30/05/2011

Tecla Moussak Brzezinki em Campo Mourão



TECLA MOUSSAK BRZEZINSKI

 
Dona Tecla encarou Campo Mourão com Fé

“Enquanto eu trabalhei duro para manter minha família unida, o Roberto cuidava do povo. A vida com ele foi difícil porque aqui era tudo começo, mas sem ele é muito pior. Vivo feliz hoje, cercada de amor dos meus filhos, netos e bisneta. Chova ou faça sol, quando posso, toda quarta-feira cedinho, vou à Missa desde o tempo que isso aqui era mato e tinha só um carreadorzinho, daqui até lá. Como você deve saber, sou católica”, revela Tecla Brzezinski, um exemplo de garra e de vida.

Tecla Moussak Brzezinski (Mãe Bába) é natural de Véra Guarani (hoje Paulo Frontin), antigo Distrito de Marechal Mallet, município de União da Vitória. Nasceu no dia 18 de julho de 1914. Filha de Dária e Demétrio Moussak (de origem ucraína). “Éramos dez irmãos e meu pai tinha comércio geral”, conta dona Tecla.

 
Roberto Brzezinski - quando prefeito de Campo Mourão

Roberto Brzezinski, nasceu dia 25 de novembro de 1911, em Almirante Tamandaré. Filho de Maria e Francisco Brzezinski (descendentes de poloneses). "Depois moraram em Guarapuava onde o pai dele tinha serraria de madeiras."
“Estudei só até o terceiro ano primário. O Roberto completou o ginásio (2º grau) no Internato Paranaense (dos irmãos maristas em Curitiba). Ele era letrado e muito inteligente. Foi inspetor de ensino, diretor, professor, promotor ad-hoc e cartorário em Mallet”, registra.

Casamento – “Meu casamento - dia 6 de junho de 1936 - foi uma guerra. Polaco, Ucraíno e Negro não se misturavam. Conheci o Roberto na Missa. Ele sorriu prá mim, depois conversamos, a gente trocava cartas de amores e as vezes nos encontrávamos meio escondidos.
O primeiro casamento das duas raças (ucraína e polonesa), que quebrou a tradição lá, foi o nosso. Veio gente e caminhão lotado de vários lugares para impedir minha entrada na igreja e acabar com tudo e impedir o casamento. Era um lindo domingo. Dez horas. Véra Guarani estava agitada por causa disso.  Eu estava apreensiva, ansiosa, menos com medo. Mas o pessoal da minha igreja, depois da Missa, me cercou, protegeu de mãos dadas e me levou, em passeata pela rua, até a igreja ucraína do Roberto. Quando cheguei lá, vestida de noiva, quiseram me impedir de todo jeito, de eu entrar. Cerca dali, empurra daqui... enfrentei todos, dei uns empurrões neles e gritei bem alto: A decisão é minha, vou casar e pronto. saiam da minha frente!! -fui empurrando o povo, furei o bloqueio com ajuda dos meus favoraveis, invadi a igreja, o Roberto me esperava serenamente, nos demos as mãos e casei!!... (risos).

Casei aí e tempos depois vim a Campo Mourão

Família - "Tivemos cinco filhos lindos e muito unidos: Francisco Irineu (casado com Hilda Munin (falecida e com a atual, Eliana Cilião); Iran Roberto (Iara Doré), Iria (Francisco da Cunha) e Irene (Alceu Dianin). A Irene é única nascida em Campo Mourão. Todos advogados. Tinha a Iracema que faleceu quando andava na garupa de uma bicicleta. Foi atingida na cabeça pela traseira de um caminhão, na poeira da Av. Índio Bandeira, perto do antigo Posto Avenida do Americano. Foi internada e 55 minutos depois morreu, no dia 19 de abril – Dia do Índio. Ela estudava e era apaixonada pelas histórias dos índios brasileiros”, recorda, triste.

