11/10/2018

Campo Mourão e a façanha de Pedro Viriato

Pedro Viriato de Souza F°, Francisco Albuquerque e Moisés Lupion 
o tripé da independência de Campo Mourão

Dia  2 de setembro de 1978, 31º Ano da Emancipação de Campo Mourão, manhã ensolarada, esteve presente nas comemorações da Semana da Pátria, a convite do prefeito Augustinho Vecchi, o primeiro prefeito eleito de Campo Mourão, Pedro Viriato de Souza Filho que, na ocasião, foi homenageado, juntamente com outros ex-prefeitos que o sucederam. Ao fazer uso da palavra, no palanque oficial da Av. Cap. Índio Bandeira, esquina com a Rua Brasil, perante mais de 3 mil pessoas, visivelmente emocionado, Pedro Viriato agradeceu a recepção e fez um relato histórico e inédito. Revelou segredos do movimento emancipatório e detalhou sobre o mais importante episódio da História de Campo Mourão: a sua emancipação econômica e política.
- Com a palavra, sua excelência, o primeiro prefeito de Campo Mourão: Pedro Viriato de Souza Filho.

--“Vocês sabem que sempre fui um homem emotivo e a solenidade que hoje se realiza, toca profundamente o meu coração. Não sei se poderei dizer a todos, aquilo que eu tanto desejo.
Voltando a 30 anos passados, para dizer melhor, ao dia em que Francisco Albuquerque, seguido por Antonio Teodoro de Oliveira, chegaram ao meu rancho, na costa do rio da Vargem (Várzea), levando a notícia de que o Estado passava por uma reforma administrativa e, com isso, criando diversos novos Municípios. A finalidade, no entanto, não era só darem a notícia, mas apelarem para que eu fosse tentar a criação do Município de Campo Mourão, alegando que eu era curitibano e que tinha boas relações de amizade na Capital e, portanto, era o mais indicado da turma, para tal reivindicação. 
Éramos um punhadinho de companheiros, dentre os que viviam ao redor da atual sede, tendo como ponto de reunião a casa e armazém de Francisco Albuquerque, na margem do rio (do Campo). 
A empreitada era bastante dura, pois em volta da atual praça existiam quatro casas velhas, mais a escola e a igreja em fase de construção.
O esforço e a força de vontade da turma, mais o apelo de Francisco Albuquerque e Antonio Teodoro de Oliveira, que me receberam e me ajudaram a arranjar uma boa colocação quando aqui cheguei, me fizeram seguir para Curitiba, onde tomei conhecimento de que o projeto já havia passado em primeira discussão na Assembléia Legislativa.
Não havia tempo a perder e, assim, na manhã seguinte fui diretamente ao Palácio e tive a sorte de conseguir uma audiência imediata com o governador Moisés Lupion que eu conhecia mas com quem não tinha intimidade. Conversamos sobre o assunto e ele achando que ainda não tínhamos possibilidades e eu garantindo o contrário, expondo que, diariamente,  entravam mudanças que iam se internando no sertão com famílias a pé, puxando cargueiros com as coisas mais necessárias, levando cabritos para garantir o leite para os seus filhos; outros, já melhorados, montados a cavalo puxando diversos cargueiros e até algumas rezes e outros já em carroças com toldos, que traziam até sementes para a primeira plantação. (Expliquei) que a distância entre Campo Mourão e Pitanga era muito grande para se tratar de qualquer ato administrativo ou judiciário; que o município de Pitanga não dava nenhuma atenção ao Distrito de Campo Mourão, ao ponto dos próprios moradores terem de atender a cerca do cemitério para que os animais não mexessem nos defuntos. 
De repente um cidadão que havia entrado sem que eu notasse, disse ao governador: 'o que esse homem pede é impossível, só daqui uns dez ou quinze anos pode-se pensar nisso'. Levantei, como que picado por uma cobra e respondi com violência, perguntando-lhe se conhecia Campo Mourão ou achava que eu estava mentindo? e fui mais grosseiro um pouco o que valeu-me uma repreensão do governador, dizendo-me que se tratava de um secretário de estado. Afinal este se retirou e continuamos a conversa sobre o assunto até que o governador fez-me umas perguntas:
- Você veio com o apoio total dos seus companheiros?
