19/12/2019

* Ninguém é Substituível ?! - wibaju

Sim. Ninguém substitui ninguém. Cada ser é único.
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Na sala vip de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores... e eu assistindo.
Agita as mãos, mostra gráficos... olha nos olhos de cada um e ameaça: "Ninguém é insubstituível. Todos aqui são substituíveis" afirma convicto de que pode mandar embora qualquer colaborador, a qualquer hora e substituí-lo imediatamente.
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio sepulcral, sem encontrar eco na plateia.
Os gestores se entreolham, alguns temerosos abaixam a cabeça como que aceitando a sentença do superior.
Quem?
Mas de repente, um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido: 

- Alguma pergunta? - indaga em tom de deboche.

- Tenho sim doutor... E Beethoven?

- Como? - o encara o diretor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio… entre olhares curiosos e ouvidos atentos e o funcionário “atrevido” fala: 
- Ouvi essa história esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, mas no fundo, continuam pensando que os profissionais são simples peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar e pronto! - Então, pergunto e vou mais além: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Paulo Autran? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Carlos Drummond de Andrade? Albert Einstein? Picasso? Salvador Dali? Mozart e tantos outros gênios?
O rapaz fez uma pausa, ninguém falou nada, então continuou:
- Todos esses talentos que marcaram a história mundial fizeram o que gostavam e o que sabiam e, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis.

Doutor, não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe; em focar no brilho de seus pontos fortes e não gastar energia em reparar seus erros ou deficiências, com ameaças?

Nova pausa geral, todo mundo quieto,  então prosseguiu: 

- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN era SURDO, se PICASSO era INSTÁVEL, CAYMMI PREGUIÇOSO, KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultantes de seus talentos. 
Mas cabe aos líderes de uma organização, como a nossa, mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

E o rapaz continuou.

- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de técnico de futebol, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas, ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola, ou Beethoven por ser surdo. E na gestão deste gerente, o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.

Nunca me esqueço quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outra morada'... Dedé, ao iniciar o programa seguinte, entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos: NINGUÉM, pois nosso Zaca não é substituível!

O silêncio foi total, seguido de aplausos.


Conclusão:
 

Nunca esqueça: CADA UM DE NÓS É UM TALENTO ÚNICO! -Pergunte à sua esposa, seus filhos e amigos se o substituiriam? - Com toda certeza ninguém te SUBSTITUIRÁ! Nem tua sombra.
***

* Prefeito à altura de Campo Mourão

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Cuidado com o homem da mala - não importa a cor
Reeleição leva à corrupção e à acomodação

Vamos imaginar o Município uma empresa e, a fim de conduzi-la a contento precisamos escolher um gestor (prefeito) competente, honesto, sério e de larga experiência administrativa. Caso o gerente não corresponda ao que dele se esperava, temos que demiti-lo e selecionar outro, porque a empresa é grande e a empreita não pode parar.
Competência
O que se espera de um bom prefeito ou de uma boa prefeita é que esteja à altura deste tempo, atualizado, impulsionando políticas de democracia participativa e de inclusão social em seu município e tendo abertura ao novo cenário das relações internacionais das cidades, sem deixar de ter as qualidades permanentes e essenciais de um administrador público eleito para servir ao bem comum.
O que esperamos
1 - De um bom prefeito espera-se em primeiro lugar respeito e fidelidade ao seu povo. Essa fidelidade se expressa principalmente no cumprimento do programa de governo – obras e ações com que ele se comprometeu para sua cidade durante a campanha – ou, ao menos, no cumprimento do programa de ação que explicitou nos diálogos que teve durante o processo eleitoral.
2 - De um bom prefeito(a) se espera ter capacidade acumulada para dirigir o município (experiência administrativa; liderança política; bom conhecimento dos assuntos contemporâneos da cidade; equilíbrio no enfrentamento de conflitos e crises; postura de diálogo aliado à capacidade de decisão no tempo oportuno; paciência e disponibilidade para ouvir a população e os vereadores; tolerância quanto à diversidade de estilo das pessoas com quem trabalha; disposição para ter presença e vigilância contínuas no município; costume de trabalhar com planejamento e em equipe; coragem de dizer não aos pedidos impossíveis ou não viáveis.
3 - De um bom prefeito se espera que tenha as qualidades necessárias para uma vida política sadia (honestidade no exercício de cargo público; transparência nas atividades públicas; separação completa entre os recursos públicos e os interesses da família, dos amigos, de empresas e do partido).
4 - De um bom prefeito se espera que seja competente na arrecadação de recursos para dar conta das demandas populares, que são muito fortes sobre ele, uma vez que o poder municipal, prefeito e vereadores, são aqueles que, em todo o mundo, está mais próximo do contato direto com os governos e com o povo.