Bom pai – “O Roberto foi bom pai. Nunca bateu nos filhos. Era mais de ensinar. Trabalhava muito, ganhava e conversava pouco. Quando ele morreu a Prefeitura pagava 10 cruzeiros de pensão à uma primeira-dama, e hoje recebo um salário mínimo. Aqui não tinha emprego para mim e nem escola para meus filhos. Tive que mudar para Curitiba, batalhar e manter minha família. Com o Roberto foi difícil a vida, mas sem ele é bem pior”, lamenta.

El dorado – “Meu marido disse que vinha prá Campo Mourão ganhar muito dinheiro e ficar rico. Aqui chegou em 1949. Eu vim em 1951. Quem incentivou o Roberto a vir prá cá foi o deputado estadual Pedro Firma Neto, interessado em pegar, de graça, o cartório que a gente tinha em Mallet. Prometeu dar outro, aqui em Campo Mourão. Eu não deixei ele vender o cartório pro Paulo Firma, que era irmão do deputado. Fiquei em Mallet tomando conta do Registro Civil e do Crime com meu auxiliar Pedro Costin. Funcionava em um cômodo da minha casa e ali a gente atendia o povo. No fim o Roberto não ganhou cartório e coisa nenhuma do deputado tratante. Pra sobreviver aqui. trabalhou na Serraria do Chicre Kffuri, no Km 19, e na plantação de café que os dois fizeram em Campina da Lagoa (Herveira)", recorda.

Acidente na vinda - "Na viagem de Mallet prá cá, a estrada era de terra e as pontes de madeira, muito antigas. No meio da viagem, não lembro direito, o caminhão errou a entrada de uma ponte e por pouco não fomos parar dentro do rio, com meus filhos, mudança e tudo!!! Ficamos um dia inteiro ali prá arrumar o caminhão, dirigido pelo meu cunhado Vitor Brzezinski”, narra.


Casa e pensão – “Enquanto meu marido estava aqui e eu lá em Mallet, ele construiu um rancho de madeira, com vidraças de erguer e baixar. Tinha dois quartos, sala, cozinha e área. Do lado fez outro ranchinho onde eu dava pensão a uns sete ou dez peões que trabalhavam na serraria."
"Eu picava lenha no machado, tirava água de um poço de 32 metros rodando um sarilho de pau, com uma corda enrolada e um balde de latão de uns vinte litros pendurado na ponta da corda. Era tudo no braço mesmo!! - Cozinhava prá todo aquele povo, outras pessoas, amigos e políticos que vinham visitar o Roberto, a qualquer hora do dia ou da noite. Eu cuidava da casa e dos filhos e o Roberto cuidava do povo. Eu era sozinha nesse fim de mundo e sem empregada, que naquele tempo era artigo de luxo. Dos políticos que comiam, bebiam e paravam aqui em casa me lembro bem dos deputados Acioly Neto e Acioly Filho."

Casa nova - "Depois a casa velha foi demolida e construímos essa daqui onde moro até hoje, na Rua Roberto Brzezinski, que antes se chamava Rua Curitiba, e foi trocada em homenagem ao meu marido depois que ele morreu no acidente de carro na estrada que hoje se chama Rodovia Avelino Piacentini, entre Campo Mourão e Engenheiro Beltrão", relembra.

Primeiro prédio de tijolos e pedras em Campo Mourão


"O Osvaldo Wronski construiu o primeiro sobradinho de alvenaria na Av. Capitão Índio Bandeira, quase esquina da Rua Brasil. Morava em cima e tinha a farmácia embaixo. 

O seu Walter Bronzel (dentista) construiu o primeiro prédio comercial de alvenaria na Irmãos Pereira esquina com a Rua Harrison José Borges (antiga Rua Ceará)." 
O primeiro edifício de concreto e apartamentos é o Hotel Santa Maria, feito pela família Belim Carolo e Arthur Tramujas. 
O primeiro condomínio comercial (escritórios) é o Edifício Mourão, que hoje é do meu filho Irineu e do Osvaldo Wronski, foi edificado pelo Bruno Ghering e Albano Zanini. Embaixo, tinha a Farmácia América. Eles fizeram o prédio com um andar a mais e o Roberto -quando prefeito - isentou eles dos impostos”, registra historicamente o nascimento da “cidade de pedra”. 