- Sim Senhor, respondi‑lhe.
- Eles confiam em você e você neles?
- Sim Senhor.
- Se você for candidato a Prefeito, tem possibilidade de se eleger?
-Absoluta, mas desejo que seja Francisco Albuquerque, é paranaense como eu, mais antigo em Campo Mourão, comerciante e tem inúmeros amigos e compadres.
- Quem está pedindo e garantindo as possibilidades é você, disse o Governador, portanto se você for o candidato vamos pensar nisso.
- Governador, o Senhor pode fazer o favor de mandar parar o projeto por uns dois dias e me dá esse prazo para resposta?
Ele concedeu. Nessa tarde me virei atrás de um teco‑teco que consegui com a BOA (Brasil Organização Aérea), para o dia seguinte cedo e passei um rádio por intermédio do Palácio, para Peabiru, avisando minha ida. Chegando a Campo Mourão, os companheiros aflitos já me esperavam em volta de Francisco Albuquerque. Dei‑lhes detalhadamente o acontecido e todos acharam que eu já devia ter resolvido.
Voltei em seguida, trazendo comigo Francisco Albuquerque que apresentei ao Governador como nosso líder, dizendo‑lhe que a turma havia ficado na maior satisfação e que os representantes da UDN União Democrática Nacional) e do PR (Partido Republicano) declararam que não apresentariam candidatos, estabelecendo assim, candidatura única.
Assim ficou resolvida a criação do Município. Criado o Município, para os efeitos legais, foi nomeado Prefeito, por nossa indicação, José Antonio dos Santos, que se limitou a aguardar a eleição e posse do Prefeito eleito, para cuja posse veio para nossa cidade o então juiz de direito de Londrina, falecido, Desembargador Antonio Franco Ferreira da Costa.
Tivemos, em seguida, grandes dificuldades. O Município recém criado ia do rio Ivaí ao Piquiri e do Muquilão ao Paraná (Rio Paraná), sem nenhuma estrada mais do que a péssima que nos ligava a Pitanga. Não tínhamos escola nem atendimento sanitário; recém criado não tínhamos nem verba, só boa vontade e dedicação dos companheiros que ajudavam resolver a situação. Diversas vezes tivemos que recorrer ao Governador Lupion, que sempre com a maior boa vontade nos ajudou no caminho para o progresso.
Da união e do esforço daqueles bravos companheiros quero citar dois fatos:
Primeiro, quando informado da existência de um motor a diesel, encostado em São Mateus (do Sul), fui pedir ao Governador esse motor, para instalarmos luz na sede, fiquei surpreso com a resposta:
- Não Prefeito, aquele motor não serve para vocês ‑ pensou um pouco e continuou ‑ estou informado que perto da sede tem um salto capaz de produzir força suficiente para instalação de uma Usina Hidroelétrica, eu vou mandar verificar".
- Mas isto é uma obra muito demorada Governador, ‑ respondi - nós pretendíamos ter energia elétrica logo.
- "Com esse motor, disse o Governador, vocês terão grandes despesas e precisariam de um mecânico especializado permanente, e não tem estrada para garantir o transporte de óleo e se o salto for o que pensamos, dentro de um ano eu garanto a energia, nem que seja provisória".
Diante dessa afirmação voltei sem o motor e os companheiros, a princípio, acharam que eu tinha dormido no ponto.
Passado algum tempo chegava à Prefeitura o Dr. Javorski com uma carta do Governador pedindo que déssemos assistência necessária a ele, para fazer o serviço. No mesmo dia instalei‑o na margem do salto com tudo o que havia pedido.
