Campos do
Mourão começou a ser povoado em 1903, precisamente dia16 de Setembro e seu imenso território, que pertenceu a
Guarapuava e depois Pitanga, abrangia a vasta mesopotâmia do Vale do
Ivaí/Piquiri que tinha 26 Distritos e atualmente 25 Municípios.
Situado na região centro-oeste do Paraná passou a ser denominado Campo Mourão com o advento de sua emancipação, dia 10 de Outubro de 1947.
Algumas escolas isoladas existiram na região com, no máximo, ensino até o terceiro ano primário. A principal delas dividia a casa de madeira que também abrigava a Prefeitura e a Câmara de Vereadores, na Av. Índio Bandeira, frente a Praça Getúlio Vargas (antiga 10 de Outubro). A outra mais próxima era a Escola Getúlio Vargas, na localidade conhecida como Barras e uma terceira, no Barreiro das Frutas, denominada Escola Municipal Almira Lemes.
Até 1956 – após concluir o curso primário e fazer o exame de admissão – os jovens estudantes mourãoenses tinham que se deslocar para outras cidades para prosseguir seus estudos, a maioria em internatos: Roncador, Castro, Prudentópolis ou Curitiba, até que dia 29 de Julho de 1955 o carpinteiro Bonifácio Paes Carneiro decidiu construir um Ginásio particular com ajuda de pais de alunos e doar ao seu filho Ephigênio José Carneiro, recentemente formado em bioquímica na Universidade Federal do Paraná.
Cada pai de aluno contribuiu com 50 mil cruzeiros na época, a Prefeitura doou o terreno e várias serrarias doaram madeiras. O movimento arrecadou 100 mil cruzeiros e 50 dúzias de madeiras serradas.
Situado na região centro-oeste do Paraná passou a ser denominado Campo Mourão com o advento de sua emancipação, dia 10 de Outubro de 1947.
Algumas escolas isoladas existiram na região com, no máximo, ensino até o terceiro ano primário. A principal delas dividia a casa de madeira que também abrigava a Prefeitura e a Câmara de Vereadores, na Av. Índio Bandeira, frente a Praça Getúlio Vargas (antiga 10 de Outubro). A outra mais próxima era a Escola Getúlio Vargas, na localidade conhecida como Barras e uma terceira, no Barreiro das Frutas, denominada Escola Municipal Almira Lemes.
Até 1956 – após concluir o curso primário e fazer o exame de admissão – os jovens estudantes mourãoenses tinham que se deslocar para outras cidades para prosseguir seus estudos, a maioria em internatos: Roncador, Castro, Prudentópolis ou Curitiba, até que dia 29 de Julho de 1955 o carpinteiro Bonifácio Paes Carneiro decidiu construir um Ginásio particular com ajuda de pais de alunos e doar ao seu filho Ephigênio José Carneiro, recentemente formado em bioquímica na Universidade Federal do Paraná.
Cada pai de aluno contribuiu com 50 mil cruzeiros na época, a Prefeitura doou o terreno e várias serrarias doaram madeiras. O movimento arrecadou 100 mil cruzeiros e 50 dúzias de madeiras serradas.
O primeiro passo para realização da obra foi a formação de uma
Comissão com poderes de decisão, formada por: Odilon Jofre Tayer, Alphonso
Germano Hruschka, Bonifácio Paes Carneiro e Teodoro Metchco, com o apoio dos
prefeitos Daniel Portela e Roberto Brezinski.
A construção foi concluída e equipada para ser inaugurada
dia 1º de agosto de 1955, com
abertura das matrículas e início das aulas em fevereiro de 1956.
A comissão encarregada outorgou ao competente construtor Teodoro Metcheco a realização da planta do prédio.
Em 1956 foi proferida uma declaração pública de esclarecimento à população mourãoense sobre a organização e funcionamento do ginásio, pelo diretor e Prof. Ephigênio.
A autorização para o funcionamento do estabelecimento de ensino consta da Portaria n.º 518, de 22/02/1956, concedida pelo Ministério da Educação e Cultura.
A comissão encarregada outorgou ao competente construtor Teodoro Metcheco a realização da planta do prédio.
Em 1956 foi proferida uma declaração pública de esclarecimento à população mourãoense sobre a organização e funcionamento do ginásio, pelo diretor e Prof. Ephigênio.
A autorização para o funcionamento do estabelecimento de ensino consta da Portaria n.º 518, de 22/02/1956, concedida pelo Ministério da Educação e Cultura.
Transcrevemos um trecho da declaração:
“Agora estamos empenhados na concretização de um dos melhores ideais para a vida do povo desta região, na instalação e funcionamento do Ginásio de Campo Mourão. Motivos de ordens várias impossibilitaram que um estabelecimento de ensino desse grau fosse até agora aberto à juventude desta terra.” (Nelson Bittencourt Prado – Pela Comissão Organizadora do G.C.M. - Jornal Nordeste de 28/08/1955).
“Agora estamos empenhados na concretização de um dos melhores ideais para a vida do povo desta região, na instalação e funcionamento do Ginásio de Campo Mourão. Motivos de ordens várias impossibilitaram que um estabelecimento de ensino desse grau fosse até agora aberto à juventude desta terra.” (Nelson Bittencourt Prado – Pela Comissão Organizadora do G.C.M. - Jornal Nordeste de 28/08/1955).
A estadualização do Ginásio foi oficializada pelo Decreto
Lei n.º 27.663, de 26/01/1960 com a denominação de Ginásio Estadual de
Campo Mourão, no governo interino de Guataçara
Borba.