Secretário e Prefeito - "O Casemiro Biaico foi o primeiro secretário (servidor municipal) que trabalhou na prefeitura com o Pedro Viriato de Souza Filho (27/12/47 a 20/05/50). O segundo foi o Roberto Brzezinski na gestão de Daniel Portela (05/12/51 a 04/12/55). Quando o Portela assumiu a gente conversou com ele e o Roberto foi admitido como secretário executivo. Organizou a parte burocrática, o atendimento do povo e do município, que era toda a região desde o Ivaí até o Piquiri, hoje conhecida como Comcam (Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão)". 



"Campo Mourão era imenso, espalhado, longe, tudo difícil"


“Isso aqui tudo, antigamente, pertencia a Guarapuava, depois a Pitanga e com a separação de Campo Mourão ficou tudo um Município só. Era grande, tudo muito longe e difícil de administrar, mas o Roberto ajudou o Portela a se organizar”. 


Obras – Roberto Brzezinski teve as iniciativas de construir, urbanizar, iluminar e ajardinar a Praça Getúlio Vargas (que apelidaram de “paliteiro” porque tinha muitos postinhos com um globinho em cima). Construiu o Coreto e com seu Alberto Nogarolli, criaram a Banda Municipal que todo domingo fazia retreta ali na Praça, há muito tempo esquecido e abandonado, nosso lindo Coreto." - lamenta. 



Campo Mourão Banda Municipal 1

Surge a Banda - “A primeira vez que a Banda de Campo Mourão tocou foi na frente da nossa casa. Fez uma alvorada e executou o Parabéns prá Você”, recorda dona Tecla.

Futebol - Roberto Brzezinsk reservou a quadra e iniciou a demarcação do Estádio Municipal que hoje leva o seu nome. Ele era prefeito e três moços vieram aqui em casa e fizeram um pedido de um campo gramado e o Roberto atendeu. Eram eles Aldo Kaul, Romeu Marczinski e Francisco Irineu Brzezisnki. Pouca gente sabe ou se recorda, mas o Roberto atuava bem de goleiro, desde o tempo do Internato Paranaense. Ele era reserva, entrou uma vez para substituir o titular, jogou tão bem que nunca mais saiu do time”, conta dona Tecla, com orgulho. 
"Além de futebolista e grande desportista, Roberto Brzezinski foi visto muitas vezes “apitando” partidas varzeanas de futebol. Ele fazia isso porque gostava”, enfatiza dona Tecla.

Incentivador - "Apoiou a construção do novo Instituto Santa Cruz (hoje Colégio). A implantação do Ginásio Campo Mourão, iniciativa do carpinteiro Bonifácio Paz Carneiro que trouxe para cá o seu filho Ephigênio José Carneiro, primeiro diretor e professor do antigo ginásio de madeira, coberto de telhas, que ficava perto do Estádio Municipal. Colaborou na construção da Catedral de São José. Trouxe Osvaldo B Wronski para a cidade, primeiro farmacêutico diplomado (UFPR) de Campo Mourão. Implantou a Coletoria Federal e com ela veio o coletor Miguel Giani." - registra.

Reconhecido - Quando a região do Alto Alegre recebeu o beneficio da iluminação rural, foi denominado de Vila Roberto Brzezinski. Em Campina da Lagoa tem um Colégio com o nome de Roberto Brzezinki. “Tudo em homenagem ao prefeito que antes ajudou a organizar e depois administrou corretamente a Prefeitura do grande município de Campo Mourão”, enfatiza dona Tecla. “O que ele mais cuidava e se preocupava, acima de tudo, era com as escolas e estradas. Construiu muitas”, lembra da sua preocupação com a educação e o desenvolvimento de Campo Mourão.