Trinta dias depois, ele (Dr. Javorski) mandou levantar o acampamento e seguiu para Curitiba. Ao despedirmos‑nos perguntei‑lhe o resultado e ele respondeu: “ótimo, melhor do que nós esperávamos”.
Decorrido algum tempo, chegava na Prefeitura outro Engenheiro (Dr. Guy), com carta do Governador pedindo para darmos assistência, pois ele vinha fazer uma revisão dos estudos e, dias depois foi embora, ou seja, quando foi embora, perguntado sobre o resultado, disse que o Dr. Javorski tinha sido bastante moderado na sua avaliação. Passado alguns dias recebemos um rádio que marcava a data do lançamento da pedra fundamental da Usina. Os companheiros reunidos, perguntávamos, como vamos levar o Governador até o salto?  A cavalo? Então foi mandado avisar aos que não tinham estado presentes, que no dia seguinte, todo cidadão útil, deveria estar na encruzilhada da estrada de Pitanga, com a fazenda Santa Maria, quem tinha carroça que a levasse e outros que não tivessem carroças, que levassem as ferramentas que pudessem e tivessem, no ponto indicado e assim, em três dias estava a estrada pronta até o salto.
Para esse trabalho não faltou ninguém, Prefeito, dentista, farmacêutico, comerciantes, sitiantes, todos deram sua valiosa colaboração.
Assim Moisés Lupion e a comitiva pode ir de automóvel, por ótima estrada, fazer o lançamento da pedra fundamental da Usina. Depois das solenidades, durante almoço que foi lá mesmo, o Governador conversando comigo, disse: “com gente como essa é um prazer ajudar”.
Foi uma obra para a qual todos contribuíram, vindo de rincões distantes há quase um dia a cavalo, para dar um dia de serviço.
Segundo: vindo a Campo Mourão, o Brigadeiro Geraldo de Aquino, que também pretendia ter aqui um pedaço de terra. Nas conversas mantidas com ele, nasceu a ideia de um campo de aviação, que ele ajudaria para que fosse incluído na rota do Correio Aéreo Nacional. Ficando assim tudo combinado e, logo que estivesse pronto, deveríamos avisar que ele, Brigadeiro Aquino, viria inaugurar.
Como sempre, o punhado de companheiros tomando a iniciativa, mandou avisar a todos, inclusive pelo inspetor de quarteirão municipal, marcando o dia para o início. Outros trataram de arrumar alimentação, ferramentas e alimentação e acomodações. Assim, em três dias e meio de serviço, que responderam quatrocentos homens num dia, ficou o campo de aviação pronto e  foi inaugurado pelo brigadeiro Aquino.
Meses depois correu a notícia de uma reforma judiciária no Estado. Segui para Curitiba para pleitear, também, a nossa Comarca. Apenas comecei a conversar com o governador Moisés Lupion, dispondo nosso ponto de vista, quando ele fez um sinal com a mão e eu parei de falar, e ele disse: 'na reforma judiciária pretendida, já está incluído Campo Mourão. Pode voltar e dizer aos nossos companheiros que é um ato de justiça e que Campo Mourão será comarca quando for aprovada a reforma judiciária'.
Assim, dentro em breve, um fato inédito até então na história da criação dos municípios, um município de um ano e, dentro de um ano, é Comarca Judiciária.
Da boa vontade do governador Lupion, para com o nosso município, ninguém tem dúvida. Era um homem que olhava pelos municípios do interior com todo carinho, principalmente os municípios do Norte, a que devemos tudo o que fomos no princípio. 
Dos bravos companheiros que tanto ajudaram, sinto a falta dos que já partiram para o além: Francisco Albuquerque, Antonio Teodoro de Oliveira, Devete de Paula Xavier, José Antonio dos Santos, (Eugênio) Zaleski, Guadaniuk, (Miguel) Scharan, Narciso Simão e Daniel Portela, que hoje não podem estar ao nosso lado para receberem o culto de homenagem prestada pelos seus trabalhos. 
