candidatos a
motorista.
Seu local de trabalho temporário era uma mesinha de madeira e duas cadeiras de palha trançada, em um canto do salão do Bar do Malluf, ao lado
do Cine Império.
O exame era simples – não tinha taxa para pagar.
Havia um Jeep verde oliva, do tempo da guerra, estacionado na frente
do bar. Preenchida as formalidades o seu Zaramella levava o candidato até o veículo,
mandava assumir o volante, sentava ao seu lado e dava os comandos:
-
Ligue o carro !!
-
Dê marcha a ré... Pare !!
-
Engate uma primeira e siga em frente !
- Agora passe pra segunda... Terceira... Pare !!
- Agora faça sozinho e dê uma volta na quadra.
Quando retornava a frente do Bar ele mandava parar, desligar,
descer e o acompanhar até o Inspetor do DST vindo de Curitiba.
Se o guarda Zaramella falasse que foi bem, estava aprovado, caso
contrário, não.
A “carta” vinha um mês depois ou na próxima visita do Inspetor.
O DST deu origem ao Detran
e à Ciretran
Antes de 1938, o trânsito no Paraná era administrado pelas prefeituras.
Em 15 de dezembro daquele ano, o interventor Manoel Ribas, criou o Departamento do Serviço de Trânsito (DST), ligado à Polícia Civil do Paraná.
A CIRETRAN (Circunscrição Regional de Trânsito) é um dos órgãos que presta apoio ao trânsito. Busca mantê-lo organizado nas vias urbanas e procura fazer com que tenha maior fluidez e rapidez na condução dos usuários, sejam motoristas ou pedestres. A CIRETRAN atua nas regiões dos municípios.
O DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito) em várias cidades, conta com o apoio da CIRETRAN. Assim os serviços não ficam centralizados em apenas um lugar. Desta forma o usuário não precisa dirigir-se ao Detran. Pode dirigir-se diretamente à CIRETRAN de seu município ou cidade.
e à Ciretran
Antes de 1938, o trânsito no Paraná era administrado pelas prefeituras.
Em 15 de dezembro daquele ano, o interventor Manoel Ribas, criou o Departamento do Serviço de Trânsito (DST), ligado à Polícia Civil do Paraná.
A sede ficava no terreno (campo da morte) onde hoje está o Teatro Guaíra.
Depois, o DST passou para outras instalações: na Barão do Rio Branco, na praça Carlos Gomes, na praça Dezenove de Dezembro e na rua José Loureiro.
Em 1966, mudou-se para o bairro Tarumã, endereço ocupado até hoje pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran), denominação que foi dada ao DST, em outubro de 1968.
Depois, o DST passou para outras instalações: na Barão do Rio Branco, na praça Carlos Gomes, na praça Dezenove de Dezembro e na rua José Loureiro.
Em 1966, mudou-se para o bairro Tarumã, endereço ocupado até hoje pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran), denominação que foi dada ao DST, em outubro de 1968.
A partir de 1974, o Detran passou a
funcionar como órgão especial, vinculado à Secretaria de Estado da Segurança
Pública.
Por fim, a Lei 7.811, de 29 de dezembro de 1983, transformou o Detran em autarquia.
Por fim, a Lei 7.811, de 29 de dezembro de 1983, transformou o Detran em autarquia.
A CIRETRAN (Circunscrição Regional de Trânsito) é um dos órgãos que presta apoio ao trânsito. Busca mantê-lo organizado nas vias urbanas e procura fazer com que tenha maior fluidez e rapidez na condução dos usuários, sejam motoristas ou pedestres. A CIRETRAN atua nas regiões dos municípios.
O DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito) em várias cidades, conta com o apoio da CIRETRAN. Assim os serviços não ficam centralizados em apenas um lugar. Desta forma o usuário não precisa dirigir-se ao Detran. Pode dirigir-se diretamente à CIRETRAN de seu município ou cidade.
Equipe do Detran/Campo Mourão
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