Campo Mourão morreu prefeito Brzezinski e o candidato Pitico.
Antonio Todoro (camisa branca) ao lado de Lupion, saiu candidato e venceu

 
Acidente foi entre Campo Mourão e  Ivailândia 

Acidente e mortes – Era dia 21 de setembro. Dia da Árvore. Início da Primavera. O governador Moyses Lupion vinha no Campo para uma convenção do PSD e resolveu descer o avião na Fazenda Chapadão, entre Engenheiro Beltrão e Ivailândia para reunir companheiros daqui e Maringá. O Roberto era prefeito e o Pitico (Harrison José Borges) candidato da situação. Foram de jeep até Engenheiro Beltrão e ali embarcaram no carrão do Santiago (candidato a prefeito de Engenheiro. Beltrão). Iam, o dono do carro no volante, o Pitico no meio, o Roberto na porta e mais dois no banco de trás. Quando estavam no meio da viagem, a poeira era muita... bateram de frente com um caminhão que vinha de Maringá carregado de bebidas. Um se salvou (prefeito Antonio Bueno de Beltrão) e quatro morreram. Um em seguidinha do outro, no hospital de Engenheiro Beltrão. O acidente foi feio e a trombada muito forte. Os dois veículos se chocaram com violência, rodaram embicados, foram parar perto do barranco. Quase que o caminhão ainda tomba em cima do carro. Ficou encostado, bem inclinado”, recorda triste, dona Tecla.

Lideranças politicas de Campo Mourão ao lado de Roberto Brzezinski

Vitória em 10 dias – “Quando o Roberto morreu o Irineu estudava em Curitiba. Piazão ainda, veio coordenar a campanha e preparar os discursos do seu Antoninho. A Irene ficou órfã com 18 meses”. O Pitico disputava a eleição com o Paulo Poli. Daí lançaram o seu Antoninho (Antonio Teodoro de Oliveira)”, que venceu no dia 3 de outubro, em apenas dez dias de campanha (gestão 05/12/59 a 04/12/63). “O Roberto morreu e o advogado Paulo Vinício Fortes – presidente da Câmara – assumiu em seu lugar (22/9/59 a 04/12/59), até a posse do seu Antoninho”, na prefeitura velha de madeira tosca, que ficava na Rua Brasil entre as avenidas Goioerê e Manoel Mendes de Camargo, por ali onde está a casa dos Tagliari.

Inauguração da nova Prefeitura de Campo Mourão

“Foi o seu Antoninho que construiu o atual prédio da prefeitura e o primeiro prefeito que trabalhou ali foi o doutor Milton Luiz Pereira (05/12/63 a 28/4/67). O seu Antoninho só construiu mas não desfrutou da sua obra”, lembra a ex-primeira dama.


Em Curitiba – “Decidi e fui para Curitiba com três filhos pequenos. O Irineu era acadêmico de Direito e ficou trabalhando com o Dr. Nelson Bittencourt Prado aqui. Fez o primeiro júri com o Dr. José Dutra de Almeida Lira no casarão do Fórum na Irmãos Pereira. Eduquei e dei universidade a eles todos, fritando sonhos, pasteis, fazia crochê e tricô, que eu já fazia aqui. Os doces e salgados eu vendia nos grupos escolares. Meu cunhado, General Nelson Guanabara (casado com Bárbara Moussak), me deu uma força muito grande. Mandava um fusca com soldados buscar em casa e entregar nas escolas e receber”, diz agradecida.

Com o Papa – “Quando o João Paulo II visitou Curitiba eu estava lá no meio da comunidade ucraína. Quando ele passou, nos cumprimentou. Eu respondi em ucraíno clássico. Ele mandou parar o “papamóvel”, desceu e veio me abraçar. Conversamos um pouquinho e ele me confidenciou que naquele dia estava muito triste porque a mãe que o criou havia falecido. Eu consolei ele e prometi rezar muito para que ele tivesse saúde, forças e uma vida longa. Ele ficou feliz e eu mais ainda”, recorda emocionadíssima.