Campo Mourão foi feliz, criado com tão boa vontade; teve a sorte de ter em todas as suas administrações, homens cheios de dedicação, que tudo fizeram para que alcançasse essa grandeza em que hoje se encontra. Da união de nossos companheiros e o apoio ao seu prefeito, o que fazia sentir o governo a força de seus pedidos, resultou conseguirmos os principais fatores do nosso progresso.
Não terminei o meu mandato. Numa sexta-feira de agosto de 1950 recebi um rádio do chefe da casa civil do governador, dizendo que ele me esperava no dia seguinte, sem falta. Respondi que ia providenciar um avião e estaria presente. Pedi um teco-teco da BOA e no dia seguinte, ao meio-dia, chegava em minha casa, em Curitiba e minha filha, ao me receber, disse que já tinham telefonado por três vezes do palácio perguntando se eu já havia chegado. Então eu disse a ela que me visse um terno e um cafezinho, que eu iria em seguida, mas enquanto isso acontecia o telefone bateu e eu atendi. Era o coronel Crespo. Ele disse que estavam ansiosos pela minha presença, pois estava na hora do governador ir para sua residência tomar remédios a que estava acostumado e perguntou-me se eu tinha condução. Como eu disse que não, ele respondeu que ia mandar um carro me buscar.
Ao chegar no palácio, me surpreendi ao ver o coronel Crespo me esperando no topo da escada e mais ainda: quando atravessamos a ante-sala do gabinete, vi a presença de todos os secretários de estado e diversos deputados, aos quais o coronel Crespo deu um sinal para que seguissem ao gabinete. 
Recebido pelo governador Lupion, que me abraçou e dirigiu-se a todos os presentes, dizendo: 'apresento a todos meus amigos e auxiliares, o meu novo diretor do Departamento das Municipalidades'. Eu quase caí. Governador, disse eu, não é possível. Eu não aceito . Esse cargo é um cargo técnico. É um cargo para um engenheiro e, além do mais, eu ainda tenho um ano e cinco meses de prefeitura, em Campo Mourão. 
Ele me respondeu por partes:
'Campo Mourão já é uma criança que anda com passos firmes para um cainho de progresso e independência. Fiz tudo oque vocês pediram, mas agora são trinta e dois municípios do Estado que pedem a sua colaboração. Precisam de um homem capaz de fazer cumprir os trinta e dois compromissos  que eu tenho com os municípios do interior e só o amigo, um homem de capacidade como você, poderá realizar. Quanto aos técnicos, aquele que você precisar, requisita e eu o colocarei a sua disposição'.
Não teve outro jeito. Ele virou-se para o secretário de governo e disse: 'Leia o termo de posse de nosso diretor'.
Lido o termo, foi levado o livro para o governador assinar, que passou-me para eu também assinar. Assinei com o coração gelado.
Depois disso voltei a Campo Mourão para transferir ao presidente da Câmara (de vereadores), o cargo de prefeito. Aí terminou, definitivamente, o meu mandato.
Voltando para Curitiba, assumi o cargo de Diretor do Departamento dos Municípios e, graças a Deus, conseguimos cumprir aquilo que o governador tanto desejava.
Campo Mourão contribuiu assim, perdendo o seu prefeito para que o governador pudesse fazer cumprir, em trinta e dois municípios, as obras importantes que havia prometido e, dentre essas, eu consegui que fosse incluída a ponte do rio Ivaí. Ficou contrato assinado com a Deloma Ltda. para a construção, mas com a passagem do governo para Bento Munhoz da Rocha (Neto), esse mandou rescindir aquele contrato e mandou, também, parar as obras da Usina Hidroelétrica de Campo Mourão. 
Tivemos que esperar cinco anos sofrendo com as dificuldades daquela balsa, até que o novo governo, Moisés Lupion, mandou construir a ponte que havia prometido, essa que está aí até hoje (1978).
Estou me alongando demais, mas já vou terminar.
Desde que vim para Campo Mourão, vivi em toda região sozinho. Quero dizer, sem familiares porque a minha esposa, muito doente, vivia debaixo de assistência médica diária e não podia sair de Curitiba. Então minha família ficou lá.