Após a implantação do 2º ciclo, pelo Decreto Lei 19.886 de
04/11/1965, o Colégio passou a denominar-se Colégio Estadual de Campo Mourão.
Deixou e funcionar no casarão particular e passou para o prédio público, em
1968, no qual está instalado até hoje, inaugurado oficialmente em 10/10/68 pelo
Governador Paulo Pimentel.
Em 23/12/1975, pelo Decreto 1377/75, houve a junção do Colégio Estadual de Campo Mourão, do Colégio Comercial de Campo Mourão e Escola Normal Prof. João D’ Oliveira Gomes, Colégio Estadual Marechal Rondon, Colégio Estadual Dom Bosco, Colégio Cristo Rei e outros colégios menores, transformando-se em um único estabelecimento, formando o Complexo Escolar Dr. Horácio Amaral - de 1º e 2º graus.
O Complexo Escolar Horácio Amaral tinha uma subdivisão em três núcleos, cada núcleo tinha o maior estabelecimento como referência.
Em 23/12/1975, pelo Decreto 1377/75, houve a junção do Colégio Estadual de Campo Mourão, do Colégio Comercial de Campo Mourão e Escola Normal Prof. João D’ Oliveira Gomes, Colégio Estadual Marechal Rondon, Colégio Estadual Dom Bosco, Colégio Cristo Rei e outros colégios menores, transformando-se em um único estabelecimento, formando o Complexo Escolar Dr. Horácio Amaral - de 1º e 2º graus.
O Complexo Escolar Horácio Amaral tinha uma subdivisão em três núcleos, cada núcleo tinha o maior estabelecimento como referência.
O Colégio Estadual de Campo Mourão era o maior em número de
estudantes do Núcleo Regional, juntou-se com o Colégio Comercial de Campo
Mourão e a Escola Normal João D’ Oliveira Gomes.
Pela resolução 2866/82 foi reconhecido o Curso de 1º Grau Regular e autorizado o funcionamento do 2º Grau Regular com as Habilitações Plenas: Contabilidade, Secretariado, Magistério, Corretor de Imóveis e a Habilitação Parcial de Patologia Clínica.
Em 1983 pelo Parecer 004/83 foi autorizado o Curso de
Aperfeiçoamento de Professores em Alfabetização.
Em 1984 foi autorizado o funcionamento do Curso de 2º Grau Regular
e Propedêutico pelo prazo de dois anos, de acordo com a Resolução 2405, de
03/05/84.
Em 1985 o curso foi reconhecido pela Resolução 908/85 de 01/03/85.
Em 1988 foi autorizado o funcionamento das Quatro Primeiras Séries
do 1º Grau pela Resolução 784/88, de 28/03/88.
Em 1989, pela Resolução 578 de 02/03/89, é autorizado o funcionamento do Centro de Atendimento Especial D.V.
Em 1989, pela Resolução 578 de 02/03/89, é autorizado o funcionamento do Centro de Atendimento Especial D.V.
Em 1990 foi autorizado o funcionamento da Classe Especial – D.M.
Com as novas Políticas Educacionais, adequação à nova LDB, o
colégio deixou de oferecer os cursos profissionalizantes a nível médio. Todos
cessaram com a adesão do Colégio ao Programa Ensino Médio -
PROEM. A Classe de D.V. foi transferida para competência do
município. A oferta das Quatro Primeiras Séries do Ensino Fundamental, cessou
gradativamente desde 2001 e já não é mais ofertada.
Em 2002 retomou–se a profissionalização com
o funcionamento do curso Técnico em Informática, aprovado pelo Ato
n.º 2670 / 02 – D.O.E em 06 / 09 / 2002 e iniciando em dois mil e
cinco o curso de Técnico em Administração, nas
modalidades: integrado para alunos vindos da oitava serie a partir da Res.
88405 parecer 0060/2005, subsequente para os que
já concluíram o ensino médio Res. 624/2006 parecer
0048/2006 e Curso Formação de Docentes (antigo Magistério)
res.4229/2006, o qual, logo é modificado para Curso Normal conforme parecer
268/2007.
No ano de 2005, quando foi comemorado o Cinquentenário do Colégio, foram desenvolvidas várias atividades das quais destacamos: mudança de uniforme escolar, escolha do Hino do Colégio escrito pelo Professor Celso Alves, ambos realizados por meio de concurso aberto a toda comunidade tanto nas sugestões quanto nas votações; homenagem aos antigos Diretores e a pedido de toda comunidade, iniciou-se o processo de alteração do nome do Colégio para resgatar a primeira denominação dessa instituição, pelo qual é conhecido legalmente até hoje em toda região: Colégio Estadual de Campo Mourão (Resolução 268/07) efetivando-se o pedido de resgate realizado pela comunidade estudantil.
O Estabelecimento oferta Sala de Recursos para alunos com necessidades
especiais e Salas de Apoio aos alunos de quinta série que apresentam
dificuldades de aprendizagem, em sistema rotativo, em dois períodos,
e ainda turmas de Língua Espanhola, nos 3 períodos.
Durante os
períodos matutino, vespertino e noturno estão matriculados 2.106 alunos nas diferentes modalidades de ensino, 134 professores em sua
maioria pós graduados, 05 professores pedagogos atuantes na função, 29
funcionários entre Secretaria e Serviços Gerais, 01 Diretor Auxiliar e 01
Diretor Geral.-
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