Atenção total
É do poder municipal, a responsabilidade total sobre: educação infantil e saúde do povo. Juntas, as obrigações de educação e saúde podem ultrapassar a metade dos gastos municipais. Acrescente-se às tarefas do poder municipal a conservação e investimento na infra-estrutura viária e em todos os aspectos físicos da cidade; o cuidado com a qualidade do transporte coletivo municipal, com o trânsito de um modo geral, com a limpeza urbana, com a iluminação pública, com assistência social, com habitação popular, com a promoção do desenvolvimento econômico, do geração de emprego e renda, com o esporte, com a cultura, com o lazer, com os serviços funerários e com novas tarefas que os municípios assumem em todas as áreas, inclusive na segurança pública.
Receitas
Os principais elementos formadores da receita municipal variam conforme o tamanho dos municípios. Nos que são industrializadas, as participações constitucionais no imposto estadual sobre circulação de mercadorias (ICMS) é a maior fonte de arrecadação. Seguem-se o imposto municipal sobre a propriedade imobiliária (IPTU) ou o imposto municipal sobre serviços (ISS) e depois vêm outros tributos compartilhados. Nos pequenos municípios, porém, tem peso decisivo a sua participação constitucional nos tributos federais (FPM).
Recursos
O Sistema Nacional de Cultura, o Sistema Nacional de Meio Ambiente, o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, os programas de saneamento básico que, além de repassar recursos não onerosos, abriram o acesso ao crédito federal para os sistemas municipais de água, esgotos, galerias pluviais e pavimentação asfáltica nas vias públicas urbanas e nas estradas rurais.
Aceleração da economia e os municípios
Faz parte deste novo cenário o maior de todos os programas federais, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cujas obras resultam na aceleração da economia e produzem impactos diretos em todos os municípios. Os recursos da ordem de R$ 162 bilhões, para investimentos em habitação, saneamento, metrôs e recursos hídricos, repercutirão muito sobre a realidade de nossas cidades, a partir desses investimentos estruturantes. Ainda neste novo cenário, temos o Plano de Desenvolvimento da Educação, que injetará mais R$ 11 bilhões nos próximos anos, o Projovem, os programas federais de qualificação profissional, o programa de segurança pública (Pronasci), os Territórios da Cidadania, que terão R$ 11,3 bilhões de investimento federal em territórios rurais de mais baixo IDH.
Rumos
Os municípios estão mais fortes para assumir um papel de protagonismo no novo ciclo de desenvolvimento nacional que ora vivemos. É fundamental que os prefeitos e vereadores eleitos saibam aproveitar este momento favorável. Ao mesmo tempo, precisam estar à altura dos novos desafios criados com um ritmo de crescimento prolongado, de geração de empregos, de redução da pobreza, de explosão do consumo, de ampliação do crédito, da receita e da possibilidade de financiamento público.
É difícil?
Prefeito ou prefeita tem que ter visão geral do seu município. Tem que ouvir o povo e a comunidade. De acordo com as necessidades constatadas, a que se elaborar um plano e projetos e com estes inventários em mãos, plenamente justificados, pedir recursos, tanto do governo federal quanto do estadual, diretamente aos governantes, aos ministros e secretários, com apoio dos seus deputados e mãos as obras.

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Fonte: Elói Pietá 
Prefeito de Guarulhos e vice-presidente de Relações Internacionais 
da Frente Nacional de Prefeitos.


