A agricultura, em alta escala, começou incipiente em Campo Mourão, depois do reinado do café e do império da madeira. Antes ninguém se importava em usufruir da terra. Apenas pequenos proprietário rurais plantavam culturas alimentares de subsistência básica. Os madeireiros adquiriam áreas enormes de matas nobres e pinheirais, abatiam, serravam, vendiam e abandonavam a terra.
1965 – Nesse período começou a rarear as árvores de corte e iniciaram-se os duros serviços de destocas, queimadas dos restos de matas, a tímida aração e o trato da terra que recebia os primeiros insumos e plantios de milho, trigo e soja, advindo, em seguida, os tratores e máquinas agrícolas financiados pelo governo federal através da carteira agrícola do Banco do Brasil.
1970 - Os agricultores – a maioria ex madeireiros – tiveram resultados de grandes safras e dificuldade de comercializar suas colheitas Começaram a debater a questão crucial e em 1970, numa dessas reuniões, na meia-água de madeira em frente ao prédio dos Trombini (Auto Peças Mourão), cedida por Ivo Mário Trombini, na av Irmãos Pereira, ao lado da Churrascaria Marabá, aprovaram a fundação de uma cooperativa agrícola, conforme seus interesses e necessidades de compras e vendas. Por alguns meses ficou ali.
Fundador e 1° Presidente da Coamo de Campo Mourão
Dia 28 de novembro de 1970, data oficial da fundação da Coamo - Cooperativa Agropecuária Mourãoense Ltda, Fioravente João Ferri e Gelindo Stefanuto foram eleitos, respectivamente: presidente e vice-presidente.
Neste evento se filiaram 79 agricultores e a empresa somou Cr$ 37.540,00 de capital inicial, conforme assembléia geral realizada na antiga sede da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) na rua Brasil, saída para o Barreiro das Frutas.
Neste evento se filiaram 79 agricultores e a empresa somou Cr$ 37.540,00 de capital inicial, conforme assembléia geral realizada na antiga sede da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) na rua Brasil, saída para o Barreiro das Frutas.
Sede atual da Coamo em Campo Mourão
1971 - Uma área foi adquirida perto onde está o prédio da COAMO. Ali se construiu um pequeno escritório, com não mais de 50 m2, onde a expansão começou. Os associados entregavam suas safras na Coamo a qual comercializava pelo maior preço. Pagava e, em 1971, distribuiu as primeiras sobras (lucros) aos associados, fato que acontece até hoje, anualmente.
1972 - Sempre com decisões coletivas – em assembleias – os associados aprovaram a construção do primeiro depósito de cereais da cooperativa.
1974 - Os dois primeiros entrepostos foram definidos e estruturados nas cidades de Mamborê e Engenheiro Beltrão. Neste ano, com o passamento de Fioravante João Ferri, assumiu o vice: Gelindo Stefanuto, até o término do mandato da primeira gestão.
1975 - Janeiro realizou-se a segunda eleição que escolheu José Aroldo Gallassini, presidente até hoje por reeleições consecutivas. O vice foi Getulio Ferrari e depois Sérgio Luis Pancéri (ambos falecidos). Foi neste ano que a Coamo incrementou a Fazenda Experimental, a loja de peças, insumos e o moinho de trigo.
Complexo agroindustrial da Coamo em Campo Mourão
próximo a Usina Mourão
próximo a Usina Mourão
1980 – A partir dos anos 80 a Coamo começou a implantar o Complexo Agroindustrial, com funcionamento de várias indústrias: fiação, produção de óleo, farelo de soja e a de margarina inaugurada em 2000.
Galassini presidente da Coamo de Campo Mourão e dirigentes
2000 - Os entrepostos se espalharam rapidamente em quase todos municípios da região de Campo Mourão e principais centros agrícolas do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Está instalado no Porto Dom Pedro II, em Paranaguá, o terminal de exportações da Coamo, que chegou ao pico de ‘a maior cooperativa do gênero na América do Sul’ graças a união dos cooperados e visão da equipe de diretores.
Está instalado no Porto Dom Pedro II, em Paranaguá, o terminal de exportações da Coamo, que chegou ao pico de ‘a maior cooperativa do gênero na América do Sul’ graças a união dos cooperados e visão da equipe de diretores.
Paranaguá Coamo de Campo Mourão presente
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