Acontece que, recebido com carinho e afeição por todos, dentro em pouco eu tinha duas continuações do meu lar: em Campo Mourão com a família de Francisco Albuquerque e em Peabiru com a família de Narciso Simão, o compadre Narciso de todos. Mais tarde. a casa também de Renato de Mello. Todos esses amigos tinham filhas meninas e, já algumas se faziam mocinhas e todas me tratavam como se eu fosse um tio e, em compensação, eu as tratava e as queria como se fossem minhas próprias filhas, pela atenção e carinho que me dispensavam e, por obra do destino, ou simples coincidência, hoje a primeira-dama de nosso município e uma das meninas daquele tempo: Samira, filha de Narciso Simão e esposa do nosso prefeito Augustinho Vecchi. 
A todos os que me ouvem... o meu muito obrigado pela atenção”. 
(palmas... muitas palmas)Finalizou Pedro Viriato de Souza Filho, um exemplo de abnegação e amor por Campo Mourão.

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Primeiro prefeito de Campo Mourão

Pedro Viriato de Souza Filho, nasceu em Curitiba, dia 13  de dezembro de 1901. Filho de Pedro Viriato de Souza e Helena Parigot de Souza.
Casou-se por duas vezes; a primeira com Cecília Wilhelm com quem teve seis filhos: Cecília, Arlette, Pedro Viriato, Almir, Júlio Jacques e Rachel e, na segunda, com Raquel Sun, com quem teve dois filhos: Jorge Rômulo e Hugo.
Formado em Perito Contador (Guarda Livro), começou a trabalhar em 1918 no cargo de 3° Oficial da Procuradoria da Fazenda e, efetivado, como datilógrafo, em 1921.
Foi promovido por várias vezes. Ocupou importantes cargos no Governo do Estado, entre os quais: Diretor do Departamento de Imprensa Oficial do Estado e Diretor do Departamento de Assistência Técnica aos Municípios do Paraná.
Na investidura de cidadão, quando sentou praça no Exército Brasileiro, participou, no campo de batalha,  da Revolução de 1930, quando foi citado por "ato de bravura". Lutou sob a liderança de Getúlio Dorneles Vargas.
Morou em Curitiba até 1943, quando mudou-se a Campo Mourão, onde foi cafeicultor e safrista de suínos, a exemplo dos poucos pioneiros do seu tempo. Participou ativa e diretamente do movimento emancipatório do então distrito pertencente a Pitanga, e logrou êxito na difícil iniciativa que, a princípio teve apoio de Francisco Ferreira Albuquerque (Tio Chico) e Antonio Teodoro de Oliveira (seu Antoninho que também foi prefeito).
Depois de obter a palavra do governador, a favor da instalação do Município de Campo Mourão, com apoio unânime das lideranças políticas locais, aliadas ao PSD, foi candidato único, por consenso, e eleito prefeito, com 230 votos, no memorável dia 22 de novembro de 1947.
Em 20 de abril de 1950 transmitiu seu cargo ao presidente da Câmara de Vereadores, Devete de Paula Xavier, por ter aceito convite do governador Moysés Lupion, que o nomeou diretor do Departamento de Assistência aos Municípios do Paraná.
Mais tarde fixou residência em Goioerê, com fazenda de gado e café e outras culturas menores.
Foi homenageado dia 2 de Setembro de 1978, durante festejos da Independência do Brasil quando pronunciou seu histórico discurso sobre o movimento separatista de Campo Mourão.
Em 1970, voltou a morar em Curitiba, onde faleceu em 11 de abril de 1980.
Mais conhecido na região e no Estado, por "Pedro Parigot" tem, discretamente, seu importante nome timidamente grafado em uma rua modesta do Jardim Aeroporto, em  Campo Mourão - PR.


 
Pedro Viriato de Souza Filho
1º prefeito eleito de Campo Mourão

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