16/12/2019

Transportador de casas inteiras em Campo Mourão

Desde que me conheço por gente vi, muitas vezes, caminhão carregando casa inteira, igual caracol com morada no lombo, de um local para outro.
Quem fazia este trabalho era um senhor conhecido de nome Praxedes e seus dois filhos, Antonio e Manoel, residentes no fundão da Vila Cândida. 
Os conheci em 1962, quando trabalhei na Madeireira Slompinho, na rua das Indústrias, no Lar Paraná e eles compravam vigas/estacas de madeira de lei  ali, e na serraria vizinha do seu Maione.
Algumas vezes, curioso, acompanhei a operação, observando atentamente cada detalhe e a habilidade dos rapazes adquirida durante a longa prática.
A casa era estaqueada e suspensa lentamente com ajuda de macaco - apelidado de ‘chicão’- comumente utilizado por motoristas de carga pesada, no caso de pneu furado. 
Na medida que a casa subia os 'meninos' colocavam calços até ficar na altura do assoalho da carroceria do caminhão, sem as laterais.
Seu Praxedes dava marcha-a-ré e entrava com a carroceria por baixo da casa suspensa, bem no ponto de equilíbrio para ela não pender para nenhum lado. E para não tombar para trás, a cumieira da frente  era amarrada no para-choque dianteiro.
Em seguida, o mais lentamente possível, o macaco era movido para baixo até a casa assentar completamente no assoalho da longa traseira do caminhão.
Após serem removidos os calços, o caminhão carregado começava a se deslocar em primeira marcha o tempo todo, na velocidade média de 3 a 5 km por hora. Parecia tartaruga.
A operação era custosa e delicada e, não raras vezes, demorava coisa de dois dias, conforme a distância.

Chegando ao novo local, a casa era novamente estaqueada para cima, até descolar da carroceria e, em seguida, era baixada até rente o solo, sobre os cepos de arvores ou pilares de tijolos previamente colocados na medida exata da metragem quadrada da casa.

Esse sistema foi muito usado nas décadas de 60 e 70 quando as edificações de concreto e alvenaria começaram a dominar a construção civil em Campo Mourão e substituíram o madeiramento. 


Mas com o passar de 20 anos, seu Praxedes não mais teve encomendas para transporte de casas inteiras e passou a trabalhar de carpinteiro em reformas de residências, construções de pequeno porte e arrumação de telhados. 
A última vez que conversamos foi quando nos encontramos no Instituto Santa Cruz depois de um Concurso de Fanfarras. Ele estava acompanhando um neto ali matriculado e eu narrando.

Entre um assunto e outro vem aquela inevitável pergunta: 
-E a família como vai?
-Você sabe que enviuvei, né? Meus dois filhos continuam me ajudando nos servicinhos que aparecem.

E o senhor como está?
Estou bem. Completei 103 anos agorinha, em setembro, e não tenho do que reclamar. Aposentei pelo governo, mas não parei de trabalhar. Você sabe que meus avós, lá atrás, eram escravos, né?

E a piazada?
Meus piá?, um é que nem eu. Pega e não reclama do pesado, mas o caçula é um preguiçoso daqueles... o vagabundo só quer saber de curriola e cachaça.

Com que idade ele está?
Eu casei novo... O meu caçula? - Está com 66 anos, mas parece um bicho preguiça. O mais velho ta com 69 pra 70 e é dispostão igual eu.

Pôoxaaa !! 
Emudeci !! 
Lhe dei um abraço forte, lhe desejei tudo de bom e fui embora pensando: piazada de 60... 70 anos... ele com 100 e caquerada ?? Carammbaa, carambola!!
Só aí dá mais de 200 anos de vida e saúde, somadas as idades!

Existe essa benção, de afro-descendentes fortes e rijos, porém a casta robusta, de origem africana, está em extinção, assim como as demais. 

- É que os tempos mudaram e os hábitos, da bela e vigorosa raça pura, também !!



 


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Primeiro Padre de Campo Mourão

 

 
Viagem do Pe Aloysio e o bispo de Foz do Iguaçu 
a Campo Mourão através de picadas.

 
Pe Aloysio viagem a Campo Mourão pela BR 158
Antigo Caminho de Peabeyu. Era uma epopeia.

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Igreja toda de madeira construída em Campo Mourão 
pelo padre Aloisio, com ajuda do povo.

Obs: clic nos textos para ampliar e facilitar a leitura


* A Fé Ucraniana em Campo Mourão


1935 - Pe. Benedito Melnyk chegou a cavalo em Campo Mourão - vindo de Prudentópolis - depois de percorrer mais de 250 quilômetros por carreadores e picadas através do sertão bruto e desconhecido. Sua fé foi maior que as dificuldades, encaradas com disposição e coragem. Posteriormente visitavam a comunidade os padres de Pitanga, local mais próximo da nova paróquia que se desenhava promissora. No mesmo ano aportaram as primeiras famílias que se fixaram na área rural do Km 123, às margens da Estrada Boiadeira.