Selva de pedra – “Tudo muda no repente. Entre 1952 e 1953 o governador Moyses Lupion mandou construir o Posto de Saúde (Av. Capitão Índio Bandeira esquina com a R. Francisco Ferreira Albuquerque - antiga R. Paraná)”. Esse foi o primeiro prédio público de concreto feito em Campo Mourão. Depois o Casemiro Biaico construiu a primeira casa residencial de material (Rua São Paulo), quase em frente do Banestado. A casa do Biaico virou atração turística e o povo, principalmente domingo, depois da Missa ia lá para ver a novidade da cidade”.

Na política - "O Roberto se destacou pela sua competência e, reconhecido pelo seu trabalho, saiu candidato pela coligação do Partido Social Democrático (PSD) e União Democrática Nacional (UDN), e o povo o elegeu o terceiro prefeito de Campo Mourão. Concorreu contra o Capitão Machado, o Manoel (Nenê) Carneiro e o Miguel Balaba. Sozinho superou a votação dos três. Na outra eleição foi candidato a deputado estadual e ficou na quinta suplência (teve cerca de 4 mil votos), com promessa de que assumiria uma cadeira na Assembléia, que nunca foi cumprida”.
O prefeito-escola, Horácio Amaral (maletense), depois do Roberto, também foi o mais votado a deputado, mas não levou. Ficou só na segunda suplência da Assembléia Legislativa”, observou.

Vida dura - “Minha vida é só trabalho e dedicada à família. Eu dava pensão pros empregados e cozinhava a qualquer hora quando nossa casa enchia de visitas e amigos do Roberto. Muitos políticos comiam, bebiam e paravam em nossa casa. Daqui de casa pro centro e pro Rio 19 era um carreadorzinho no meio da capoeira e do mato. Eu ia no rio 19 lavar roupa, com uma bacia na cabeça. Daqui na Igreja, fazem 45 anos que toda quarta-feira vou à Missa a pé, com qualquer tempo. Quando viajo também vou à Missa, onde eu estiver. Hoje não estou indo porque fui operada na barriga e estou andando pela mão dos outros”, se lamenta.

Paga ou queimo - “Hoje quase não saio. Já levei e dei muita paulada. Dizem que sou ruim, mas sou do direito. Um dia um inquilino que não me pagava não quis sair da casa. Pedi pro juiz de direito (Dr. Joaquim Euzébio de Figueiredo) pra fazer o despejo. Ele não se mexeu. Fui lá na casa e disse: ou você me paga, sai daqui ou então taco fogo na casa!!!... Ai ele se arrancou ligeiro!!.. (risos).


Tecla: estou sossegada em Campo Mourão

"Agora estou quietinha aqui no meu canto. Meus filhos, noras, genro, os dez netos e uma bisneta , que eu amo tanto, ficam horas aqui comigo e fazem meus dias felizes em Campo Mourão”, quase concluiu rindo, feliz, dona Tecla.

"Quando vim prá Campo Mourão em 1951, isso aqui era capoeirão puro. Pra baixo das avenidas Índio Bandeira e Irmãos Pereira não tinha nada.


Campo Mourão começava

A praça, e em volta do centro, não existia mais que 30 casas de madeira, cobertas de tabuinhas. Um casarão da administração municipal, com sótão, ali na frente da praça, era dividido em duas metades:


Primeira Prefeitura e Escola Pública de Campo Mourão

Uma porta era a Prefeitura e a outra a Escola Isolada só até o 3º ano primário. A Igreja de São José era de madeira também. Tinha sinos de verdade e uma pintura sacra, muito linda no teto".
Campo Mourão, antigo Instituto Santa Cruz 
e, à direita,  a Matriz de São José

Do lado direito da Igreja Matriz havia o Instituto Santa Cruz das irmãs Vicentinas, dirigido pela primeira madre superiora, Marta Kleina. 
Do lado esquerdo da igreja estava a casa do primeiro padre Aloísio Jacobi, depois do padre João Asman. O salão paroquial ficava mais ao fundo onde faziam as festas da cidade”, descreve Mãe Bába o que viu na sua chegada a Campo Mourão, "terra que me adotou e que eu amo muito e quero ver a cidade crescer mais e o nosso povo feliz, se Deus quizer", finalizou.

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