 
1959 - Uma primeira capela de madeira foi construída a qual, imediatamente, se tornou sede paroquial e ponto sagrado de encontros das famílias ucraínas pioneiras que foram se fixando em Campo Mourão e região.

1964 - Vale registrar que em dois períodos intermitentes, a paróquia foi atendida pelos padres seculares, mas em 1964 o trabalho evangelizador passou, definitivamente, aos basilianos que atuam até hoje. O padre Benedito Melnyk foi, no tocante à missão pastoral, o primeiro pregador da Ordem de São Basilio Magno (OSBM), em Campo Mourão - PR.

1965 - Entre os anos 1965 e 1968 foi construída a atual igreja em alvenaria e estilo arrojado. Dela dependem outras 6 igrejas e comunidades da jurisdição religiosa na região.  

Cronologia 
1935 - Chegada das primeiras famílias ucranianas a Campo Mourão, vindas em sua maioria dos municípios de Prudentópolis, Dorizon e Mallet.  As primeiras 4 famílias moravam no Km 123.
1939 - Emigrou para Campo Mourão o Sr. Miguel Scharan com sua família e se estabeleceu numa chácara, próxima ao Córrego dos Papagaios (região do Colégio Agrícola), onde durante 14 anos as celebrações religiosas aconteciam em sua residência. Seu Miguel foi também um dos primeiros Juízes de Paz da comarca de Campo Mourão, credenciado a realizar casamentos civis juntamente com o escrivão Ville Bathke.
A partir de então novas famílias chegaram de várias regiões e eram atendidas pelos padres basilianos instalados em Pitanga: Orestes Karpliuk, Irenarco Malanhak, Boris Kotsiy, Mariano Strujak, José Martenetz, Cristófor Meskiw, Teodósio Kuchensky, Bartolomeu Senhuta e mais tarde Doroteu Semtchiy.

A primeira comissão da comunidade foi formada com o objetivo de angariar fundos para a construção da futura igreja, tendo como presidente Miguel Scharan, vice Pedro Hrechena, e auxiliares Antônio Hodniuk e Teodoro Metchko.

Ao mesmo tempo a doação de três lotes para a comunidade foi feita pelo primeiro prefeito de Campo Mourão, Pedro Viriato de Souza Filho, localizados na quadra nº 38, da Avenida Irmãos Pereira.

1947 - Houve a permuta do terreno doado pelo prefeito por uma quadra inteira onde atualmente está construído o Supermercado Paraná, na perimetral Miguel Luiz Pereira, divisa com o Lar Paraná.  A negociação foi mediada pelo Pe. Boris Kotsiy, mas pouco tempo depois o terreno foi requisitado pelo governo federal e ali, instalada a Estação Meteorológica.

1955 - O prefeito Roberto Brzezinski casado com Tecla Mussak de origem ucraniana, ofereceu toda a quadra onde atualmente está construída a igreja e o colégio das Irmãs Servas de Maria Imaculada. A negociação foi realizada com o Pe. Irenarco Malanhak.

1956 - Construção do Colégio das Irmãs Servas de Maria Imaculada, onde a partir de então as celebrações passaram a ser feitas em uma das salas de aula enquanto a basílica era edificada.


 
Edificação da Igreja Ucraína de Campo Mourão 

1959 - 1º de fevereiro chegaram as primeiras Irmãs Servas de Maria Imaculada: Benedita Czorneie e Filomena (irmã Zita) Prochera. 

No mesmo ano, dia  14 de março, pelo decreto nº 224/59, foi fundada a Paróquia Santíssima Trindade de Campo Mourão, tendo como primeiro pároco o Pe. Volodymer Solomka, o qual ainda no ano de 1959 foi transferido e assumiu em seu lugar o Pe. Carlos Treuk, que depois foi sucedido pelo Pe. Flor Vodonis. 
Também, neste profícuo ano, foi iniciada a construção da primeira igreja de madeira, concluída em 1961.
1964 - A Paróquia Santíssima Trindade volta a ser administrada pelos padres basilianos, tendo como pároco o Pe. Benedito Melnyk e coadjutor o Pe. Arsênio Kozechen. 

Neste período havia cerca de  80 famílias na sede e 480 distribuídas nas comunidades de Pinhalão (Farol), Colônia Upá, Araruna, Mamborê, Juranda, Roncador, Estiva, Sapucaí, Centralito, Isakvê, Cascavel, Rio das Antas, Nova Cantu e Maringá.

1964 - Escolha da segunda diretoria da Comunidade, presidida por Basilio Boiko, vice Basilio Daciuk com auxílio de Paulo Chornobay, Miguel Frankiv, Valdomiro Kozan e José Zazulha.



1965 - Entre os anos 1965 e 1968 foi construída a atual igreja em alvenaria e estilo arrojado. Uma das mais belas do Brasil. 
Dela dependem outras 6 igrejas e comunidades da jurisdição religiosa na vasta região de Campo Mourão.  

1967 - Inauguração da atual basilica com as presenças do bispo Dom José Romão Martenetz, o primeiro bispo nomeado para os ucranianos no Brasil  e Dom Eliseu Simões Mendes – primeiro bispo da Diocese de Campo Mourão.


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1970 - Após 4 anos de tramitação do projeto elaborado pelo vereador Ephigênio José Carneiro, o prefeito Horácio Amaral concedeu a mudança do nome da rua Peabirú que, no dia 18 de julho de 1970, passou a ser denominada Rua São Josafat em homenagem ao centenário da canonização do santo mártir dos ucranianos, São Josafat.

Sucessão Paroquial
1971-1973 - Pároco – Pe. Eugênio Harasyntchuk, OSBM
1973-1977 - foi pároco, Pároco – Pe. Boris Kotsiy.

1977 - Pe. Doroteu Zubacz assume a Paróquia, porém no dia 9 de agosto do mesmo ano faleceu vítima de acidente, aos 34 anos e 5 de sacerdócio. Assumiu seu lugar o Pe. Bonifácio Zaluski,  que permaneceu até o ano de 1981.

1978 - 26 de novembro, eleição da terceira diretoria paroquial assim constituída: Presidente: Teófilo Boiko; vice: José Pochapski; secretario: Pedro Melniski; tesoureiro: André Duzanovski; auxiliares: Nestor Kulik e Nikon Kopko.
1979 - Foi construída uma ampla Casa Paroquial com dois pisos. No térreo tem a capela, secretaria, 02 salas para catequese, 01 sala da coordenação da Catequese, 03 banheiros, dispensa, cozinha, refeitório, garagem para dois carros, lavanderia e sala para reuniões. No piso superior tem 06 quartos, sendo um quarto do Pároco Pe. Mario Prechasniuk e outro do vigário Pe. João Karpovicz. 01 quarto destinado a passar roupa e, no final do corredor, 01 banheiro com chuveiro.
1981-1990 - Pároco – Pe. Emílio Dacechen.
1987- Conclusão do Salão Paroquial. Pavimentação do pátio da igreja por iniciativa do então prefeito José Pochapski.
Párocos:
1990-1992 – Pe.Jovino Ferentz
1992-1994 – Pe.Gregório Hunka
1995 – …..– Pe.DemétrioKovalski
1995-2006 – Pe.GeraldoDaciuk
2006-2010 – Pe.ÉmersonSérgioSpack
2010-2012 – Pe. Jovino Ferentz
2012-2016 – Pe.MoacyrLeczuk
2016- Pe. Mario Prechasniuk
Em 1995, sob a administração do Pe. Geraldo Daciuk, OSBM, foi eleito o 4º Conselho Administrativo da Paróquia: presidente de honra: Teófilo Boiko; presidente: Jaime Rohling; vice Pedro Melniski; 1ª secretária: Maria Melniski; 2ª secretária: Maria Scharan; 1º tesoureiro: Nelson Ribczuk; 2º tesoureiro e contador Israel Severiano e assessor jurídico Dr. Renato Fernandes Silva Júnior.
14 de junho de 2009 – Abertura oficial das festividades do Jubileu de Ouro da Paróquia e Divina Liturgia, presidida por Dom Volodemer Koubetch, bispo eparca para os ucranianos no Brasil, e concelebrada por Dom Meron Mazur, bispo auxiliar, Dom Efraim Basílio Krevey, eparca emérito e Dom Francisco Javier Delvalle Paredes bispo diocesano de Campo Mourão. 

23 de março de 2009 – como parte alusiva às festividades do cinquentenário da Paróquia foi celebrada a Divina Liturgia, presidida por Dom Meron Mazur, co-celebrada por Dom Daniel Kozlinski, mais 27 bispos do Paraná e dezenas de sacerdotes das diversas paróquias ucranianas. Após a celebração foi servido um jantar típico ucraniano elogiado por todos.
2011 - dias 18 e 19 de junho foi aprovada, por aclamação, a comunidade da 5ª diretoria da Igreja: Presidente: Pe. Jovino Ferentz sucedido pelo Pe. Mario Prechasniuk; presidente executivo: Adilson Luís Staniszewski; vice: Deonísio Letenski; 1º secretária: Célia Regina Reifur dos Santos; 2º secretária: Rosemeire  Staniszewski; 1º tesoureiro: Nelson Ribczuk; 2º tesoureiro: Donizete Odair Alfen; Conselho fiscal: Boris Kopko, Igor Kopko, Miguel Chornobai, Elias Hyrycena, Márcio Chornobai, Marcos Conrado e Joani Teixeira.
2013 - A Paróquia Santíssima Trindade conta hoje com mais ou menos 450  famílias distribuídas nas seguintes comunidades:
CAMPO MOURÃO – Igreja Santíssima Trindade. 
ARARUNA – Igreja Nossa Senhora da Luz.
COLÔNIA UPÁ – Igreja São Pedro e São Paulo.
FAROL – Igreja Nossa Senhora do Patrocínio.
JURANDA – Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
MAMBORÊ – Igreja Santa Ana.
MARINGÁ – Igreja São Pedro e São Paulo.
Durante a sua história a Paróquia ofereceu à Igreja e à sociedade, além de tantas novas famílias, 4 sacerdotes, sendo eles: Carlos Melnicki, Valmor Czeremeta, Teodoro Hanicz, José Cláudio Melniski, Carlos Chornobai (rito latino) Diácono Elton Estefano Wonsik e Ir. Ireneu Letenski (Diretor da Faculdade dos Padres Basilianos em Curitiba – PR). Também 6 religiosas Servas de Maria Imaculada, irmãs: Diógena Melnicki, Martinha Melnicki, Eliane Melnicki, Tecla Hladchuk, Teófila Kurek e Lídia Zavatski.
Paróquia da Santíssima Trindade 
Rua São Josafat, 1437 - 
Caixa Postal, 402 - 87.301-090 Campo Mourão, PR 
Pesquisa in A Saga da Imigração Ucraniana.
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14/12/2019

José Podolan vereador em Campo Mourão



Nasceu em 19 de março de 1912, em Ipiranga (PR), filho de Paulo e Sofia Podolan.
Casado com Anastácia Reifur, tiveram cinco filhos: Teodozia, Sofia, Úlio, Eugênia e Olga.
Chegou em Campo Mourão na década de 40 onde se estabeleceu como serrador de árvores nativas, bem sucedido.

Candidatou-se e elegeu-se vereador em 1951 e atuou na gestão 1952/1955 – segunda legislatura -  com 75 votos pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) liderado pelo presidente Getulio Dorneles Vargas.

Era 1º secretário e assumiu a presidência da Câmara Municipal de Campo Mourão tendo em vista a renúncia do presidente Silvino Lopes, de Peabiru, que candidatou-se a deputado estadual.

Podolan foi industrial do ramo madeireiro.
Faleceu em 8 de outubro de 1990, 78 anos, e está sepultado no cemitério São Judas Tadeu.

2ª LEGISLATURA: (1952-1955) 
Em 05/12/51 assumiram os Vereadores:

1.            Aparício T. D'ávila, 108 votos pela UDN 
2.            Arthur Moreira De Castilho, 158 Votos – PTB
3.            Cláudio Silveira Pinto, 91 Votos - PR
4.            Darvino B. Guimarães, com 106 votos pelo PR.
5.            Eleutério Galdino De Andrade, 101 votos - UDN.
6.            Geremias Cilião De Araújo, 108 votos - PR.
7.            José Pereira Carneiro, com 114 votos pelo PR.
8.            José Podolan, com 75 votos pelo PTB.
9.            Laurentino B. Guimarães, 73 votos - PTB.
10.          Manoel De Jesus Pereira, 105 votos pelo PR.
11.         Silvino Lopes De Oliveira, 225 votos pelo PR, o mais votado neste pleito. 

Suplentes que assumiram:
1.            Acindino Martins De Oliveira.
2.            Carlos Stalmann.
3.            Daniel Miranda.
4.            Edmundo Malmstron.
5.            Eurides Ovídio Pereira.
6.            Frederico Leopoldo Sefrin.
7.            Manoel Tonetti.
8.            Napoleão Batista Sobrinho.
9.            Victor Costa.